Na manhã desta terça-feira (27), representantes de diversas empresas e instituições capixabas se reuniram no plenário do Edifício Findes para elaboração de um Plano de Trabalho e cronograma para o primeiro ano da Aliança Saúde Competitividade no ES. Durante o evento, realizado em formato de workshop, foram levantados os principais desafios e oportunidades da área de Saúde e Segurança do Trabalho e as ações para solucionar as questões.

O projeto é um acordo entre diferentes agentes para a promoção da saúde com o objetivo de manter a discussão em pauta permanentemente no setor industrial, contando com a participação das empresas, instituições de ensino, conselhos e o governo.

Os profissionais que participaram do encontro conheceram o funcionamento do projeto em Santa Catarina, onde ele foi originado, em um bate papo com Franciela Santin, especialista em saúde e competitividade do Sesi SC, que apresentou dados sobre o desenvolvimento da aliança e ainda orientou a formação dos grupos para a definição do plano de ação que será executado a partir do próximo ano.

Para a professora da FGV e consultora de Recursos Humanos Andrea Salsa, o evento é importante para o desenvolvimento competitivo e saudável das empresas. “Discutir o tema com gente preparada, interessada e engajada é de suma importância, já esse olhar mais técnico e aprofundado é fundamental”, declarou.

Falar sobre saúde e promovê-la é essencial, principalmente nos ambientes de trabalho, em um país que tem 700 mil acidentes de trabalho por ano e ocupa o 4º lugar no ranking mundial. E a questão vai muito além da prevenção dos acidentes no trabalho: entre 2012 a 2014, os transtornos mentais e comportamentais foram a terceira maior causa de afastamento de trabalhadores.

Os dados apontam ainda que nosso país também é o recordista mundial em prevalência de transtornos de ansiedade, com 9,3% da população sofrendo com o problema, ou seja, temos 18,6 milhões de ansiosos. Considerada o mal do século, a depressão atinge 5,8% da população brasileira.
Além disso, 40% da população tem, pelo menos, uma doença crônica não transmissível e mais da metade da população brasileira está com sobrepeso.

Por considerar a saúde um ativo estratégico que gera competitividade, a Findes e o Sesi querem fomentar a discussão da prevenção, levando conhecimento, sensibilizando, mobilizando e ofertando soluções aos seus colaboradores, buscando minimizar ou resolver a perda de produtividade pelos impactos da saúde física, emocional e social dos trabalhadores e sua contribuição para o aumento dos custos em saúde (assistencial e previdenciários).

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