Cinebiografia do cronista Rubem Braga será lançada no Centro Cultural Sesi

“O Voo da Borboleta Amarela” é dirigido por Jorge Oliveira 

A cinebiografia do escritor e cronista Rubem Braga, “O Voo da Borboleta Amarela”, tem pré-estreia marcada para esta quinta-feira (07) e sexta-feira (08), em Vitória. A sessão privada está marcada para às 19h30, no Centro Cultural do Sesi, em Jardim da Penha.  

A entrada é franca e os ingressos podem ser retirados na bilheteria do Teatro do Sesi, que fica na Rua Tupinambás, 240, em Jardim da Penha, Vitória. 

O longa-metragem é dirigido por Jorge Oliveira, com codireção de Pedro Zoca e produção de Ana Maria Rocha. Ele já está inserido na programação de vários festivais de cinema na Europa, nas américas e no Brasil. Mas, antes de ser visto nesses principais eventos internacionais e nacionais, será exibido em solo capixaba.  

O documentário foi filmado numa fazenda em Muqui, no Espírito Santo, no Rio de Janeiro e na cidade de Braga, em Portugal. A sua realização acontece graças à participação do Sesi ES, que, mais uma vez, se junta à JCV para trazer às telas mais uma obra do mesmo diretor dos premiadíssimos filmes “Olhar de Nise” e “Perdão, Mister Fiel”.  

Segundo Oliveira, “O Voo da Borboleta Amarela” demorou cinco anos para ser produzido, além de mais dois de pesquisa para a realização do argumento e roteiro. Durante esse tempo, o diretor debruçou-se sobre as dezenas de livros de Rubem Braga, considerado o mais importante cronista brasileiro, autor de mais de 15 mil crônicas. O resultado desse trabalho é um espetacular longa-metragem, com quase 80 minutos de duração, que conta a história de vida do escritor numa cronologia inversa, desde a sua morte, em 19 de dezembro de 1990, até a primeira crônica que escreveu aos 13 anos de idade ainda nos bancos escolares em Cachoeiro de Itapemirim. 

Contar a vida desse cronista, escritor, poeta, suas aventuras amorosas e sua influência na política brasileira foi um desafio para o diretor e roteirista que contou com a participação de três atores para interpretar o personagem no longo período abordado no filme. O filme tem a participação especial do ex-embaixador e ator Lauro Moreira, que interpreta Rubem Braga na maturidade, com quem tinha vários pontos em comum por ter sido próximo dele no Rio de Janeiro onde, em 1950, levou ao teatro a crônica “Ai de Ti Copacabana”.  

Roberto de Martin, ator que já participou de outros filmes de Jorge Oliveira, interpreta Rubem dos 50 aos 30 nos períodos mais férteis da produção literária do cronista que viveu gloriosos momentos profissionais como correspondente em Paris e como jornalista na cobertura da Segunda Guerra Mundial. O Rubem adolescente, que vive suas memórias de menino capixaba, é interpretado pelo jovem ator David Landeiro, nascido na mesma Cachoeiro do Itapemirim, terra onde nasceu o cronista. 

Toda a realização e produção do filme teve a coordenação da jornalista Ana Maria Rocha – que também montou o filme com o editor Adelson Barreto, em um trabalho hercúleo à distância, entre o Brasil e Portugal. “Foi uma experiência muito inovadora e interessante”, afirma a jornalista. “Estou acostumada a trabalhar na ilha de edição ao lado do editor. Tivemos que ter muita disciplina por causa das diferenças de fusos horários. Era muito material audiovisual transitando pra lá e pra cá, mas foi um grande aprendizado”. 

“O Voo da Borboleta Amarela”, título do filme, foi inspirado na crônica “A Borboleta Amarela”, um texto primoroso e poético sobre o simples voo de uma borboleta no centro do Rio de Janeiro.  

Uma característica muito marcante do filme é que todas as falas dos atores são textos do próprio Rubem Braga. O diretor explica que fez esta opção porque lhe pareceu óbvio que, em se tratando de um escritor, nada seria mais preciso para falar da sua vida do que ele próprio. “Obviamente isto me deu enorme trabalho na pesquisa e na escolha dos textos que fossem mais representativos. Eu escolhi mostrar o Rubem narrando a si próprio pelas suas crônicas.  Como pessoa simples, o amigo, as preferências e seu estilo de vida; o cronista possibilitando que o espectador entre no universo da escrita do Rubem. Como roteirista tive o cuidado de escolher as crônicas e costura-las com os meus textos que são interpretados pelo ator brasiliense Similião Aurélio”. 

Apesar de suas vivências cosmopolitas em grandes cidades do mundo, de cargos representativos que exerceu como Embaixador em Marrocos e Cônsul no Chile, Rubem Braga nunca deixou de ser do interior, como ressalta no filme o crítico literário capixaba Francisco Aurélio Ribeiro.   

Rubem foi um homem ligado à natureza e manteve-se fiel às suas origens, pois tinha receio que lhe escapasse a sabedoria dos homens simples da roça. Esteve sempre ligado às raízes da sua pequena Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo. E para cultivar suas raízes mantinha um apartamento numa cobertura em Ipanema com um vasto pomar, criado por Burle Max, e assim se definia com singeleza:  

‘Sou um homem do interior, tenho uma certa emoção do interior, às vezes penso que eu merecia ser goiano’. 

