“Temos um grande compromisso com a sociedade”, diz superitendente do Sesi e diretor regional do Senai

Mateus de Freitas concedeu entrevista ao “Bom Dia ES”, da TV Gazeta, onde fez a defesa do Sesi e Senai, destacando as entregas das instituições para a sociedade e reafirmou o compromisso do Sistema Indústria e do Sistema Findes com o uso racional e transparente dos recursos coletivos

 

Em 17 de dezembro de 2018, o ministro da Economia, Paulo Guedes, discursava sobre a pretensão de cortar entre 30% e 50% dos recursos do Sistema S, composto por entidades como o Serviço Social da Indústria (SESI) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).

Desde então, é travado o debate sobre os prejuízos que tal medida trará, já que as instituições são uma entrega da Indústria para a sociedade, promovendo educação básica e profissional, inovação, tecnologia, saúde e segurança no trabalho, cultura, esporte e lazer.

O Governo Federal alega que precisa fazer uma revisão dos valores repassados para o Sistema S e, dessa forma, dar mais transparência na aplicação dos recursos. Mas o Sesi e o Senai já atuam com mecanismos próprios para isso, como o Portal da Transparência e auditorias realizadas por mais de nove entidades públicas como Tribunal de Contas da União (TCU) e Controladoria Geral da União (CGU), auditorias externas e internas, além de, no Espírito Santo, ter lançado uma Unidade de Compliance. Em 2018, as duas instituições, cientes de sua função social e da necessidade do bom uso dos recursos públicos, reduziram 11% do custeio, sem prejudicar o atendimento do cidadão capixaba.

Outro argumento utilizado pelo governo é que “diminuindo o repasse para as entidades do Sistema S, sobrará mais dinheiro para que as empresas possam gerar mais empregos”. Existente há mais de seis décadas no Brasil, Sesi e Senai têm contribuído para a modernização do país e, hoje, mais do que nunca, atua como protagonista para tornar o país mais amigável a novos investimentos e na geração de oportunidades de empregos.

Nesta quinta-feira (17), o superintendente do Sesi e diretor regional do Senai no Espírito Santo, Mateus de Freitas, participou de um debate sobre o assunto com a presença do economista Antônio Marcus Machado no telejornal “Bom Dia ES”, da TV Gazeta.

Mateus destacou as entregas das instituições para a sociedade e reafirmou o compromisso do Sistema Indústria e do Sistema Findes com o uso racional e transparente dos recursos coletivos.

Clique na imagem abaixo e confira!

 

 

Por Fiorella Gomes

 

Read More

7 Ações do Sesi e do Senai que preparam você para o futuro

O Sesi e o Senai estão à frente quando o assunto é inovação e conexão com novas tecnologias, profissões e o futuro da indústria e da educação. Nós separamos sete motivos pelos quais  as entidades do Sistema S voltadas para a indústria são fundamentais para inserir o ES na rota de inovação.

 

1 – Nós inovamos

Inovação. A gente respira inovação. E é claro que uma instituição que faz parte de uma das maiores redes de laboratórios e centros de pesquisa aplicadas da América Latina não poderia deixar de ter um espaço dedicado exclusivamente a isso. O Senai desenvolve o Inovic, programa de inovação que apoia as empresas em todas as fases do processo – ideação, prototipagem, desenvolvimento e inserção no mercado -.

É neste contexto que está sendo construído o Findes Lab, no topo do Edifício Findes. A estrutura vai conectar indústria, academia, empreendedores e sociedade para encontrar soluções criativas e inovadoras para o desenvolvimento do ES. Além disso, o Instituto Senai de Tecnologia (IST), dispõe de laboratório aberto, impressora 3D, diversos equipamentos e infraestrutura para abrigar inventores, empreendedores e pessoas com boas ideias para alavancar a nossa indústria.

2 – Nós Reduzimos!

