Sesi Civit garante mais um ouro na Jornada Nacional de Foguetes

Mais uma medalha de ouro para o Sesi-ES na Jornada Nacional de Foguetes, que acontece no Rio de Janeiro. Dessa vez, o primeiro lugar foi para a equipe formada pelos alunos do 2º ano do Ensino Médio da unidade de Civit, na Serra. O evento é realizado pela equipe da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e reúne as equipes com os melhores desempenhos na Mostra Brasileira de Foguetes (MobFog) das escolas de todo o Brasil.

Lucas Rigo, João Felipe Badaró e Samuel Eler, com a orientação do professor Gustavo Alvarenga Neto, bateram os 148,50 metros no lançamento do foguete “LJS 01”, ficando à frente de 43 equipes.

Para alcançar o resultado, os alunos trabalharam por quase 1 ano no projeto.

“Essa equipe estava treinando desde as férias de janeiro até o lançamento das inscrições para competir. Eles já haviam participado no ano passado e não se classificaram por causa de poucos metros. Mesmo assim, eles não desistiram e se juntaram esse ano para poder desenhar a base e o foguete. Todo final de semana, eles estavam reunidos para poder aperfeiçoar a base do foguete e ter um ranking cada vez melhor para poder alcançar o objetivo que traçaram”, conta o Gustavo.

Ao todo, os alunos realizaram cerca de 15 testes, com o lançamento alcançando de 190 a 200 metros. No momento da competição, os planos quase deram errado para a equipe, como relembra Lucas.

“No nosso primeiro dia de lançamento tivemos alguns problemas técnicos com a base de lançamento e com o foguete”, ele conta.

Com a metragem não atendendo as expectativas e o problema identificado, os três, juntamente com o professor, usaram os seus conhecimentos adquiridos em sala de aula e, com os insumos que tinham, consertaram o foguete e ganharam a competição. Agora, eles têm uma boa história de superação para contar.

“Conseguimos consertar os erros e, no segundo dia, alcançamos uma marca de 148,5 m e com esse resultado garantimos a medalha de ouro juntamente com um troféu representando o Sesi/Senai Henrique Meyerfreund Civit”, contou Rigo.

O professor ressalta que o trabalho em conjunto e mesmo a interação com as outras equipes foram fundamentais para a superação do imprevisto. “Os alunos acharam que não iriam ganhar, mas juntos conseguimos realizar o conserto com os poucos materiais que tínhamos e também com a colaboração de membros de outras equipes, que emprestaram materiais que necessitávamos para realizar o ajuste na base”, relembra o professor. “Essa é a parte bacana, lá é um momento de interação e integração, muito mais que uma competição”, aponta.

Além de colocar em prática a teoria aprendida em sala de aula, participar de uma competição como essas ajuda o aluno na hora de pensar no futuro.

“Eles saíram direcionados para o que queriam desenvolver. Um deles, o Rodrigo, comentou que queria fazer algo na área aeroespacial. Durante a jornada, assistimos a palestras sobre aeromodelismo, modelismo de foguetes, e já estamos com ideia de fazer nossos próximos foguetes”, revela Gustavo animado.

Em nome da equipe, Lucas Rigo frisou a importância do apoio da escola na construção desse caminho para a equipe. “Temos que agradecer a escola pelo apoio no projeto e aos nossos patrocinadores, e parabenizar a organização do evento pela excelência. Na mostra, além de lançarmos nossos foguetes também tivemos a oportunidade de assistir algumas palestras sobre aeromodelismo entre outros temas relacionados a foguetes”, apontou.

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Como funciona a OBA e a Jornada de Foguetes

A Olimpíada Brasileira de Astronomia é a fase teórica da competição, quando os alunos realizam atividades relacionadas à física e à matemática. A Mostra Brasileira de Foguetes (MobFog) é a parte prática. Nesta etapa os alunos participantes fazem o lançamento dos foguetes, sempre acompanhados de uma equipe da escola e devidamente protegidos por EPI’s. Podem participar estudantes do ensino fundamental e médio.