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Sesi Jardim da Penha sedia a etapa regional da “F1 in Schools”

Carros projetados para a F1 in Schools de 2020

Atenção amantes do automobilismo: vem aí o campeonato “F1 in Schools”! A competição acontece nos próximos dias 28 e 29 de abril, das 08h às 17h, no Ginásio do Sesi Jardim da Penha, em Vitória. O vencedor vai representar o Espírito Santo na etapa nacional do torneio, onde lutará por uma vaga no mundial.

Ao todo, oito equipes participam do “F1 in Schools”, sendo elas das unidades Sesi de Araçás e Cobilândia, em Vila Velha; Campo Grande e Porto Santana, em Cariacica; Civit, na Serra; Jardim da Penha e Maruípe, em Vitória; e Linhares.

Massa, né?

Mas se você não sabe do que se trata o torneio, vem com a gente entender.

O “F1 in Schools” é uma competição internacional onde os participantes reproduzem os desafios profissionais de uma corrida de carros, desde a criação da escuderia até a competição na pista em miniatura.

Ou seja, neste torneio não apenas os carros projetados para as provas são avaliados, mas a escuderia como um todo, que é trabalhada como uma microempresa.

Ou seja, os participantes também precisam criar a própria marca, o nome, o logotipo, as cores, a identidade visual da equipe, criar planos de negócios e de marketing, patrocínio e estratégias em mídias sociais. Uma verdadeira aula de empreendedorismo da teoria à prática.

Dessa forma, os participantes ficam por dentro do que rola no mercado de trabalho em áreas como administração, design, marketing e engenharia, tendo a oportunidade de desenvolver, desde cedo, habilidades necessárias para o futuro profissional, como as socioemocionais, o trabalho em equipe e interpessoal.

Os carros

Carro da equipe Gear One, que competiu na F1 em 2020

Seguindo especificações estabelecidas nas regras internacionais da competição, os alunos projetam os carros em ferramentas de desenho 3D. O diferencial de cada carro, que garantirá velocidade e estabilidade na arrancada, está no design. Por isso, atenção a detalhes de aerodinâmica e boa escolha de materiais são cruciais.

Durante o confronto, eles são testados em uma pista reta de 20 metros, impulsionados por um cilindro de CO₂. As miniaturas devem suportar as forças da aceleração na partida, travessia do percurso e desaceleração física após cruzarem a linha de chegada.

Classificação

Mas não é só velocidade que conta: a avaliação, premiação e classificação para a etapa nacional e mundial se baseiam no resultado de um conjunto de ações incluindo elaboração do plano de negócios, marketing e mídias sociais, apresentação, além do envolvimento em uma ação social.

Mais sobre o F1

Realizado desde 2020, o “F1 in Schools” estimula o empreendedorismo, por meio do uso da metodologia STEAM, em alunos de 12 a 19 anos, matriculados em escolas  do Sesi ES. O campeonato, que faz parte de um projeto internacional realizado pela própria Fórmula 1, reproduz desafios profissionais envolvidos em uma corrida de carros do início ao fim, desde a criação da escuderia até o enfrentamento nas pistas. As equipes vencedoras estarão classificadas para a etapa nacional, que será organizada pelo Departamento Nacional do Sesi. Serão selecionadas duas equipes para participarem na Etapa Nacional.

Confira as equipes e unidades que irão participar

  • Sesi Araçás – CPX Racing Team
  • Sesi Campo Grande – Speed UP
  • Sesi Cobilândia – The Light Racing
  • Sesi Civit – Gear One
  • Sesi Jardim da Penha – Pocadores
  • Sesi Linhares – Hyoku
  • Sesi Maruípe – Makaira
  • Sesi Porto – Alfa PS

 

* Por Fiorella Gomes

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Escuderia do Sesi de Jardim da Penha vai representar o estado no torneio mundial da F1 in Schools

Equipe Pocadores do Sesi de Jardim da Penha – Vitória

Vai ter Espírito Santo no mundial do F1 in Schools, sim!

A equipe Pocadores Racing Team, do Sesi de Jardim da Penha, em Vitória, conquistou uma vaga para o mundial do torneio que acontece na Austrália, em 2022. O passaporte dos nossos alunos foi carimbado após ocuparem o 3º lugar no pódio do Torneio Sesi F1 in Schools, uma das categorias do Festival Sesi de Robótica. A premiação aconteceu no último domingo (27).

O F1 in Schools é um evento que tem como objetivo estimular o empreendedorismo jovem, a partir da criação de microempresas, a utilização de recursos tecnológicos e o desenvolvimento de marca, nome, logotipo, cores, identidade visual da equipe, além de criar planos de negócios e de marketing, patrocínio e estratégias em mídias sociais. Sua proposta é promover uma liga que simule os desafios profissionais de uma corrida de carros, desde a criação da escuderia até a competição na pista. O detalhe fica por conta do tamanho dos modelos, que são reduzidos.

Outras duas equipes do Sesi ES representaram os capixabas no Torneio Sesi F1 in Schools. Foram elas Gear One, do Centro Integrado Sesi/Senai Civit, de Serra; e Makaira, do Sesi Maruípe, em Vitória.

Mundial 2021

Em junho deste ano, a equipe formada por seis estudantes, com idades entre 13 e 17 anos, participou do evento mundial, que ocorreu de forma virtual e foi transmitido pelo Youtube. A participação no evento inglês foi conquistada após o grupo capixaba ficar com a segunda colocação geral no F1 In School, competição nacional automobilística oficializada pela própria Fórmula 1, realizada em março do ano passado, no Pavilhão da Bienal, em São Paulo.

“Conseguimos uma vaga para disputar o mundial como a equipe colaborativa brasileira, ou seja, juntamos três integrantes da nossa equipe com mais três de uma equipe grega e temos a missão de montar uma nova equipe do zero com eles, criando um nome, logo, identidade, etc”, explicou Bruno de Castro, professor de Robótica do Sesi Jardim da Penha e responsável pelo grupo.

First Lego League – FLL

Os capixabas também fizeram bonito no Torneio SESI FIRST LEGO League – Challenge (FLL), que também compõe o Festival Sesi de Robótica. A equipe The Kings, do Sesi Linhares, conquistou o 4º lugar na categoria Projeto de Inovação.

Esse torneio desafia jovens a repensarem espaços para exercícios, competições e brincadeiras com foco na realidade atual e de olho no futuro. Para isso, eles aplicam conceitos de STEM (sigla em inglês para Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática) na criação de projetos de inovação. Dessa forma, constroem e programam robôs e colocam eles para completar missões em que o objetivo final é se divertir.

O Estado também foi representado pelas equipes The Walking Lego, do Sesi Jardim da Penha; Lego Side e Legos Vorazes do Sesi Maruípe, ambas unidades localizadas em Vitória.

* Por Fiorella Gomes
Com informações da AcerlorMittal e CNI

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Sesi inicia turma da EJA em Jardim da Penha com mais de 70 alunos

Setenta e quatro pessoas deram o primeiro passo para mudar de vida nesta segunda-feira (17) com o apoio do Sesi de Jardim da Penha, em Vitória. É que elas vão poder concluir o Ensino Médio e ainda se qualificar para o mercado de trabalho em até 18 meses, com a Educação de Jovens e Adultos (EJA) da instituição, que é na modalidade de Ensino a Distância (EaD).

Poder concluir o ensino básico e buscar uma nova profissão é o sonho de Wesley Alicio Mesquita dos Santos, 31 anos. Hoje trabalhando como operador de máquinas, o sonho dele é ser paisagista.

“Terminar o Ensino Médio é o básico para um cidadão ter o que almeja. Para o meu futuro, o plano é ser empreendedor. Terminando o Ensino Médio vou querer fazer a prova do Enem e tentar a faculdade de Engenharia Civil. Mas quero muito seguir no caminho do paisagismo. Já aprendi muitas coisas na empresa em que trabalho e se Deus quiser irei seguir esse caminho”, revelou.

Já a Graziele Barbosa dos Santos, 30 anos, pretende seguir por duas áreas: a enfermagem e a assistência social. Para ela, concluir o Ensino Médio é uma forma de se sentir realizada pessoalmente e também de inspirar os filhos.

“Eu escolhi fazer a EJA porque eu precisava me sentir realizada, era algo que faltava dentro de mim. Essa será uma etapa fundamental dentro da minha casa, porque quando eu falo com meus filhos ‘vocês precisam estudar’, eles rebatem ‘mas você nem concluiu os seus estudos’”, contou.

Para os dois, que trabalham ou cuidam da casa e da família, a modalidade de Ensino a Distância é essencial para que concluam essa etapa. Isso porque o EaD possui uma proposta flexível que permite ao aluno atrelar o estudo a sua rotina já que poderá acessar os conteúdos via internet em qualquer lugar e horário.

Retomada

O Sesi ES retoma a oferta da EJA, depois de cinco anos, para alunos a partir dos 18 anos. Nesta turma específica de Jardim da Penha, além da oportunidade de concluir o Ensino Médio, o aluno também terá a oportunidade de realizar um curso de qualificação profissional gratuito de Eletricista Instalador Residencial e Predial pelo Senai ES.

“Tanto no Sesi quanto no Senai, nós deixamos há muito tempo de oferecer cursos, matrículas e disciplinas para oferecer oportunidade de emprego presente. A nossa proposta está voltada para inserir o aluno adulto no mercado de trabalho”, explica o superintendente do Sesi ES e diretor regional do Senai ES, Mateus de Freitas.

Freitas ressalta que, apesar de se ouvir falar muito em crise econômica no país devido à pandemia de Covid-19, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontam que as indústrias do Espírito Santo abriram mais de 5 mil vagas de emprego no estado.

“Nós temos um desafio muito grande da qualificação profissional das pessoas que estão procurando versus a oportunidades de emprego presentes. Quando a gente oferece uma EJA, que tem alguns diferenciais, vem para suprir esse gap”, explica.

A EJA é totalmente gratuita e possibilita aos alunos concluírem o Ensino Médio em até 18 meses. O curso conta com encontros presenciais realizados uma vez por semana na unidade – esses alunos serão divididos em turmas menores para cumprir o distanciamento social necessário para o combate à Covid-19; e nos quatro dias da semana em que o aluno não estará no Sesi, ele pode acessar a plataforma de estudos de onde quiser e no melhor horário.

O curso possui uma matriz curricular voltada para as necessidades do mundo do trabalho e uma infraestrutura completa para realização das aulas. “A proposta da EJA é melhorar a escolaridade dos alunos e, consequentemente, aumentar a quantidade de mão de obra no mercado”, explica o gerente de Educação Básica do Sesi ES, Samuel Saibert.