Reduzimos custos, reduzimos desperdícios, reduzimos burocracia e reduzimos tempo dos processos. O Programa ES Mais Produtivo, desenvolvido pelo Senai, pode aumentar a produtividade de processos nas indústrias capixabas de maneira exponencial. A média entre as empresas participantes até o momento é de 123,4% mais produtividade.

A metodologia Lean Manufacturing, aplicada por nossos consultores nas empresas, identifica e reduz vários tipos de desperdícios, possibilitando a produção mais rápida e com menos recursos.

3 – Nós colocamos a “mão na massa”

Aliás, os nossos alunos colocam a mão na massa. Sabe essa onda “Faça Você Mesmo” que tomou conta do Youtube, das empresas e do nosso dia a dia? A tendência é irreversível: cada vez mais a habilidade de desenvolver soluções criativas com as próprias mãos ou por conta própria será exigida dos profissionais do futuro. E o Sesi desponta mais uma vez ao aplicar a metodologia maker no ensino em suas escolas espalhadas pelo ES.

A Unidade de Jardim da Penha já ganhou um espaço exclusivamente dedicado ao estímulo para que os alunos desenvolvam a habilidades e construam soluções como protagonistas do próprio aprendizado. O programa será expandido para todas as unidades Sesi no ES em 2019.

Espaço maker JArdim da Penha

4 – Nós preparamos!

Nos próximos 4 anos, inovações e tecnologias criarão 133 milhões de novos postos de trabalho, tudo graças à 4ª Revolução Industrial, que exigirá, além de equipamentos e softwares, mão de obra qualificada para atender à demanda crescente nas empresas.

O Senai está completamente conectado a essas necessidades e criou, só para 2019, mais de 1.500 vagas em cursos técnicos com ênfase na preparação para as profissões em alta, com disciplinas voltadas a desenvolver a competências e habilidades que serão exigidas nesta nova fase industrial. E a nossa formação é eficiente: 95% das indústrias preferem contratar alunos formados pelo Senai.

5 – We talk!

Nossos alunos têm ensino bilíngue, com carga horária do ensino de inglês três vezes maior do que o normal. Além de ser imprescindível para se destacar no mercado de trabalho globalizado, o domínio do inglês pode trazer diversos benefícios para os alunos: contribui para o enriquecimento cultural, a socialização e ainda ajuda a desenvolver habilidades de escuta, sensibilidade a linguagens, aumento da memória e da capacidade multitarefas e de atenção.

O Sesi prepara para o futuro desde os primeiros anos escolares e ajuda a desenvolver essa competência.

6 – Nós desenvolvemos

Você sabia que 60% das crianças em idade escolar vão trabalhar em profissões que ainda nem existem? E essas novas profissões estão atreladas à 4ª revolução industrial, que une as esferas física, digital e biológica, com o desenvolvimento de novas tecnologias.

Aprender a programar e lidar com robôs estão entre as habilidades mais necessárias neste novo cenário, e os alunos do Sesi têm contato com a robótica desde cedo. Eles aprendem a programar, montar e desenvolver robôs nas aulas ao longo do ensino fundamental e médio. Nossos estudantes participam de competições regionais e nacionais da modalidade e obtêm excelentes resultados.

7 – Nós integramos

A mesma revolução tecnológica que colocará os robôs nas empresas vai transformar e criar 133 milhões de empregos, com destaque para as profissões ligadas às ciências exatas. E, neste contexto, destacam-se os futuros profissionais que estão sendo preparados para esta nova realidade. No Sesi e no Senai, os alunos do Emiep (modalidade do ensino médio integrado ao técnico profissionalizante), têm uma grade curricular moderna e totalmente integrada ao novo currículo do Ensino Médio brasileiro.

 

 

Por Elaine Maximiniano. 

Read More

Vem aí o #Repense, o festival de empreendedorismo

Que tal um dia inteiro para falar sobre o futuro das profissões e as transformações que estão acontecendo no mercado de trabalho devido o avanço da tecnologia e a era da inovação? O Cindes Jovem e o IEL-ES prepararam para você o #Repense, que acontece no dia 09 de novembro, das 8 da manhã às 8 da noite, no Edifício da Findes, em Vitória. As inscrições devem ser feitas aqui.