A equipe com maior alcance do nível 4 é selecionada para participar da Jornada Nacional de Foguetes, que acontece no Rio de Janeiro. Na avaliação de 2018 os alcances superiores a 150 metros foram premiados com troféus de campeões; de 100 a 149 metros ficaram com o vice-campeonato e as equipes com alcance abaixo de 100 metros receberam menção honrosa. O Sesi-ES participa da jornada com três equipes.

Por Fiorella Gomes

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Equipe do Sesi Cobilândia é ouro na Mostra Nacional de Foguetes

Alunos da 1ª série do Ensino Fundamental do Sesi de Cobilândia acabam de voltar do Rio de Janeiro com a medalha de ouro na Jornada Nacional de Foguetes, realizada pela equipe da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). O evento reúne as equipes com os melhores desempenhos na Mostra Brasileira de Foguetes (MobFog) das escolas de todo o Brasil.

Matheus Gomes Montovani, Roberto Bastos Sousa e Marcos Vinicius Felix Moyseis Risso, acompanhados do professor de física e mentor da equipe na disputa, Eduardo Nascimento Saib, lançaram o foguete que alcançou 179,3 metros durante o evento. O resultado deixou o grupo entre os dez primeiros de 52 equipes de todo o Brasil.

Além do lançamento prático, os alunos também passam por etapas teóricas com aplicação dos conhecimentos de disciplinas como física e matemática. De acordo com o professor Eduardo Nascimento, os alunos do Sesi recebem orientações quanto ao funcionamento e montagem dos foguetes durante as aulas de física e, em alguns casos, também no contraturno. Tudo para tornar o ensino ainda mais eficiente e aplicar os conceitos teóricos na prática.

“Nós fazemos uma preparação com os alunos; eu oriento e acompanho a preparação dos foguetes. Na 1º série do ensino médio, uma aula é dedicada ao tema semanalmente e os alunos têm nota complementar de acordo com o desempenho. Já nas demais séries do ensino médio e também para as turmas do ensino fundamental a construção dos foguetes não faz parte das aulas, mas nós damos todo o apoio aos alunos para que desenvolvam seus projetos, com manual, acompanhamento, etc”, explica.

Apoio para carreira

Gabriel Serrano Minzoni é piloto de voos comerciais com apenas 20 anos. Ele iniciou a carreira na aviação em 2015, aos 17 anos, ano em que também participou da Jornada de Foguetes e teve um contato mais intenso com aviação e conceitos da área.

“Eu já participava dos projetos de robótica do Sesi e fui convidado para participar da mostra de foguetes. Eu me interessava por voo e estava começando o curso de piloto no aeroclube do Espírito Santo. Todo esse contato com tecnologia, com física, estar neste ambiente, foi fundamental para me apoiar na escolha da minha profissão”, declara Minzoni.

 

Como funciona a OBA e a Jornada de Foguetes

A Olimpíada Brasileira de Astronomia é a fase teórica da competição, quando os alunos realizam atividades relacionadas à física e à matemática. A Mostra Brasileira de Foguetes (MobFog) é a parte prática. Nesta etapa os alunos participantes fazem o lançamento dos foguetes, sempre acompanhados de uma equipe da escola e devidamente protegidos por EPI’s. Podem participar estudantes do ensino fundamental e médio.

Na MobFog, o Sesi de Cobilândia alcançou, ao todo 29 medalhas:

Nível 2 ( 3º ano ao 5º ano)

7 medalhas de ouro

6 medalhas de prata

4 medalhas de bronze

 

Nível 4 (Ensino Médio)

3 medalhas de ouro

6 medalhas de prata

3 medalhas de bronze.

A equipe com maior alcance do nível 4 é selecionada para participar da Jornada Nacional de Foguetes, que acontece no Rio de Janeiro. Na avaliação de 2018 os alcances superiores a 150 metros foram premiados com troféus de campeões; de 100 a 149 metros ficaram com o vice-campeonato e as equipes com alcance abaixo de 100 metros receberam menção honrosa.

Por Elaine Maximiniano

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