Artigo: Setembro Amarelo

Setembro Amarelo 

Daniel Libardi – Psicólogo Ocupacional do SESI 

 

São tantas as causas sociais, que chega a faltar calendário para todas as cores que podem representar os movimentos sociais e da saúde global. Isso mostra o quanto a sociedade tem dado importância à saúde e segurança.

No mês de janeiro, a cor é branca estimulando o debate sobre a saúde mental. O abril é verde simbolizando a prevenção em segurança. E agora em setembro, a população e as Organizações se mobilizam então em prol da prevenção ao suicídio, simbolizando o mês com a cor amarela.

A alusão a esta cor vem de uma história marcante, quando em 1994, nos Estados Unidos, um jovem de 17 anos cometeu suicídio. Ele tinha clássico Mustang 68 amarelo e, no dia do seu velório, seus pais e amigos decidiram distribuir cartões amarrados em fitas amarelas com frases de apoio para pessoas que pudessem estar enfrentando problemas emocionais. O movimento se repercutiu em todo o mundo e hoje simboliza dessa forma a valorização da vida no movimento Setembro Amarelo.

A complexidade em abordar o tema ainda existe devido a um tabu. Muitos imaginam que o contato ou conhecimento sobre o suicídio poderia ser um fator influenciador do próprio ato suicida. Um grande engano! Por outro lado, o conhecimento das causas e de algumas especificidades sobre o tema (sobretudo com equipes técnicas que atuam na questão) é justamente a base para a prevenção a demandas da pulsão suicida.

Dessa forma as políticas de saúde atuais abordam o tema pautadas na valorização da vida e em desmistificar o tema. A primeira medida então passa pelo processo de educação ao cuidado de saúde, o que nós especialistas temos tratado como “literacia em saúde mental”, ou seja, ter um suficiente entendimento de como o processo saúde-doença funciona nas pessoas e, sobretudo, em si próprio, consequentemente fazendo uso desses conhecimentos em prol do autocuidado.

As causas do suicídio podem ser de naturezas diversas e situações das mais diferentes que se possam imaginar. Todavia infelizmente não são casos raros. Dados de uma pesquisa da Unicamp, apontam que 17% dos brasileiros, em algum momento, já pensaram seriamente em dar um fim à própria vida e, desses, 4,8% chegaram a planejar o ato. Em muitos casos, é possível evitar que esses pensamentos suicidas se tornem realidade e dessa forma nos voltamos para fazer a prevenção do suicídio focados nos sinais e sintomas iniciais do estresse e situações complexas que vivenciamos.

É necessário, então, sensibilizar para o cenário de saúde mental que estamos lidando na atualidade e nos contextos pessoais de cada um. Como aponta o filósofo Byung-chul Han, o excesso da carga e situações estressoras estão produzindo uma sociedade do cansaço, onde se acumulam diversas patologias. Mas é preciso cautela para analisar caso a caso. Por isso se faz necessário alertar a necessidade de se trabalhar os riscos psicossociais e trazer à tona a gravidade de casos peculiares que, por ventura, cada um vivencia em seus contextos. Afinal, cada ser humano tem sua singularidade.

O cuidado à saúde mental coorporativa vem sendo cada vez mais valorizado, tanto pela conscientização das pessoas sobre a importância desse cuidado, como pela co-responsabilização das Organizações e redução de passivos de natureza trabalhista e produtiva frente a complexidade que as demandas psicológicas impõem. O Sesi, então, dispôs aos seus clientes um pacote de serviços para Gestão de Riscos Psicossociais na Indústria, desde palestras e capacitações à assessorias e consultorias. No âmbito corporativo, as ações requisitam um know-how técnico assertivo protegendo a saúde do colaborador e o accountability da Companhia.

Por fim, olhando para nós mesmos, no cuidado à saúde mental é preciso lidarmos com nossas experiências e emoções encontrando pontos sustentáveis para cada situação que nos propomos a viver, enfrentar, evitar ou se afastar, dessa forma não só prevenindo o suicídio, mas sobretudo valorizando a vida.

 

 

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Findes entrega doações da campanha Outubro Rosa para a Santa Casa de Vitória

A Orquestra Camerata Sesi levou muita música e emoção aos pacientes e funcionários da Santa Casa de Misericórdia, em Vitória. A apresentação marcou a entrega das doações de fraldas geriátricas da campanha Outubro Rosa da Findes, em parceria com a Afecc. Ao todo, foram arrecadados 458 pacotes de fraldas com os espetáculos realizados no último mês pelo Sesi Cultura. A campanha foi coordenada pelo Conselho de Responsabilidade Social da Federação (Cores).

