Por que estudar no Sesi?
Os impactos da transformação digital na Educação e no Mercado de Trabalho são acompanhadas ativamente pelo Sesi-ES. Por isso, a instituição trabalha com metodologias que orientem os alunos a desenvolverem as competências e habilidades socioemocionais. Essas são necessidades apontadas para inserção profissional futura. Assim, eles são estimulados a serem protagonistas de seu próprio aprendizado.
“Essa nova realidade traz um grande desafio para as crianças e adolescentes que, logo mais, estarão entrando no mercado de trabalho. No Sesi, tivemos um cuidado muito grande em trazer metodologias e elementos que atendam ao conceito de Indústria 4.0. Eles são trabalhados do ensino infantil ao médio, assim como as disciplinas tradicionais”, explica o superintendente do Sesi, Mateus de Freitas.
Equipe do Sesi testa robô durante o Desafio de Robótica na Indústria
São metodologias e disciplinas que incentivam o aluno a “colocarem a mão na massa”. Ou seja, elas aliam a teoria à prática. Uma postura disruptiva que permite ao aluno não apenas assistir a aula, mas ajudar a desenvolver o seu próprio método de ensino. Dessa forma, ele passa de coadjuvante a protagonista do próprio aprendizado. Já o professor assume o papel de facilitador da matéria aplicada em sala de aula.
Há pelo menos uma década, o Sesi já trabalha com disciplinas como Robótica e Empreendedorismo, sendo pioneiro no Estado ao inseri-las em sua grade curricular. Enquanto uma auxilia o aluno técnicas de programação e como lidar com robôs, a outra prepara para o mercado e as mudanças econômicas. Inicialmente, era aplicada a partir do 5º ano do Ensino Fundamental. Entretanto, a partir de 2020, a Robótica passa a ser ensinada desde a 3ª série do Ensino Fundamental I. Já o Empreendedorismo é inserido na grade das turmas de 1ª série ao 9º ano do Ensino Fundamental.
Cultura Maker
Desde o ano passado, a instituição adotou novos conceitos como o Ensino Maker. Ele contribui para o desenvolvimento do raciocínio lógico, da memória, da interação com os colegas e do trabalho em grupo. Estimulando atividades práticas, o Maker ajuda o aluno a fixar o conhecimento, como explica o gerente de Educação Básica do Sesi, Samuel Saibert.
“Essa metodologia faz com que o estudante compreenda determinados assuntos, aplicando-os em sua realidade, o que permite uma absorção maior e mais rápida sobre o tema”.
Saindo da rotina e com momentos dinâmicos, essas aulas são desenvolvidas em espaços amplos, chamados “Espaço Maker”, onde os alunos podem analisar situações e construir, com as próprias mãos, soluções para problemas ou desafios que são apresentados pelos professores. Assim, eles abandonam os infinitos exercícios no papel e passam a realizar atividades utilizando, por exemplo, peças de Lego ou elementos da Robótica. Cada unidade do Sesi no Estado conta com um espaço desse.
“Quando passam a buscar caminhos diferentes para cumprir determinada tarefa com excelência, estão sendo desenvolvidas infinitas habilidades e competências cognitivas. Afinal, não existe mais a receita de bolo pronta. Agora, esses estudantes devem ser responsáveis pelo seu aprendizado, podendo chegar a um resultado por exploração de caminhos ainda desconhecidos”, explicou Samuel.
Orientação Profissional e Emocional
Em expansão nas unidades do Estado, o Programa de Orientação Profissional e Emocional (POPe) é outro diferencial do Sesi, com o objetivo de ajudar o aluno a traçar um projeto de vida. Ele auxilia nas escolhas profissionais; na compreensão, na identificação e a como trabalhar suas emoções, além de ajuda a trabalhar também com as emoções das outras pessoas no ambiente escolar.