Palestras, workshops e meetup, com um time fera de facilitadores, tudo para você refletir sobre a era da disrupção e enxergar a inovação com outros olhos. Um momento que alia ideias à prática para trazer aos empresários, empreendedores, profissionais e estudantes, aprendizados e metodologias de execução modernas, testadas, pelas mãos de quem foi lá e fez.

“Idealizamos o Repense para que estudantes e empresários consigam unir conteúdo e prática em um cenário empresarial cada vez mais complexo”, aponta o presidente do Cindes Jovem, Renzo Colnago. “A ideia é simples: conteúdo com mão na massa”, concluiu.

Além de conteúdo relevante, com facilitadores de nível nacional e conhecimento comprovado, o #Repense oferece ao seu público um ambiente propício à troca de experiência e realização de contatos.

“Para formularmos o Repense, levamos em consideração toda a transformação que estamos vivendo no mercado de trabalho. As transformações estão aí, o mercado pede um novo perfil de profissional”, afirma o superintendente do IEL-ES, Paulo Lacerda.

Palestras e Meetup

O #Repense será marcado por duas grandes palestras, além do meetup. Pela manhã, às 09h, o Technology Strategist da Microsoft, Marcelo Piassarolo fala sobre o futuro das profissões e o mercado de trabalho com a palestra “Futurismo: As novas tecnologias e o seu emprego em cheque”.

À tarde, às 14h, o público irá aprender sobre o caminho de sucesso da Wäls Cerveja Art, com o seu co-fundador José Felipe Carneiro. Na palestra “Fui lá e fiz”, ele conta a trajetória da fábrica de cervejas artesanais montada pelos seus pais em 1999, na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais, e tocada posteriormente por ele e seu irmão, e como 16 anos depois ela foi arrematada pela Ambev por cifras não reveladas.

O evento finaliza com um meetup com Rodrigo Miranda, co-fundador da Zaitt e CEO da Shipp Delivery, às 18h. A Zaitt é a primeira loja 100% autônoma da América Latina, que simplifica o processo de compra do usuário: o estabelecimento é automatizado por um aplicativo para smartphone, que possibilita fazer compras no mercado que funciona 24 horas, sem fila, sem caixa e sem funcionários.

Já o Shipper Delivery é o primeiro delivery do Brasil que entrega de um tudo. Por meio de um aplicativo de smartphone, os consumidores veem seu dia a dia simplificado, os estabelecimentos veem sua capacidade logística aumentada e, que precisa de uma renda como entregador, tem uma possibilidade de trabalho. 

Workshops

Os assuntos do momento ligados a 4ª Revolução Industrial também têm presença garantida no #Repense, por meio de oficinas e workshops. Robótica com Arduino, Big Data e Inteligência de Dados, Building Information Modelling, Prototipação com a Impressora 3D, são alguns dos temas do evento.

As redes sociais e novas mídias também têm espaço para discussão nos workshops do #Repense, com temas como Gestão de Mídias Sociais, Design Thinking, Como construir uma Carreira com propósito usando o Netflix, Linkedin Like a Boss, Do iphone para Hollywood. Videos profissionais com o Smartphone e Conteúdo é Rei – Marketing de Conteúdo.

Confira a programação clicando aqui.

Por Fiorella Gomes

Read More

Quiz: você está conectado ao futuro?

 

 

 

[playbuzz-item item=”e8a9520a-46a6-466b-ada9-1e9a2757d532″ shares=”false” info=”false” wp-pb-id=”220393″]

Por Fiorella Gomes

Leia Também

Read More

Conheça 15 novas profissões para o mercado de trabalho

Existe um fato que não há como negar: “as pessoas temem o que não entendem ou o que não conhecem”. Essa frase é repetida ao longo dos anos, seja na literatura, seja no cinema, uma questão já pacificada e que sempre ressurge quando falamos em futuro e novas tecnologias. O desconhecido é rotulado de inimigo, mas ele realmente é?

O processo de transformação do mundo e do mercado de trabalho vem sendo ditado pelo advento da internet, que está guiando a 4ª Revolução Industrial. Nesse novo contexto, o Fórum Econômico Mundial (WEF) estima que, até 2025, máquinas e algoritmos irão executar mais da metade das tarefas hoje feitas por seres humanos, eliminando 75 milhões de vagas de empregos em todo o mundo. Os números compõem o relatório Future of Jobs 2018, divulgado nesta semana.

À primeira vista, a informação causa choque e nos faz pensar o óbvio: profissões deixarão de existir e não há o que fazer, o que nos leva a temer a evolução da tecnologia. Em um segundo momento, passado o choque inicial, precisamos refletir:

a mesma tecnologia que elimina postos de trabalho, cria uma gama enorme de oportunidades

É só pensar na evolução, por exemplo, das mídias: uma nova tecnologia não erradicou a outra, tornou-se apenas mais uma plataforma acessível e facilitadora – a TV não acabou com rádio, o dvd não acabou com as salas de cinema, a internet não vai acabar com as revistas, jornais ou livros – apenas aparece na história como uma alternativa para atender diferentes nichos, desejos e interesses.

“Estamos falando das transformações ocasionadas pela 4ª Revolução Industrial. Se a gente olhar para a história da humanidade nas últimas três revoluções, nós não tivemos perdas de postos de trabalho e, sim, modificações”, explana Mateus de Freitas, superintendente do Sesi-ES e diretor regional do Senai-ES.

E assim também se dará na Indústria 4.0: até 2022, as inovações também criarão 133 milhões de novos postos, deixando um saldo positivo de 58 milhões de vagas, segundo o WEF.

“O que acontece é que, com a questão da velocidade da internet, dos processos ciberfísicos, a gente tende a ter um novo perfil de profissional presente no mercado de trabalho”, afirma Mateus.

Um levantamento realizado pelo Diretório Nacional do Senai aponta que 30 novas profissões devem passar a existir em oito setores industriais para atender às exigências da 4ª Revolução.

Apresentamos, agora, 15 novos profissionais que surgirão em quatro áreas da indústria. Clique nas imagens abaixo:

O Sistema Findes tem o que você precisa

As entidades educacionais do Sistema Findes – Sesi, Senai e IEL – têm o know how necessário para preparar esses profissionais do futuro, desde o ensino infantil, passando pelo técnico e o gestacional.

No  Sesi-ES o aluno conta com uma grade curricular diferenciada e inovadora, com a pegada tecnológica necessária para esse modelo de Indústria 4.0. A Rede Sesi de Educação foi pioneira no Espírito Santo na implementação das disciplinas de Empreendedorismo e da Robótica Educacional e, para 2019, traz três novos diferenciais: o Programa de Orientação Educacional (POP), a Educação Maker e o Ensino Bilíngue.

As matrículas do Sesi estão abertas. Você pode conhecer mais sobre a instituição e fazer seu cadastro de interesse clicando aqui!

Já Senai-ES possibilita aos seus alunos um ensino completo, profissional e tecnológico, com unidades dotadas de infraestrutura completa, compostas por equipamentos modernos para que seja realizado o bom casamento entre a teoria e a prática. Ou seja, para que os estudantes aprendam “colocando a mão na massa”. A instituição está se reposicionando para atender às demandas da Indústria 4.0 e lançando novos produtos voltados para o futuro mercado de trabalho.

Clique aqui e fique por dentro!

O Sistema Findes também atualiza e prepara as empresas capixabas para a Indústria 4.0, com os cursos do  Instituto Euvaldo Lodi (IEL). A instituição oferece cursos livres de curta, média e longa duração, além de cursos de pós-graduação MBA e programas como o de Educação Executiva, que oferece intercâmbio em instituições renomadas, como a Universidade de Columbia, em Nova Iorque.