Quatro músicos da Camerata tocaram um diversificado repertório para os pacientes presentes nos ambulatórios, na quimioterapia e também da enfermaria São Francisco, onde ficam internados os pacientes em tratamento de câncer.

As doações foram entregues às representantes da Santa Casa: Jacqueline Ermidorf e Maria da Glória Ribeiro.

 

Campanha

Para marcar o mês de conscientização do combate ao câncer de mama, o Outubro Rosa, as entradas para os espetáculos realizados pela Orquestra Camerata Sesi foram doações de fraldas geriátricas.

Ao todo, foram três apresentações realizadas no Teatro do Centro Cultural Sesi: Padre Anderson Gomes e Camerata cantando os sucessos de Roberto Carlos; e duas sessões de A Luz da Cultura, um evento promovido junto com a Grand Construtora, em homenagem às vítimas da pandemia de covid-19.

 

Santa Casa

A Santa Casa de Vitória é um hospital geral, filantrópico, que tem cerca de 92% de seus atendimentos voltados para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). O hospital atende pacientes de todos os municípios do Espírito Santo, norte do Rio de Janeiro, Sul da Bahia e Leste de Minas Gerais.

Nos últimos anos, a Santa Casa tem se destacado por promover uma importante mudança no tratamento de pacientes oncológicos. Por meio de campanhas de arrecadação, como a Juntos Pela Mama, está sendo possível transformar a realidade dos pacientes, oferecendo mais conforto, humanização e dignidade a quem trata câncer na unidade. Somente em 2021, graças ao Juntos Pela Mama, a Santa Casa inaugurou uma sala cirúrgica exclusiva para cirurgias de câncer de mama, a Sala Rosa. Também foi o segundo hospital do país a oferecer a opção de quimioterapia com toucas inglesas no SUS. O equipamento, quando utilizado durante as sessões, ajuda a evitar a queda de cabelo do paciente em até 60% dos casos. Uma iniciativa que já faz a diferença na vida de quem precisa de carinho e atenção.

 

 

*Por Fiorella Gomes

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Sesi lança boletim sobre covid-19 para ajudar empresas na tomada de decisão

O Serviço Social da Indústria (Sesi) lançou mais um instrumento para apoiar a indústria e seus gestores no enfrentamento a pandemia de covid-19: o Boletim Sesi Covid.

O objetivo da entidade é divulgar, semanalmente, os principais números (por estado e município) da pandemia no Brasil, para apoiar empresas na tomada de decisão e priorizar a sua atuação para lidar com a crise. Os dados são extraídos do “Farol Covid“, uma ferramenta de monitoramento desenvolvida pela organização não-governamental Impulso Gov. Já os boletins podem ser acessados pela plataforma de inteligência em gestão de saúde e segurança no trabalho Sesi Viva+.

No Farol Covid, há dados atualizados diariamente sobre:
Vacina – Número de vacinas por 100 mil habitantes;
Situação da doença – Número de casos por 100 mil habitantes;
Controle da doença – Taxa de contágio;
Capacidade do sistema – Número de leitos de UTI por 100 mil habitantes;
Confiança nos dados – Número de pessoas infectadas que não são diagnosticadas.

Os dois primeiros boletins lançados foram quinzenais. Mas, desde de 14 de abril, eles passaram a ser divulgados semanalmente.

* Com informações da CNI

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Conheça os podcasts do SESI que ajudam trabalhadores a prevenir a covid-19

Série traz testemunhos de trabalhadores e conversas com especialistas que passam orientação sobre a escolha e o uso correto de máscaras, a importância da vacinação, entre outros

O novo podcast já conta com cinco episódios, com assuntos voltados para medidas de prevenção contra a pandemia

 

Serviço Social da Indústria (SESI) lançou no último mês a série de podcasts “O Protocolo é Prevenir”, para ajudar trabalhadores a enfrentarem a pandemia dentro e fora do trabalho. Em cada episódio, trabalhadores contam seu testemunho de como têm lidado com os diversos desafios no combate ao coronavírus e especialistas são entrevistados para passar orientações sobre como combate-lo.