Saberes

A Educação de Jovens e Adultos (EJA) do Sesi ES conta com uma metodologia exclusiva: o reconhecimento de saberes. Por meio dela, os professores identificam, validam e certificam as competências e habilidades adquiridas pelas experiências de vida e trabalho do estudante adulto.

* Por Fiorella Gomes

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Equipes do Sesi ES vão disputar a etapa nacional do Torneio de Robótica FLL

O Sesi ES será representado por quatro equipes na etapa nacional do Torneio de Robótica FIRST® LEGO® League (FLL) que está marcada para acontecer no mês de junho. Na última quarta-feira (05), três times de unidades de Vitória e um da unidade de Linhares foram classificadas para a competição, durante a etapa regional.

Devido a pandemia de covid-19, o evento foi realizado virtualmente por meio da plataforma FIRST Remote Event Hub (REH), com transmissão pelo Youtube do Sesi ES, e contou com a participação de 22 equipes do Sesi ES. As categorias avaliadas, sendo elas: Projeto de Inovação, Core Values, Design do Robô, Desafio do Robô e, a novidade dessa temporada, o Prêmio do Técnico. Os prêmios principais, que garantem vaga na etapa nacional, são os chamados Champion’s Award.

E os vencedores foram: primeiro lugar, The Walking Lego, do Sesi de Jardim da Penha, em Vitória; segundo e o terceiro lugar Lego Vorazes e Lego Side, ambas do Sesi Maruípe, também na Capital. Além disso, a equipe The Kings, do Sesi Linhares também foi classificada. 

A FLL é uma competição internacional em que os alunos são inspirados a pensarem como cientistas e engenheiros, usando e abusando da criatividade, a fim de desenvolverem soluções inovadoras para problemas reais. Elas projetam, constroem e programam robôs autônomos, tudo com a tecnologia da LEGO® Mindstorms. O objetivo central da competição é despertar o interesse de crianças e jovens pelas áreas de Ciências, Matemática e Tecnologia.

“Ele é um programa muito conectado com o universo das nossas empresas industriais. E aqui no Estado do Espírito Santo, nós fazemos isso desde o ensino fundamental. É importante dizer que a FLL não tem um programa que simplesmente leva os alunos a desenvolverem robôs. Ele estimula a criatividade, que é muito orientado a soluções de problemas, que cria entre as equipes muito respeito, para que cada vez mais elas consigam a se orientar a resolver problemas da nossa sociedade. A vantagem é fazer que nossos estudantes estejam cada vez mais próximos das indústrias e conectados ao mundo do trabalho”, pontuou o diretor-geral da Findes, Roberto Campos de Lima.

O Sesi ES participa do Torneio FLL desde 2013 e durante esse período conquistou premiações nacionais e participação e classificações em competições mundiais. O superintendente do Sesi ES, Mateus de Freitas, lembra que três das equipes ganhadoras da categoria Champion’s Award possuem uma trajetória de sucesso no torneio. A Lego Side e a Legos Vorazes já foram classificadas para a etapa mundial da FLL, enquanto a equipe The Walking Lego já competiu na Austrália.

Freitas também lembrou que tem uma história especial com a Robótica. “Participar junto com os alunos dessa temporada da FLL tem um significado muito importante para mim. Há exatos 20 anos, eu estava na posição deles, competindo em um torneio de robótica. Um momento que eu tenho certeza que fez toda a diferença na minha carreira profissional. Um momento de desenvolver a criatividade, de aprender sozinho, de trabalho em equipe. Habilidades que farão a diferença no futuro profissional dessas crianças e adolescentes, eu adquiri participando desse torneio e cheguei onde estou hoje”, relembrou o superintendente.

Veja como foi a etapa regional: 

Temporada

Na temporada 2020-2021 da FIRST® LEGO® League (FLL)  o tema é RePLAY – esportes e brincadeiras que movimentam o corpo e evitam o sedentarismo. O intuito é incentivar a prática de atividades físicas para garantir uma qualidade de vida melhor, evitar o sedentarismo e promover a saúde.

Deste modo, os participantes precisaram pensar em formas inovadoras de motivar e tornar as pessoas mais ativas. Este é o primeiro critério de avaliação: Projeto de Inovação.

É no Desafio do Robô que vemos a magia dos projetos. As equipes colocam em prática o que foi idealizado e o robô realiza 14 missões específicas, tais como: capturar, transportar, ativar ou entregar objetos em um tapete oficial da competição. Cada time tem direito a três rounds para completar o máximo de tarefas possíveis durante 2 minutos e 30 segundos.

Para avaliar o Design do Robô, os juízes levam em consideração sensores de movimento, cor, controladores e motores, além da programação e estratégia utilizadas. A capacidade da equipe em demonstrar o que foi feito e como foi feito, bem como explicar a evolução do trabalho até o projeto final também são fatores avaliados pelos juízes.

Por fim, são verificados os Core Values. Esta categoria visa manter a competição amigável, com ganho mútuo. Deste modo, o trabalho em equipe, com inclusão, diversão e inovação são considerados.

Confira os premiados em cada categoria: 

Champion’s Awards:

  1. The Walking Lego
  2. Legos Vorazes
  3. Lego Side

Desempenho do Robô:

  1. The Walking Lego
  2. Lego Side

Core Values:

  1. Tecnolandia
  2. Imagine Lego

Design do Robô:

  1. Legotrix
  2. Troia

Projeto de Inovação: 

  1. The Kings
  2. Sirius

Prêmio Técnico Destaque:

Leonardo Callegario (Tronics Plus +)

Classificados para a etapa nacional: The Walking Lego, Legos Vorazes, Lego Side, The Kings

Suplentes para a etapa nacional: Legotrix, Tecnolandia, Sirius e Troia

* Por Fiorella Gomes 

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Sesi ES oferece 80 vagas da Educação de Jovens e Adultos à distância (EJA EaD)

Para quem está interessado em voltar a estudar, o Sesi ES está ofertando vagas da Educação de Jovens e Adultos (EJA), no modelo Ensino à Distância (EaD) e aulas totalmente gratuitas. Ao todo são 80 vagas abertas para todos os públicos. O curso será ministrado na unidade de Jardim da Penha, em Vitória. Acesse sesies.com.br/eja e preencha o cadastro de interesse até o dia 23 de abril.

A EJA no modelo à distância foi pensada especialmente para o aluno adulto concluir o nível médio de forma rápida e eficaz, com até 18 meses de duração. Além disso, conta com uma metodologia exclusiva: o reconhecimento de saberes. Por meio dela, o Sesi identifica, valida e certifica as competências e habilidades adquiridas pelas experiências de vida e trabalho do estudante adulto.

Uma proposta flexível que permite ao aluno atrelar o estudo a sua rotina já que poderá acessar os conteúdos via internet em qualquer lugar e horário. Uma alternativa de aprendizado que atende as exigências da atualidade, em um mundo cada vez mais conectado.

Essa é uma oportunidade de desenvolver habilidades, elevar o nível de escolaridade e se qualificar para o mercado pós-pandemia. Isso porque os alunos da EJA EaD terão como bônus um curso de qualificação profissional, que será oferecida em parceria com o Senai ES de forma totalmente gratuita.

Como será o curso

As aulas acontecerão de forma on-line, durante quatro dias na semana. Para participar das aulas na modalidade EaD, o aluno deverá dispor de computador ou notebook com acesso à internet banda larga, navegador de internet instalado, webcam e microfone, pois os conteúdos são apresentados em uma plataforma digital, denominada ambiente virtual de aprendizagem (AVA).

Nela serão disponibilizadas materiais multimídias, como vídeos, animações, simulações e textos, elaborados exclusivamente para o desenvolvimento do curso.

No curso, também estão previstas atividades, aulas e avaliações presenciais. No período inicial do curso, denominado “Diagnóstico inicial – reconhecimento de saberes” a presença dos alunos é obrigatória. No período que representa a 20% da carga horária total do curso. Neste momento, os encontros presenciais passam a realizados uma vez por semana (conforme calendário do curso).

Inscrições

O candidato deverá preencher o cadastro de interesse no site sesies.com.br/eja, dentro do período de 05 a 23 de abril, preenchendo todos os campos solicitados.

O cadastro de interesse não é válido como matrícula. A convocação dos alunos será de 19 a 30 de abril para efetivação da matrícula.

Quem pode se inscrever

Os interessados no Ensino Médio da Educação de Jovens e Adultos à distância devem ter idade mínima de 18 anos completos até a data da matrícula.

Além disso, precisa comprovar escolaridade anterior, Ensino Fundamental completo. O Sesi aceita como comprovante documentos como declaração de escolaridade ou histórico escolar emitidos pela última escola frequentada, o Certificado do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (ENCCEJA) ou ainda a Certificação Parcial do Ensino Médio (Escola Regular ou Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos – ENCCEJA).

Mais informações podem ser adquiridas pelos telefones 0800 102 0880 e 3334-7300, de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h (exceto feriados nacionais e locais).

* Por Fiorella Gomes

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COMUNICADO SESI ES: aulas e demais atividades suspensas a partir dessa terça-feira, 17 de março

A saúde e a segurança dos alunos, pais e colaboradores é prioridade do Sesi ES. Por isso, a instituição resolveu suspender aulas, atividades esportivas e culturais em suas unidades de terça-feira (17) e até a sexta-feira (20). Além disso, a partir da próxima segunda-feira (23), o Sesi irá antecipar o recesso escolar inicialmente previsto para o mês de julho. A medida valerá até o dia 05 de abril.

A decisão da Superintendência do Sesi ES foi tomada como forma de prevenir a disseminação do novo Coronavírus (Covid-19). Neste momento, a instituição adota uma série de medidas preventivas visando a integridade de sua equipe e alunos, seguindo orientações divulgadas pelo Governo Estadual e demais órgãos de saúde.

Ressaltamos que, nesse movimento de transição para uma nova realidade, o Sesi manterá uma equipe por dois dias, 17 e 18 de março, em caráter excepcional, para receber os alunos seguindo rigorosamente os horários das aulas. Nesses dias, eles irão realizar atividades extracurriculares. Essa ação visa ajudar aos pais a adaptarem suas rotinas para receber o seus filhos em casa.

A exceção fica por conta da unidade Sesi Aracruz, que não terá transição e estará fechado a partir desta terça-feira (17), devido ao decreto municipal de fechamento das escolas da rede pública e privada do município.

Clique ao lado e fique por dentro de todas as ações do Sesi para prevenir e combater a transmissão do novo coronavírus!
Saiba Mais!

O Sesi ES reforça que a suspensão das aulas não trará prejuízos pedagógicos para os alunos e a equipe pedagógica já está planejando a reposição de aulas. Aos pais, alunos e colaboradores é recomendado que evitem contato próximo com pessoas do grupo de risco, como idosos acima de 60 anos e pessoas com doenças crônicas (câncer, hipertensão, doença respiratória tipo asma, enfisema ou fibrose pulmonar, diabetes e outras doenças com imunossupressão).

Reiteramos a orientação do Ministério da Saúde para que fiquem atentos a sintomas como tosse, coriza, cansaço, falta de ar, dores no corpo associados à febre (a partir de 37,8ºC). Na dúvida, deve-se procurar orientação médica.

A Superintendência do Sesi ES e sua assessoria estão monitorando todas as informações, portarias e pronunciamentos divulgados pelos Governos Federal e Estadual e demais órgãos de saúde, e manteremos os alunos informados sobre qualquer mudança por meio dos canais oficiais do Sesi.

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Sesi ES representará o estado em competição internacional de Robótica

Vocês mandaram energias positivas e eles conseguiram: as equipes Legos Vorazes (Sesi Maruípe) e Pocadores (Sesi Jardim da Penha) mandaram super bem e conquistaram o pódio no Festival SESI de Robótica. A competição aconteceu neste fim de semana, no Pavilhão da Bienal, localizado no Parque do Ibirapuera, em São Paulo.

Os Legos Vorazes conquistaram o terceiro lugar na categoria Design Mecânico. Com o bom desempenho, agora a equipe disputa o Open Brazil, etapa internacional da FIRST LEGO League.

Eles competiram com cerca de 100 equipes de todo o Brasil e conquistaram a oportunidade de competir com estudantes de diversos países.

Nossos campeões são Ana Julia Sutil Nascimento, João Pedro Camargo Batista, Luísa Coutinho Pimentel dos Santos e Sara Cunha Agostinho Silveira, que tem entre 14 e 16 anos. Junto com eles, os técnicos Thiago Ferreira da Silva e Sheiline Cândida Santos.

A equipe The Kings, de Linhares, também representou bravamente o Espírito Santo na competição, alcançando bons resultados nas provas.  Anthony Andre Soares de Santana, Arthur Petronetto Loureiro, Giulia Catarina Zuqui Bolsoni, Izabela Dondoni Fávero, Larissa de Oliveira Natale e Matheus Santos Barcelos, que tem entre 14 e 16 anos, e os técnicos Cezar Francisco Bolonini e Rose Silva de Mello Pinheiro, deram um show de robótica.

Isso mostra, mais uma vez, a qualidade de ensino e a dedicação de instrutores, professores e alunos na construção de uma educação que prepara para o mercado de trabalho e para a vida.

Primeira vez

Estreantes do F1 In Schools, a escuderia Pocadores, criada pelos alunos do Sesi Jardim da Penha conquistou o segundo lugar da etapa nacional da competição.

A equipe é formada por Daniel Realli Loureiro, Esther Rocha Fernandes, Gustavo Leonel Rodrigues, Marcelo Alves de Castro Filho, Pietro Pazini de Oliveira e Rebeca Gallo, com idades entre 15 e 17 anos. Os técnicos são o Bruno Silveira de Castro e Leandro Zanetti.

Neste ano, o Sesi Espírito Santo realizou a seletiva regional na modalidade pela primeira vez, arrancando elogios do representante oficial da competição no Brasil, Waldemar Battaglia

“Ficamos muito surpresos com os resultados, porque os alunos tiveram pouco tempo para desenvolver os seus projetos. Eles começaram em outubro, com as férias de janeiro interrompendo. Mas várias equipes se desdobraram, construíram seu carro, entenderam o que o projeto pede e fizeram projetos sociais maravilhosos”, avaliou.

A equipe Gear One, do Sesi Civit, também demonstrou muita garra e muita raça na pista. A equipe é formada por Bruno Cézar Ferreira, Miranda, Danielle Teixeira da Cruz, Igor Moreira de Matos, Jaysa Reis Saturnino e Matheus Mesquita Gomes Moura, de 17 a 18 anos. Os técnicos são Carlos Raphael de Magalhães Ferreira e Gustavo Alvarenga Neto

Esse é o resultado de um trabalho sério e que coloca os alunos como protagonistas do próprio aprendizado. Estamos cheios de orgulho por esses jovens inovadores incríveis!

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Conheça o Festival

O Festival SESI de Robótica é a etapa nacional das competições FIR LEGO League (FLL), FIRST Tech Challenge (FTC ) e F1 nas Escolas (F1 In Schools). Cada uma dessas competições tinham objetivos e avaliações diferentes. Por exemplo, enquanto os estudantes montam robôs autônomos com peças LEGO na categoria FLL, as equipes de FTC podem utilizar outros materiais e comandar o robô por rádio controle. Já a modalidade F1 in Schools é um programa educacional oficialmente vinculado à F1 e reproduz os desafios da corrida Fórmula 1.

Cidades inteligentes e a sociedade do futuro foram os temas que nortearam as competições desta temporada. Os estudantes mostraram que, com muita criatividade, podem solucionar problemas de engenharia civil, acessibilidade, saúde, infraestrutura, entre outros.

Confira mais fotos

O evento também contou com o Seminário Internacional SESI de Educação, com a presença de especialistas do Brasil e do mundo como Bob Clagett, criador e apresentador de um canal no YouTube sobre a cultura “Faça Você Mesmo”; Débora Garófalo, que criou um projeto de robótica com sucata e foi considerada uma das 10 melhores professoras do mundo; Stella Hiroki, doutora e palestrante em cidades inteligentes; entre outros.