Escolha o curso que melhor se adeque ao seu perfil!

Por Fiorella Gomes

Leia Também

Read More

Conheça 7 benefícios do Sesi Robótica no desenvolvimento dos alunos

Raciocínio lógico, trabalho colaborativo e criatividade. Esses são apenas alguns dos benefícios trazidos pela robótica aplicada à educação de crianças e adolescentes, e que é adotada pelo Sesi-ES há 12 anos. A metodologia de ensino, voltada para o estudo, planejamento e elaboração de projetos relacionados à criação e programação de robôs de todo tipo, gera impactos na aprendizagem do aluno como um todo, indo muito além de conteúdos curriculares da área de exatas, como matemática, física e ciências.  Uma oportunidade para as crianças e adolescentes aprenderem de uma maneira mais mais prática, facilitada e divertida.

“A robótica é uma ferramenta incrível. Com ela podemos mostrar na prática fenômenos que antes os alunos só viam na teoria. Quando os alunos colocam a mão na massa o aprendizado se torna mais significativo”, pontua o professor Thiago Ferreira, orientador da equipe de Robótica Tecnoside, que reúne alunos do Sesi de Maruípe e de Porto de Santana.

Além desses fatores, a introdução da robótica na mais tenra idade prepara os estudantes para o futuro, que já está sendo moldado pela Quarta Revolução Industrial, onde conhecimentos na área de tecnologia e inovação são diferenciais para o mercado de trabalho e a vida profissional.

“Com o aprendizado de robótica, o aluno passa a ser o protagonista no processo de criação do seu próprio conhecimento. Além disso, ele deixa de ser apenas um consumidor de tecnologia passando a criar a tecnologia. Isso é fantástico”, destaca o professor.

O progresso dos estudantes também é visível nas questões comportamentais. O convívio em grupo, apresentação em feiras temáticas e nos desafios e olimpíadas desenvolvidos nessa área permitem que os alunos melhorem na fala, na articulação de ideias, diminuem traços como a timidez e passe a ter mais objetivo e responsabilidade na vida escolar.

Caso do Henrique Brêda, 15 anos. Com um histórico conturbado na escola, ele conta que se encontrou na robótica, abraçando a pesquisa e as responsabilidades que o projeto trouxe para a sua vida.

“Depois que eu entrei para o time de robótica, tudo mudou, as ocorrências não vieram mais. Estar envolvido com isso é fantástico. Na pesquisa a gente aprende muita coisa. Temos que saber relação de engrenagem, que entra em matemática e física, temos que pensar em cálculo, temos que programar, o que desenvolve nossa lógica. Tudo isso ajuda muito na vida escolar”, afirma.

Metodologia

Um dos pontos primordiais para o sucesso do processo de robótica, tecnicamente conhecido como zoom education, é a diferenciação no conteúdo para cada fase dos alunos. Do 1º ao 5º ano do ensino fundamental, a técnica da robótica é utilizada em contexto com assunto trabalhado no dia a dia. Um processo de construção do conhecimento usando a ferramenta. Já de 6º ao 8º ano, a metodologia é mais aplicada na área da ciência.

Foi nessa época do aprendizado que João Paulo Pereira Eleotério, hoje com 15 anos, conhecer a equipe do Sesi Lego Robótica.

“Conheci o projeto no sexto ano, quando entrei no Sesi e logo me interessei, porque eu gostava muito de Lego, mas quando eu era pequeno não tinha condições de ter um”, revelou. “Eu comecei com o Lego Zoom, que é voltado para as crianças. E fui me aprimorando com isso. A partir do momento que eu entrei, me apaixonei e não consegui mais sair (do projeto)”, conta animado.

No ensino médio, trabalha-se a matemática e a física, de forma extracurricular, abrangendo os torneios de robótica, como a Olimpíada Brasileira de Robótica.

[su_carousel source=”media: 5146,5145,5144,5143,5142,5141,5140,5139,5138,5137,5136,4827,4824,4823,4822″ width=”840″ height=”440″ items=”1″ title=”no”]

Reconhecimento

O projeto Sesi Robótica é referência no Espírito Santo, com reconhecimento regional e nacional.

Em Brasília, durante a Olimpíada do Conhecimento 2018, no mês de julho deste ano, as equipes do Espírito Santo, representadas por alunos das unidades de Civit (Serra), Maruípe (Vitória) e Porto de Santana (Cariacica) alcançaram o primeiro lugar no Desafio de Robótica na Indústria, tanto modalidade individual e quanto no desafio de alianças.

Em Vitória, no último sábado (04), os alunos do Sesi mais uma vez foram destaque, dessa vez na etapa regional da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) e, agora, vão representar o Espírito Santo na etapa nacional da competição.

As equipes Legos Vorazes (Sesi Maruípe), The Walking Lego (Sesi Jardim da Penha) e Power Girls (Sesi Maruípe) ficaram, respectivamente, com o primeiro, segundo e terceiro lugar do Nível 1 (alunos até o sétimo ano do ensino fundamental).

Já no Nível dois (alunos do oitavo ano e ensino médio e técnico), a equipe The Kings (Sesi Linhares) ficou em primeiro lugar e viaja para João Pessoa (PB) entre os dias 6 e 9 de novembro para disputar com equipes de todo o Brasil.

Conheça 7 benefícios da robótica na educação de crianças

Em busca de um ensino de Excelência na Educação Básica e Média, o  Sesi foi a primeira rede de escolas do Espírito Santo a introduzir a robótica em sua grade curricular, atendendo assim às mudanças exigidas por um mundo cada vez mais tecnológico e digitalizado.

Abaixo listamos os benefícios do ensino da robótica nas escolas, seguindo as experiências relatadas pelos nossos alunos. Confira!

Com as aulas curriculares de Robótica, o aluno tem a oportunidade de aprender, na prática, os conteúdos teóricos aprendidos em sala. Noções de força, movimento e aceleração são alguns dos exemplos de teorias que podem ser observadas durante o desenvolvimento de uma estrutura. E o melhor, na  Robótica, a própria criança coloca a mão na massa: ela manuseia, constrói, vê o que dá errado e o que dá certo.

O ensino da linguagem de programação estimula os alunos a pensarem de forma estruturada, uma vez que, ao desenvolverem o robô, eles precisam designar ações a serem cumpridas pelo computador, por meio de códigos específicos, criados por sequências de números e palavras. Com essa metodologia, o lado esquerdo do cérebro é trabalhado. E é justamente ele o responsável pelo raciocínio lógico, analítico e crítico das pessoas.

A robótica estimula a melhora do desempenho escolar em diversas disciplinas escolares, sobretudo em matérias como matemática, física e também o inglês. Assim, números e novas palavras se tornam mais familiares, facilitando o raciocínio mais preciso e permitindo a união de teoria e prática.

Aprender a programar auxilia a criança e o adolescente a descobrir suas potencialidades e estimular suas aptidões. Eles se tornam mais engajados e entusiasmados a seguir em busca de novos desafios. Além disso, no futuro, por terem habilidades diferenciadas, deverão se destacar no mercado de trabalho.

Às vezes, os planos não saem como queremos e o projeto dá errado. O que fazer? Na robótica, o aluno aprende desde cedo a lidar com os próprios limites e a conviver com a frustração: entender que erros são normais e que o que vale é participar, lutar e aprender com esse erro. Esse é um desafio inerente ao processo de aprendizagem e convívio social. Além disso, ao desenvolver um projeto, o aluno aprende a ser paciente e disciplinado, pois vê na prática que as coisas nunca acontecem de imediato: é preciso planejamento e as tarefas devem ser resolvidas uma depois da outra.