Até agora a plataforma está com cinco episódios. Entre os assuntos abordados está a importância da vacinação, a escolha e o uso correto de máscaras e a eficácia das medidas de restrição.

A iniciativa é realizada com apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da Força Sindical, da Nova Central Sindical (NCST) e da União Geral dos Trabalhadores (UGT). Confira aqui os episódios.

* Com informações da CNI

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Alunos da robótica do Sesi Laranjeiras estão desenvolvendo um anel de distanciamento social

 Aos poucos, estamos retomando nossa rotina. Entretanto, ainda precisamos adotar medidas de prevenção e combate ao novo coronavírus, enquanto ainda não temos a vacina para a Covid-19. Pensando nisso, os alunos da Robótica Sesi Laranjeiras estão desenvolvendo uma solução que auxilia no cumprimento das regras de distanciamento social: o Anel de Distanciamento Social, ou simplesmente ANDIS.

Trata-se de um anel, capaz de emitir um som estridente quando duas pessoas ultrapassam o limite do distanciamento social, cerca de 2 metros de distância. A menos que as pessoas se afastem, o som continuará soando.

O projeto foi proposto para o “Desafio Relâmpago – Volta às Aulas”, do Torneio Sesi de Robótica, lançado pelo Departamento Nacional. A competição convida estudantes de 9 a 18 anos a se engajarem na busca de soluções com foco na segurança de estudantes, professores e toda a comunidade escolar no retorno à sala de aula, com o uso da robótica. Ao todo foram inscritos 120 soluções inovadoras. A presidente da Findes, Cris Samorini parabenizou os alunos pela solução em desenvolvimento.

“Tenho muito orgulho de saber que nossos alunos estão fazendo a diferença neste momento de pandemia que estamos vivendo. É um período de muitos desafios, mas fico feliz em ver o trabalho e a dedicação para criar algo que possa auxiliar no cumprimento das regras de distanciamento social. Outra questão que quero destacar é o conhecimento em robótica que os alunos do Sesi estão demonstrando ter. Sinal que nossos educadores estão fazendo um ótimo trabalho”, disse Cris Samorini.

O professor Thiago Rocha Sá, um dos técnicos da equipe, explicou que a ideia do ANDIS surgiu em um bate-papo entre os alunos da equipe de robótica do Sesi Laranjeiras. “Pensamos em algo que desse mais segurança para os pais no retorno das aulas presenciais. Então, juntos chegamos em um anel que, além de estiloso, fosse muito funcional”, explicou um dos técnicos da equipe, professor Thiago Rocha Sá.

A solução proposta pelos alunos tem um potencial tão grande de ser aplicado na sociedade, que recebeu apoio até do governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, por meio de vídeo.

A equipe Robótica Sesi Laranjeiras é formada pelos alunos Julia Rodrigues Valoura, Leticia Scopel Lemos, Laysa Galter Santos Martins, Daniel Pratti Detmann, Lidia Pereira Abdon, Isabelle Victória Nascimento e Pedro Henrique Dos Santos. Os técnicos são os professores Thiago Rocha de Sá e Lucas Maia Bibiano.

“Os alunos quando estão participando da robótica e de um desafio, eles se entregam e empenham o máximo de força mental e física, mesmo com o distanciamento social. O maior benefício para o grupo é o trabalho em equipe que está ainda mais reluzente neste grupo”, afirma Thiago.

ANDIS

Os alunos ainda estão na fase pesquisa e desenvolvimento do protótipo do anel. Segundo o técnico, Thiago, a equipe começou estudando os problemas para o retorno das aulas e depois procurou se existia algo parecido no mercado.

“Não encontramos, agora estamos colhendo informações sobre preços para a confecção. A ideia é que o anel seja barato, para que todas as classes sociais consigam adquirir. Então, foi pensado em materiais de baixo custo, sem que não haja a perda de estilo”, explica o professor.

A aluna Letícia Scopel, 12 anos, integrante da equipe frisou que o anel foi pensado para evitar que a escola se torne um grande meio de propagação do novo coronavírus.

“O anel diminui as chances de contaminação das pessoas e de propagação do vírus. Então, ele evita que mais pessoas sejam infectadas. A maioria do jovens não tem sintomas e, por isso, é difícil saber quando estiverem com a doença, podendo assim transmitir para os parentes mais idosos. O ANDIS não permitirá que as pessoas se aproximem mais que 2 metros”, afirmou.