Alunos do Sesi Jardim da Penha em aula piloto do POPe
“Como o desenvolvimento de nossas crianças e adolescentes se dá em um mundo volátil, há a necessidade de recriarmos nossas escolas, propondo ambientes de aprendizagem fundamentados na pesquisa de si e do mundo, proporcionando uma elaboração mais consciente para o seu projeto de vida”, afirma o psicopedagogo e filósofo Sérgio de Oliveira, coordenador do POPe e especialista do Núcleo de Apoio Psicossocial do Sesi/ES.
Inicialmente abrangendo alunos do Ensino Fundamental II (6º ao 9º) e Ensino Médio, em 2020, o POPe começa a ser trabalhado com alunos do Ensino Infantil e do Ensino Fundamental I.
“O Sesi busca formar pessoas capazes de se desenvolver como agentes de sua própria aprendizagem, saber fazer uma leitura crítica do mundo e se reconhecer como cidadão autônomo, crítico, criativo, empreendedor, com capacidade de aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a viver com os outros”, explica Sérgio.
Bilíngue
Saber um segundo idioma já é uma exigência do mercado de trabalho há alguns anos, mas em plena Era do Conhecimento e da Indústria 4.0, essa necessidade fica ainda mais em evidência, principalmente do inglês. Por isso, o programa de Ensino Bilíngue do Sesi possui uma carga horária três vezes superior à de outras unidades de ensino quando o assunto é a língua inglês, sem acarretar acréscimo de valores na mensalidade.
“O programa permite nossos alunos a chegarem ao mercado de trabalho mais à frente com destaque, pois o método que o Sesi adota possibilita o aumento da bagagem cultural, o desenvolvimento de habilidades de escuta e sensibilidade a linguagens, o aumento da memória e da capacidade de multitarefas, além de redobrar a atenção do aluno”, pontua a diretora de Educação do Sesi/Senai, Priscilla Carneiro.
O Ensino Bilíngue abrange alunos da 1ª série do Ensino Fundamental I ao 9º ano do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio.
Gamificação
Conseguir a atenção dos alunos é um desafio nessa era da transformação digital, em que eles se encontram multiconectados, recebendo uma gama de informação muito grande. Por isso, a gamificação – ou seja, o uso de elementos dos jogos de forma a auxiliar no processo de ensino e aprendizado dos alunos – tem sido uma aposta do Sesi para tornar as aulas mais dinâmicas, falando a língua da criança e do adolescente e, assim, despertando o interesse deles pelo conteúdo ensinado e aumentando sua participação na aula.
Ferramentas como Kahoot, o Matific e Geogebra já são utilizadas na Rede para o ensino, por exemplo, da Matemática. Além disso, conceitos como biodiversidade, conservação e mudança climática são apresentados aos alunos por meio do mundo imersivo do Minecraft – jogo em alta no universo infanto-juvenil. No Minecraft for Education, eles aprendem lições sobre a importância da biodiversidade para o passado e para o futuro.
Alunos do Sesi de Jardim da Penha conhecem o Lean Game, novidade do próximo ano
Novidade
E não para por aí. No ano que vem, os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental ao Ensino Médio passam a contar com uma nova ferramenta interativa: o Lean Game. Já utilizado nas consultorias do Senai para facilitar a disseminação da cultura do Lean Manufacturing ou manufatura enxuta, que trabalha com ferramentas de melhorias contínuas na produtividade de empresas, em sala de aula, ele passa a conectar a educação e o mundo do trabalho.
“Não dá para achar que essa nova geração vai aprender no formato tradicional. Então, trazer plataformas de jogos para o ambiente educacional é inevitável, porque elas ajudam no processo de aprendizado e conseguimos criar uma cultura importante para as novas gerações. Com Lean Game no ensino básico estamos criando uma geração mais produtiva para o nosso estado”, explica Mateus de Freitas.
O game também pode ser adaptado para outras disciplinas, sendo acessado por meio de internet, no computador ou dispositivos móveis, como smartphones e tablets. O professor poderá utilizar a plataforma em laboratório, sala de aula ou mesmo em casa como reforço do conteúdo ensinado durante as aulas.
Por Fiorella Gomes