O conceito de disrupção é simples: uma inovação que cria um novo modelo, forçando o anterior a mudar ou fracassar. E é isso que significa ensinar programação na grade curricular das escolas do SESI: romper o modelo de educação anterior, que já está ficando obsoleto, e inovar para se adequar ao novo. Nessa metodologia, por exemplo, os professores deixam de ser meros replicadores de conteúdos para os alunos, e passam a ser facilitadores do aprendizado, uma vez que se tornam responsáveis  por motivar e reforçar valores como trabalho em equipe, a importância de ter um espírito empreendedor, organização e planejamento do tempo.

Embora tecnologias envolvam padrões lógicos, falhas podem acontecer. E o que fazer quando a sequência de códigos responsável pelos comandos do computador não for desenvolvida da forma correta? Nesses casos, o aluno se depara com uma situação exige dele buscar soluções alternativas e inovadoras, a fim de cumprir o desafio proposto.

Mais do que uma base curricular, o Sesi-ES propicia aulas e atividades que provocam um pensamento criativo e inovador, com diferenciais que valorizam as aptidões do aluno, baseados em sua história de vida, seus talentos e experiências pessoais.

Clique aqui e fique por dentro dos diferenciais e demais projetos desenvolvidos pelo Sesi.

Por Fiorella Gomes

Com colaboração de Ariel Gracelli

Read More

Equipes do Sesi-ES conquistam primeiro lugar no Desafio de Robótica, em Brasília

Dobradinha capixaba no Desafio de Robótica na Indústria, que acontece em Brasília, dentro da programação da Olimpíada do Conhecimento 2018. As equipes do Sesi-ES conquistaram o primeiro lugar na etapa individual e na etapa de ligas nesta quarta-feira (04).

Ao todo, 48 equipes formados por alunos entre 14 e 17 anos participam do Desafio. Elas são divididas por dia, sendo oito em cada um. Em cada um deles, três regionais do Sesi-Senai, disputam entre si. Os desafiantes do Espírito Santo foram as regionais de Goiás e Paraná.

O desafio dos estudantes é desenvolver robôs para executar missões realizadas em uma arena compartilhada, simulando processos de oito segmentos industriais: mineração, panificação, frigorífico, construção civil, máquinas e equipamentos, celulose e papel, veículos automotores e têxtil. Existem duas etapas: a individual, onde cada equipe desenvolve as atividades com o robô que desenvolveram; e a de Ligas, onde duas equipes se juntam, levando-se em consideração o ranking da primeira fase, e formam uma nova equipe, trocando experiências entre si e aprimorando os processos dos robôs.

A equipe Tecnoside, do Sesi Maruípe e Sesi Porto de Santana, ficou em primeiro lugar na etapa individual do Desafio. Essa equipe atuou com o robô “Saidinho”, desenvolvido pelos alunos Pedro Augusto Dias, 17 anos; Rafael Oliveira de Araújo, 17 anos; Victor Vicente Batista, 16 anos; e João Paulo Pereira Eleotério, 15 anos, e o técnico em robótica, professor Thiago Ferreira.

Já a equipe Inteltec, do Sesi Civit, conquistou o primeiro lugar na etapa de ligas, que é quando duas equipes se juntam, formando uma equipe de integração, onde os estudantes trocam experiências e dicas para melhorias dos processos desenvolvidos pelos robôs atuantes. Os alunos Lucas Riggo, 16 anos; Matheus Moreno, 15 anos; Daniel Garcia, 15 anos; e Henrique Brêda, 15 anos; orientados pelo técnico em robótica, Carlos Raphael, desenvolveram o robô lego “Murphy”.

 

Conheça as equipes

Tecnoside

O robô “Saidinho” foi desenvolvido em um mês, segundo o professor. “O desafio de robótica na indústria é composto por oito missões que devem ser desenvolvidas em quatro minutos, sendo dois autônomos e dois controlado pelos alunos. Nós tivemos um mês para desenvolver esse robô, que é composto de três anexos, permitindo a execução dessas missões. E foi com ele que conquistamos o primeiro lugar na fase individual”, explicou.