Aberto ao público, o Festival também realizou workshops sobre Ancestralidade e Tecnologias, Programação e Algorítimos, Visualização de Dados, entre outros, e organizou o Espaço ACESSE – Arte Contemporânea e Educação em Sinergia no SESI – com ferramentas e tutoriais para produção de objetos criativos e interativos.

* Por Fiorella Gomes

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5 coisas que você vai ver no Festival SESI de Robótica

Etapa regional da FLL e F1 In Schools aconteceu em fevereiro no Sesi de Jardim da Penha, em Vitória.

Está chegando um dos momentos mais aguardados do ano: o Festival SESI de Robótica, que acontece de 6 a 8 de março. O palco será o Pavilhão da Bienal de São Paulo, localizado no Parque do Ibirapuera. Lá, estarão reunidos 1.500 estudantes de todo o país para disputar as categorias FIRST Lego League (FLL), FIRST Tech Challenge (FTC ) e F1 in Schools (F1).

E, por aqui, estamos super ansiosos. Como já te contamos, quatro equipes do Sesi ES irão participar da competição. The Kings, formada por alunos do Sesi Linhares; e Legos Vorazes, formada por alunos do Sesi Maruípe, localizado em Vitória, buscam vagas para o mundial da FLL, que será disputada nos Estados Unidos. Já o Pocadores, do Sesi de Jardim da Penha, em Vitória; e Gear One, do Sesi Civit, em Serra, competem pela ida à Singapura, onde acontece a etapa internacional da F1 In Schools, durante o Grande Prêmio de Fórmula 1.

O evento é aberto ao público e, a seguir, te contamos o que você irá encontrar por lá caso queira prestigiar nossas meninas e meninos, ou ficar ligadinho nas nossas redes sociais. Vem com a gente!

 

1. Maior competição de robótica do Brasil

Quem passar pelo Pavilhão da Bienal, vai poder assistir a três competições ao mesmo tempo: Torneio SESI de Robótica FIRST LEGO League (FLL), Torneio SESI de Robótica FIRST Tech Challenge (FTC) e o Torneio SESI F1 in Schools.

Cada uma tem objetivos e avaliações diferentes. Por exemplo, enquanto os estudantes montam robôs autônomos com peças LEGO na categoria FLL, as equipes de FTC podem utilizar outros materiais e comandar o robô por rádio controle. Já a modalidade F1 in Schools é um programa educacional oficialmente vinculado à F1 e reproduz os desafios da corrida Fórmula 1.

Para você entender as regras, a Agência CNI de Notícias fez uma lista com as diferenças de cada categoria. Acesse e confira!

2. Soluções de crianças para problemas de adultos

Cidades inteligentes e a sociedade do futuro são os temas que norteiam as competições desta temporada. Os estudantes mostram que, com muita criatividade, podem solucionar problemas de engenharia civil, acessibilidade, saúde, infraestrutura, entre outros.

Entre as equipes classificadas na categoria FIRST LEGO League (FLL), por exemplo, existem sistemas detectores de enchentes e alagamentos; aplicativos que auxiliam pessoas com deficiência visual a fazer compras; soluções para rachaduras, corrosões e infiltrações em edifícios e muito mais.

3. Demonstração da nova categoria FIRST Robotics Competition

Pela primeira vez, o Festival SESI de Robótica apresenta a nova categoria: FIRST Robotics Competition (FRC). A modalidade combina a emoção do esporte com os rigores da ciência e da tecnologia.

No Festival SESI de Robótica vai ter demonstração da categoria FRC

As equipes de estudantes são desafiadas a arrecadar recursos, desenvolver uma marca e criar e programar robôs de tamanho industrial para um jogo de campo difícil. É o mais próximo da engenharia do mundo real que um estudante pode chegar.

 

Cidades inteligentes e a sociedade do futuro são os temas que norteiam as competições desta temporada.

 

4. Seminário Internacional SESI de Educação

No dia 6 de março, será realizado o Seminário Internacional SESI de Educação, também na Bienal de São Paulo. Vão participar especialistas do Brasil e do mundo como Bob Clagett, criador e apresentador de um canal no YouTube sobre a cultura “Faça Você Mesmo”; Débora Garófalo, que criou um projeto de robótica com sucada e foi considerada uma das 10 melhores professoras do mundo; Stella Hiroki, doutora e palestrante em cidades inteligentes; entre outros.

A experiência de fazer, os ensinamentos da cidade e a arte de inspirar pessoas são alguns dos assuntos que serão abordados. Para participar, é preciso fazer inscrição no site. O seminário também será transmitido ao vivo no site oficial do Festival.

5. Workshops e atividades sobre educação e robótica

Durante o evento, o público também terá acesso a workshops sobre Ancestralidade e Tecnologias, Programação e Algorítimos, Visualização de Dados, entre outros. Além disso, o Espaço ACESSE – Arte Contemporânea e Educação em Sinergia no SESI – vai disponibilizar ferramentas e tutoriais para produção de objetos criativos e interativos. O visitante poderá criar projetos autorais ou selecionar dentro de opções como máquina de desenhar, quebra-cabeça infinito, labirinto gude, óculos de realidade virtual, e muito mais.