Sobre o apoio do governador Casagrande, a estudante afirma que a equipe ficou muito animada. “Ficamos muito felizes e surpresos. Eu não imaginava nunca que o governador fosse apoiar nosso projeto, ficamos totalmente animados em saber que estamos fazendo o certo, para ajudar mais pessoas nesse momento tão difícil”, comemorou.

O Desafio

Depois do sucesso do Torneio SESI de Robótica – Desafio Covid-19, o Serviço Social da Indústria (SESI) decidiu lançar uma nova competição: o Desafio Volta às Aulas. O torneio busca soluções criativas para manter a segurança dos alunos, professores e comunidade escolar na retomada das aulas presenciais. A disputa será totalmente virtual.

O desafio também incentiva a utilização dos conhecimentos da robótica na solução de problemas e fortalece a abordagem STEAM (acrônimo para Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática) como uma alternativa para minimizar o impacto da Covid-19.

As equipes devem ter entre quatro e 10 estudantes, com idades entre 9 e 18 anos, além de um técnico com mais de 18 anos.

Ao todo, sete equipes serão premiadas: 1º, 2º e 3º lugares no geral e premiações exclusivas para as categorias: Melhor Projeto de Pesquisa; Melhor Solução; Melhor Proposta de Empreendedorismo; e Melhor Apresentação. Os prêmios não são cumulativos, ou seja, cada equipe só poderá ser premiada em uma categoria.

Todos os times vencedores ganharão medalhas individuais por competidor e um troféu por equipe. Além disso, as três primeiras colocadas serão convidadas a expor seus projetos em um stand exclusivo no próximo Festival SESI de Robótica, previsto para maio de 2021.

* Por Fiorella Gomes

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Concerto Maratona do Bem: mais de 100 mil espectadores e mais de 20 mil reais arrecadados para doação em 24h de música

 Espetáculo online da Orquestra Camerata Sesi/Findes contou com participação de artistas capixabas em prol de arrecadação para a campanha “Indústria do Bem”, destinada a saúde pública e as famílias em situação de vulnerabilidade social e econômica que foram afetados pela pandemia da Covid-19

 

As palmas que ecoaram por Jardim da Penha, em Vitória, às 18h deste domingo, seguidas de luzes piscando nos apartamentos foram o reflexo perfeito do que foi o “Concerto Maratona do Bem”: um sucesso marcado por momentos de pura emoção.

Durante as 24h de live no Youtube e no Instagram, mais de 100 mil pessoas de diversos locais do país e também do exterior acompanharam a Orquestra Camerata Sesi/Findes e artistas capixabas convidados, que realizaram um espetáculo online em prol da campanha Indústria do Bem, que arrecada doações para a saúde pública e as famílias em situação de vulnerabilidade social e econômica do Espírito Santo. Esses foram os mais atingidos pela pandemia da Covid-19.
Ao todo, foram arrecadados R$ 22.419,35 para a campanha Indústria do Bem. As doações foram feitas via PicPay (@maratonadobem).

“Essa experiência foi muito diferente de tudo que já vivemos, muito por conta do momento que estamos passando, com esse distanciamento social. Tivemos participações de quase todos os estados brasileiros e de muitos países, principalmente na madrugada, por conta do fuso horário. Inclusive, com mensagens em várias línguas: francês, espanhol, alemão e italiano. Ficamos sabendo que o nosso projeto chegou até mesmo na Embaixada do Brasil na França”, conta o gerente de Cultura do Sesi ES, Marcelo Lages.

Realizado no Teatro do Sesi, em Jardim da Penha, Vitória, a plateia estava vazia devido às medidas de prevenção e combate ao novo coronavírus. Mas, pela tela de televisores, smartphones, tablets e computadores, um público fiel fez questão de realizar a maratona “junto” com os músicos.

“Tivemos casos de gente que não desgrudou um minuto sequer da live e isso foi muito bacana, porque criou uma atmosfera de emoção no Teatro do Sesi, contagiando os músicos e a equipe. Os músicos realizaram revezamento e descansaram nos carros, mas ninguém tirou o pé de lá”, complementa.

Solidariedade

Após 24 horas de muita música, que foi da clássica ao repertório infantil, passando pela diversificada música popular brasileira, fica a sensação de dever cumprido e a felicidade por esse momento de solidariedade, segundo o maestro e diretor criativo da Orquestra Camerata Sesi/Findes, Leonardo Davi.

“Para todos nós foi uma experiência que vamos levar pra vida toda. O mais gratificante foi saber que conseguimos levar conforto e esperança para um número grande de pessoas, e principalmente, que (com as doações) vamos conseguir ajudar diretamente várias pessoas que estão passando necessidades por conta desta pandemia. E isso é muito importante para esse momento tão delicado que o mundo está passando.”, frisou.

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Marcaram presença entre os convidados, músicos capixabas Dona Fran, Marco Cypreste, Cláudio Passamani, Felipe Azevedo, Samuca05, Mafuá, Gabriel Abaurre, Fábio Calazans , Jeremias Reis e Maíni Moreno.

Para o maestro, a união dos artistas locais foi um dos pontos fortes do projeto. “Eles se doaram para o projeto e nos deu muito incentivo. Esse foi um dos maiores sucessos, mostrando que a classe artística se uniu para passar uma mensagem bonita para todo mundo que estava assistindo”, complementa.

As transmissões aconteceram ao vivo, com início às 18h de sábado (25) e término no domingo (26), no mesmo horário. Mas o resultado dessa união de forças ainda pode ser conferido no Youtube @cameratasesi. Inclusive, mesmo após o término das transmissões, as pessoas continuam doando para a campanha.

Conheça mais ações da Findes durante esse período de pandemia. Acesse: findes.com.br/medidascoronavirus

*Por Fiorella Gomes

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Elas na robótica! Elas na ciência!

O Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência, celebrado a cada ano em 11 de fevereiro, é liderado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e pela Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres) em colaboração com instituições e parceiros da sociedade civil que promovem o acesso e a participação de mulheres e meninas na ciência.

Na semana em que se celebra o Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência, o Sesi destaca como um currículo inovador incentiva a participação feminina nas disciplinas que preparam para as profissões do futuro. Há pelo menos uma década, o Sesi-ES trabalha com as disciplinas de Robótica e Empreendedorismo, sendo pioneiro no Espírito Santo ao inseri-las em sua grade curricular. Enquanto uma auxilia as alunas técnicas de programação e como lidar com robôs, a outra prepara para o mercado e as mudanças econômicas.

Raciocínio lógico, trabalho colaborativo e criatividade são apenas alguns dos benefícios trazidos pela robótica aplicada à educação de crianças e adolescentes.  A partir de 2020, a Robótica passa a ser ensinada desde a 3ª série do Ensino Fundamental I. Já o Empreendedorismo é inserido na grade das turmas de 1ª série ao 9º ano do Ensino Fundamental.

Torneio Sesi de Robótica

Somente neste ano, em todo o Brasil, mais de 2.200 meninas se inscreveram no Torneio Sesi de Robótica FIRST LEGO League (representando 43% dos jovens). A competição promove o aprendizado por meio do universo STEAM (sigla para Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática), metodologia de ensino presente em todas as escolas da rede, que abre portas para as profissões do futuro e exerce importante papel em estimular o acesso e a participação de meninas na ciência. No Espírito Santo, o Torneio de Robótica FLL (First Lego League) será realizado na unidade Sesi de Jardim da Penha, nos dias 14 e 15 de fevereiro. A FFL é uma competição internacional que tem como objetivo trabalhar a concorrência amigável e despertar o interesse pela matemática e ciências. Junto da First Lego League, teremos uma competição na qual as equipes precisam projetar, modelar e testar um protótipo de um carro de F1.

Maior participação de mulheres na ciência é tendência no Brasil e no mundo! 

 

ONU destaca, que nos últimos 15 anos, a comunidade global fez um grande esforço para inspirar e envolver mulheres e meninas na ciência. | Foto: Divulgação/ ONU Mulheres Vietnã – Pham Quoc Hung.

No mundo, em geral, a participação de mulheres na ciência – a base do desenvolvimento da inovação – tem crescido de forma significativa. De acordo com a Organização Mundial de Propriedade Intelectual (Ompi) e o relatório Elsevier Gender in The Global Research Landscape (Gênero no cenário da pesquisa global, em tradução livre), de 2017, mulheres respondem por 40% dos pesquisadores em nove das 12 regiões geográficas analisadas: União Europeia (28 países considerados em bloco), Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Austrália, França, Brasil, Dinamarca e Portugal.

No Brasil, a relação de gênero, em número de pesquisadores, está mais próxima da igualdade: 49% dos autores de pesquisa e artigos científicos são mulheres. Só entre 2011 e 2015, a participação das mulheres cresceu 11% no país, índice semelhante ao da Dinamarca.

 

Nos próximos anos, a pesquisa científica vai desempenhar um papel fundamental no monitoramento de tendências relevantes em áreas como segurança alimentar, saúde, água e saneamento, energia, gerenciamento de ecossistemas oceânicos e terrestres e alterações atmosféricas. As mulheres vão desempenhar um papel essencial na implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, ao ajudar a identificar problemas globais e encontrar soluções. Apesar dos ganhos notáveis que as mulheres conquistaram na educação e na força de trabalho nas últimas décadas, o progresso foi desigual. De acordo com o Instituto de Estatísticas da UNESCO (UNESCO-UIS), apenas 28% dos pesquisadores do mundo são mulheres. Por isso é tão importante promover a igualdade da participação de mulheres na ciência requer uma mudança de atitudes: as meninas precisam acreditar nelas mesmas como cientistas, exploradoras, inovadoras, engenheiras e inventoras.

 

 

* Com informações da Agência CNI de Notícias e da assessoria da Unesco.

*Por Thaissa Dilly

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Unidade móvel de mamografia deve atender 3 mil mulheres até o próximo Outubro Rosa

Operada pelo Sicoob, a Unidade Móvel de Mamografia do Sesi Saúde levará o exame para cidades que não possuem o mamógrafo ou que possuam muita demanda

Dar às mulheres uma chance de identificar precocemente o aparecimento do câncer de mama é o objetivo principal da parceria que acaba de nascer entre Serviço Social da Indústria (Sesi) e Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob). Por meio de comodato, Sesi entrega ao Sicoob uma unidade móvel de mamografia, que irá circular inicialmente na região do entorno de Venda Nova e Caparaó. “Nossa expectativa é fazer cerca de 3 mil atendimentos no até o próximo Outubro”, afirma o presidente do Sicoob Sul-Serrano, Cleto Venturim.

Venturim detalha que o trabalho será conectado às secretarias de saúde locais. “Vamos usar um modelo que já temos adotado com parceiros locais. O melhor é buscar a secretaria de saúde local, que possui suas equipes de médicos da família. Os agentes sabem identificar onde estão as mulheres que precisam fazer a mamografia. Vamos fazer a divulgação e instalar a unidade móvel na cidade. A princípio estaremos em Afonso Claudio, Iúna, Ibatiba, Brejetuba, e toda essa região do entorno de Venda Nova e Caparaó. Depois que testarmos esse modelo seguiremos para outras cidades”, salienta Venturim.

Os exames feitos na unidade móvel serão enviados para os hospitais de referência para que seja expedido um laudo, que será devolvido à secretaria municipal e repassado às mulheres. Daí em diante a paciente conduz o processo caso seja necessário acompanhamento. “Passado o momento de testes, podemos ver demandas de outras regiões do estado. Queremos rodar com essa carreta o ano inteiro”, garante o presidente do Sicoob.

As estatísticas do câncer de mama assustam: segundo o Sistema de Informação de Mortalidade da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), de 2015 a agosto de 2019 foram 1.449 óbitos por câncer de mama. Ainda com dados preliminares, em 2018 foram registrados 338 óbitos e em 2019, de janeiro a agosto, 217 mulheres morreram em decorrência da doença. O relatório do Instituto Nacional do Câncer (Inca) aponta que o Espírito Santo terá, para o biênio de 2018-2019, 1.130 novos casos de câncer de mama feminino.

Prevenir é urgente, e a parceria quer oferecer o acesso à mamografia para municípios que não possuem o mamógrafo, ou que têm muita demanda. O diretor de Saúde e Segurança do Sesi, Júlio Zorzal, aponta que a parceria com a Associação Feminina de Educação e Combate ao Câncer (Afecc) e com o Sicoob vai facilitar a operação desse serviço e permitir que mais pacientes sejam atendidas. “Temos a oportunidade de capilarizar o atendimento com a operação do Sicoob. Foi proposto um comodato no qual Sesi entra com o investimento da unidade móvel e o Sicoob com a disponibilização de recursos para a realização de forma gratuita desses exames para essas mulheres”.

 

As regiões de Venda Nova do Imigrante e Caparaó serão os primeiros a receberem o serviço, que será realizado em conjunto com as secretarias de saúde locais. No registro da entrega da unidade: Alejandro Duenas, 1º diretor-administrativo da Findes; Cleto Venturim, presidente do Sicoob Sul-Serrano; Léo de Castro, presidente da Findes; e Mateus de Freitas, superintendente do Sesi ES

 

Zorzal explica que caberá ao Sesi o papel da mobilização junto à indústria. “Temos uma agenda compartilhada. O objetivo do Sicoob é atender à sociedade em geral e nela está contida a indústria. Vamos mobilizar as indústrias para esse atendimento”, diz. A ideia é chegar àquelas mulheres que não podem fazer a mamografia em seus municípios e precisam se deslocar para cidades vizinhas ou mesmo para Vitória. “Muitas vezes quando essas pacientes conseguem o atendimento já apresentam o câncer num estado avançado. Queremos colaborar para minimizar esses impactos e levar uma prevenção e diagnóstico precoce”, alerta.

Por Marcella Andrade

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#SouFindes especial de Outubro Rosa discute a importância da prevenção ao câncer

O mês de outubro irá além do rosa para marcar os 10 anos do movimento no Espírito Santo, coordenado pela Afecc-Associação Feminina de Educação e Combate ao Câncer. A maior campanha de conscientização para a detecção precoce do câncer trará grandes novidades para promover uma maior conscientização em todo o Estado: neste ano, a campanha chamará a atenção para o câncer de mama e todos os demais tipos da doença.

O Sistema Findes apoia a campanha Outubro Rosa e reforça, anualmente, o seu compromisso com a saúde de seus colaboradores.

Para discutir a importância da prevenção ao câncer, tivemos hoje uma manhã de conscientização e imersão com os nossos colaboradores, na Sede da Findes, em Vitória. A doença tem grandes chances de cura quando diagnosticada precocemente.

O evento também contou com transmissão ao vivo para todas as unidades Sesi e Senai no Espírito Santo para que toda a nossa equipe entendesse um pouco mais sobre “O Outubro além do Rosa”.

O gerente de Educação do Sesi-ES, Samuel Saibert, intermediou as discussões durante o nosso #SouFindes especial de Outubro Rosa, que contou com a presença da diretora de Relações Públicas da Afecc, Léa Penedo. O bate-papo contou ainda com a participação do Dr. Paulo Ricardo Limonge, que fez uma apresentação sobre o tema e respondeu dúvidas do público sobre o câncer.

O evento marcou também uma nova parceria para o Sesi-ES: nossa Unidade Móvel de Mamografia começará a ser operada pelo Sicoob, levando mais saúde para as mulheres capixabas. O presidente da Findes, Léo de Castro, anunciou a parceria com o presidente do Sicoob Sul Serrana, Cleto Venturim, que vai levar a Unidade Móvel de Mamografia para diversos municípios no interior do Espírito Santo. Milhares de mulheres capixabas poderão fazer o exame de mamografia graças à iniciativa. “Queremos unir, criar e reforçar boas iniciativas”, destacou Léo de Castro.

Ainda tivemos uma apresentação cultural muito especial, com coreografia do gerente de Cultura do Sesi, Marcelo Lages, participação da spalla da Camerata Sesi, Gabriela Queiroz, e as bailarinas voluntárias Priscila, Driely e Anrietti.

 

Concerto de abertura

Para mostrar a movimentação pretendida para os 31 dias do mês, a abertura oficial do Outubro Rosa promete ser surpreendente. O lançamento da campanha será realizado hoje à noite durante um concerto lindo ao ar livre, que terá como palco a escadaria e as janelas do Palácio Anchieta, em Vitória.

O evento é realizado pelo Sesi Cultura, com apoio da Findes, tendo concepção e direção do nosso gerente de Cultura do Sesi, Marcelo Lages. Os capixabas serão surpreendidos com um espetáculo protagonizado por um coral composto somente de cantoras e com uma orquestra formada também por mulheres, em sua maioria, musicistas da Camerata Sesi. Também teremos a participação de grandes divas como Flávia Mendonça, Natércia Lopes e Tatiani Celeste.

A solenidade oficial está marcada para ter início às 18 horas. Esperamos vocês!

 

Confira abaixo a galeria que preparamos com todas as fotos do evento. Vocês também podem conferir tudo o que aconteceu durante o #SouFindes Rosa no vídeo de nossa live no Facebook da Findes.

* Por Thaíssa Dilly. Com informações de Fiorella Gomes.

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