Entender o ótimo desempenho do “Saidinho” é fácil, quando observamos que a equipe une ingredientes importantes para o sucesso e alcance de objetivos, como a paixão pela atividade desenvolvida e a vontade de aprendizado constante.

Caso do estudante Pedro Augusto Dias, 17 anos, que contou como entrou para a equipe do Sesi Robótica. “Quando eu fui visitar o Sesi para me matricular, tinha um mural muito grande de um pessoal que tinha participado de um torneio de robótica. Na mesma hora eu falei com meu pai: ‘é isso que eu quero fazer para minha vida’”, diz animado. “Ao entrar na escola, insisti com o professor para entrar na equipe e, desde então, venho junto com os meus colegas participando de torneios estaduais e nacionais. É uma experiência sempre muito bacana”, afirmou.

A paixão por Lego fez com que João Paulo se interessasse a entrar para a equipe do Sesi Lego Robótica. “A robótica começou com a iniciativa do lego nas nossas escolas. Conheci o projeto no sexto ano, quando entrei no Sesi, e logo me interessei, porque quando eu era pequeno não tinha condições de ter um Lego, apesar de gostar muito”, revelou.

“Eu comecei com o Lego Zoom, que é voltado para as crianças. E fui me aprimorando com isso. Conheci o Lego Robótica, fui para plataformas menos avançadas e, hoje, cheguei no V3. A partir do momento que eu entrei, me apaixonei e não consegui mais sair (do projeto)”, conta animado.

Inteltec

Empolgado com o primeiro lugar na fase de Ligas, pela Inteltec, Lucas Riggo, 16 anos, conta que está na equipe desde os 10 anos, e como trabalhar com a robótica ajudou no seu desenvolvimento.

“A parte de saber que sem uma dedicação constante eu não consigo chegar a um resultado. Nos primeiros anos, a gente não conseguia conquistar muita coisa e, nos últimos anos, percebemos que quanto mais trabalhássemos e quanto mais estudássemos, melhor viriam os resultados tanto na robótica, quanto na vida e também nos estudos”, destaca.

No projeto Sesi Robótica, os alunos também aprendem a lidar com as expectativas e os resultados negativos. É o que destaca Matheus Moreno, 15 anos, que está na equipe há quatro anos.

“Uma coisa que marcou muito foi o primeiro torneio de robótica que participei. Era uma experiência nova e eu tinha acabado de começar na equipe, a expectativa era alta. E.. eu tive uma grande frustração com a avaliação negativa dos técnicos. Na Robótica, desenvolvemos tanto o projeto de pesquisa, quanto o robô na mesa de testes e eu acreditava que tudo que tinha feito estava bom, ótimo, mas não entendia que eu poderia melhorar. Hoje, eu sei que nada ruim pode ficar pior e que tudo nessa vida pode melhorar. Acho que foi meu maior aprendizado pessoal”, divertiu-se.

Henrique Brêda, 15 anos, encontrou-se na Robótica e abraçou a pesquisa e as responsabilidades que a robótica trouxe. “Na pesquisa a gente aprende muita coisa. Temos que saber relação de engrenagem, que entra matemática e física, temos que pensar em cálculo, temos que programar, o que desenvolve nossa lógica. Tudo isso ajuda muito na vida escolar”, afirma,

Participar de um evento como o Desafio de Robótica e a Olimpíada do Conhecimento, que recebe a visita de cerca de 400 mil pessoas e conta com a participação de estudantes de todo o país, promove ainda a integração e novas descobertas tecnológica. E foi justamente essa troca de experiências que encantou Daniel Garcia, 15 anos.

“É sempre bom ter uma experiência nova. Eu já tinha participado da Olimpíada Brasileira de Robótica, em Curitiba, e tinha sido sensacional. Aqui em Brasília, acabei conhecendo e aprendendo muitas coisas novas que poderei usar tanto na minha vida, quanto em competições que a gente participa, que são ideias para equipamentos que acoplamos no nosso robô”, frisou.

Por Fiorella Gomes

Read More