*Por Fiorella Gomes
Com informações da Agência CNI de Notícias 

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F1: alunos do Sesi ES dão show de empreendedorismo e podem disputar torneio internacional

Equipes de Jardim da Penha (Vitória) e Civit (Serra) foram classificadas para a etapa nacional do F1 In Schools, projeto educacional que incentiva o empreendedorismo

Tem time capixaba disputando vaga no torneio internacional F1 In Schools, projeto educacional que incentiva o empreendedorismo em crianças e adolescentes de 9 a 19 anos por meio do uso da metodologia STEAM. As equipes Pocadores, do Sesi Jardim da Penha, e Gear One, do Sesi Civit, realizam nas próximas semanas os detalhes final para a etapa nacional da competição, que acontece de 6 a 8 de março, em São Paulo.

O F1 in Schools desafia estudantes a criarem empresas para competir em uma pista de corrida em miniatura. O campeonato, que faz parte de um projeto internacional realizado pela própria Fórmula 1, reproduz desafios profissionais envolvidos em uma corrida de carros do início ao fim, desde a criação da escuderia até o enfrentamento nas pistas.

Ou seja, neste torneio não é só a velocidade que conta: é necessário utilizar diversos recursos tecnológicos para projetar, modelar e testar um protótipo de um carro de F1. Além disso, eles precisam pensar em marketing, patrocínio, plano de negócios, estratégias em mídias sociais e desenvolverem um projeto social, que pode ser usado como critério de desempate no resultado final.

Essa foi a primeira vez que foi realizada uma seletiva para a competição no estado, que aconteceu no último fim de semana no Sesi da Jardim da Penha e teve dez escuderias inscritas.

“Ficamos muito surpresos com os resultados, porque os alunos tiveram pouco tempo para desenvolver os seus projetos. Eles começaram em outubro, com as férias de janeiro interrompendo. Mas várias equipes se desdobraram, construíram seu carro, entenderam o que o projeto pede e fizeram projetos sociais maravilhosos”, avaliou Waldemar Battaglia, representante oficial no Brasil do F1 In Schools.

Classificadas

A campeã da etapa regional, Pocadores, ganhou a maioria das categorias avaliadas, sendo elas engenharia, portfólios, apresentação verbal, identidade da equipe e marketing. A escuderia criada para a competição é formada pelos alunos Pietro Pazini Passos de Oliveira, 14 anos; Esther Rocha Fernandes, 15 anos; Rebeca Vassoler Gallo, 15 anos; Gustavo Leonel Costa Rodrigues, 16 anos; Marcelo Alves de Castro Filho, 16 anos; e Daniel Realli Gaspar Loureiro, 16 anos.

Já a vice-campeã, Gear One, teve o carro mais rápido da competição e faturou o primeiro lugar na categoria melhor mídia social. Ela é formada pelos alunos Bruno Cezar Ferreira Miranda, 16 anos; Jaysa Reis Saturnino, 16 anos; Igor Moreira de Matos, 16 anos; Matheus Mesquita Gomes Moura, 16 anos; e Danielle Teixeira da Cruz, 17 anos.

Dentro das equipes, que deve ser formadas por três a seis pessoas, cada integrante assume uma função assim como em uma empresa. Entre elas estão liderança, diretor de marketing, direto de recursos, engenheiro, design gráfico e designer 3D, por exemplo.

A etapa internacional do F1 In Schools está prevista para acontecer no dia 20 de setembro, em Marina Bay, durante do GP de Singapura.

Conheça o F1 In Schools

Criar uma empresa que funciona como escuderia e promover um amplo plano de ação, que inclui escolha de nome, elaboração de marca, promoção de marketing, captação de patrocínio, gestão financeira, ações sociais, divulgação da equipe em mídias sociais e montagem de um carro miniatura de Fórmula 1. Essas são as principais missões das equipes que disputaram o torneio F1 In Schools, que aconteceu nos dias 14 e 15 de fevereiro no Sesi de Jardim da Penha.

Os requisitos exigidos para participar do torneio preparam os alunos competidores para o mercado de trabalho, trabalhando habilidades socioemocionais, o trabalho em equipe e interpessoal. Além disso, os integrantes das equipes têm contato com experiências específicas de áreas como administração, design, marketing e engenharia.

Como funciona

Os estudantes, unidos em times de três a seis pessoas, se dividem entre as funções de gerenciamento, engenharia e design que darão suporte para à escuderia, que funciona como uma pequena empresa.

A equipe prepara o plano de negócios e corre atrás de patrocínio para cobrir custos da competição como confecção de uniformes, alimentação e transporte.

Como contrapartida, a logo do patrocinador aparece estampada no carro, no estande e nos uniformes, como em uma escuderia de verdade!

Seguindo especificações estabelecidas nas regras internacionais da competição, os alunos projetam os carros em ferramentas de desenho 3D.

O diferencial de cada carro, que garantirá velocidade e estabilidade na arrancada, está no design. Por isso, atenção a detalhes de aerodinâmica e boa escolha de materiais são cruciais.

Velocidade e adrenalina marcam a última etapa desta competição. Os carros são testados em uma pista reta de 20 metros, impulsionados por um cilindro de CO₂. As miniaturas devem suportar as forças da aceleração na partida, travessia do percurso e desaceleração física após cruzarem a linha de chegada.

Mas não é só velocidade que conta: a avaliação, premiação e classificação para a etapa mundial se baseiam no resultado de um conjunto de ações incluindo elaboração do plano de negócios, marketing e mídias sociais, apresentação, além do envolvimento em uma ação social.

*Por Fiorella Gomes

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