Estudantes de todo o país participaram nesta semana da Jornada de Foguetes 2019, uma competição educativa em que equipes dos ensinos fundamental e médio projetam réplicas feitas com garrafas pet
Os alunos do Sesi Laranjeiras foram vice-campeões na 13ª Edição da Mostra Brasileira de Foguetes, realizada durante a Jornada de Foguetes 2019. Equipes do Sesi Cobilândia, em Vila Velha, também participaram da competição. Neste ano, a pista de decolagens esteve no Hotel Fazenda Ribeirão, em Barra do Piraí (RJ).
Os foguetes são movidos a vinagre ou água, sendo possível alçar voos de mais de 100 metros de distância com as aeronaves. Além da competição entre as escolas, os alunos também têm a oportunidade única de aprendizado com engenheiros da Agência Espacial Brasileira.
Na noite do dia 09 de novembro, o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, fez uma das palestras previstas. Pontes já havia participado do evento antes mesmo de assumir o ministério, como astronauta e primeiro brasileiro a ir ao espaço.
Vídeo: Lançamento do foguete da equipe Sesi Cobilândia, durante a competição.
Competição
A jornada faz parte da 13ª Mostra Brasileira de Foguetes e também é organizada pela Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica. É a primeira edição em que alunos do sexto ao nono ano do ensino fundamental participam da competição. Os mais de 1,3 mil estudantes que participam do evento foram selecionados entre milhares que participaram das atividades da mostra em 1,2 mil escolas do país. Para ser selecionado, é preciso projetar um foguete capaz de voar mais de 100 metros de distância.
Ao chegar à jornada, os jovens devem repetir o feito e são premiados de acordo com a distância que conseguem atingir. O foguete dos alunos do ensino médio recordistas da competição atravessou uma distância de 363 metros, mas todos os que superam os 150 metros saem com o troféu de campeões.
O desafio, no caso dos alunos do ensino médio, é fazer um foguete movido a vinagre e bicarbonato de sódio. A aeronave deve manter uma trajetória equilibrada e ter um gatilho preciso para que os combustíveis não entrem em contato antes do voo, já que é uma reação química entre as duas substâncias que coloca o veículo em movimento.
No caso dos alunos do ensino fundamental, o foguete é movido a água e ar comprimido. Além de uma propulsão forte o suficiente, os estudantes precisam calcular uma trajetória perfeita, de modo que a força do lançamento não seja desperdiçada ao longo do voo.
*Por Thaíssa Dilly
Com informações da assessoria da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica.