A conquista das estudantes Manoela Fraga Muniz, Maria Eduarda Campos Rodrigues e Nickoly Peixoto Zopelaro aconteceu na Feira Brasileira de Iniciação Científica (FEBIC).

As alunas Manoela Muniz, Maria Rodriguez e Nickoly Zopelaro, do terceiro ano do Sesi de Cobilândia, conquistaram o título de Melhor Projeto da Região Sudeste na Feira Brasileira de Iniciação Científica (FEBIC). Foto: Divulgação.
Três estudantes do Sesi Espírito Santo levaram a inovação ambiental para o pódio nacional da ciência. As alunas Manoela Fraga Muniz, Maria Eduarda Campos Rodrigues e Nickoly Peixoto Zopelaro, da 3ª série do Novo Ensino Médio em Ciências da Natureza do SESI Cobilândia, conquistaram o prestigiado título de Melhor Projeto da Região Sudeste na Feira Brasileira de Iniciação Científica (FEBIC), realizada em Joinville (SC), em setembro de 2025.
O reconhecimento veio com o projeto “Um Estudo Sobre os Protetores Solares: Análise dos Componentes e Produção de um Protetor Solar Sem Substâncias Danosas à Saúde e ao Meio Ambiente”, que propõe uma alternativa sustentável aos protetores solares convencionais. A pesquisa analisou a composição química dos produtos industrializados e desenvolveu uma versão mineral e ecológica, eficaz na proteção contra raios UV e livre de substâncias prejudiciais à saúde e ao ecossistema marinho.
 “O nosso principal desafio foi encontrar uma maneira de produzir um protetor solar com componentes que não agredissem ou diminuíssem os impactos já causados ao meio ambiente e à nossa saúde pelos protetores solares comumente comercializados, que são os protetores solares químicos”, explica Maria Eduarda Campos Rodrigues.
“O nosso principal desafio foi encontrar uma maneira de produzir um protetor solar com componentes que não agredissem ou diminuíssem os impactos já causados ao meio ambiente e à nossa saúde pelos protetores solares comumente comercializados, que são os protetores solares químicos”, explica Maria Eduarda Campos Rodrigues.
As alunas desenvolveram um fotoprotetor mineral à base de óxido de zinco (ZnO) e ingredientes naturais como cera de abelha, manteiga de karité, azeite de oliva e óleo de coco. Além de eficaz contra raios UVA e UVB, o protetor se destaca por ser biodegradável e seguro para a vida marinha, respondendo a um dos principais desafios da indústria cosmética atual: conciliar proteção solar e preservação ambiental.
A trajetória das estudantes começou com a participação na FECINC, feira de inovação capixaba realizada anualmente no Espírito Santo, onde conquistaram o 2º lugar na área de Biológicas e o credenciamento para a FEBIC.
Com a orientação da professora Suzana Vanessa Buzato e a coorientação dos professores Maicon Santo e Flávia Roberta Bernardo Rochael, o grupo avançou para uma etapa ainda mais desafiadora: analisar cientificamente a eficácia e segurança do protetor. As alunas realizaram testes in vitro e in vivo, utilizando equipamentos como o espectrofotômetro para medir o fator de proteção solar (FPS) e avaliar a fotoestabilidade do produto — ou seja, sua capacidade de manter a eficácia mesmo sob exposição solar contínua.
“Nossa professora orientadora, Suzana Busato, nos incentivou a participar da FECINC. Com todo esse esforço e dedicação, nós conseguimos chegar ao segundo lugar da área de biológicas de toda a feira e também fomos credenciadas para uma outra feira em Santa Catarina, que é a FEBIC”, lembra Manoela Muniz.
O projeto foi orientado pela professora Suzana Vanessa Busato e coorientado pelo professor Maicon Santo, que acompanharam as alunas desde as etapas iniciais de pesquisa até a elaboração do artigo científico e da formulação do protetor.
Em Joinville, o grupo representou o Espírito Santo em meio a projetos nacionais e internacionais.
 “Depois de saber do credenciamento, nós nos organizamos para iniciar os preparativos para a FEBIC. Em setembro desse ano, fomos para lá. Foram cinco dias muito incríveis, porque a feira abriu não só projetos nacionais, mas também internacionais. E no dia da premiação, a gente ganhou o destaque do melhor projeto da região sudeste”, conta Nickoly Zopelaro.
“Depois de saber do credenciamento, nós nos organizamos para iniciar os preparativos para a FEBIC. Em setembro desse ano, fomos para lá. Foram cinco dias muito incríveis, porque a feira abriu não só projetos nacionais, mas também internacionais. E no dia da premiação, a gente ganhou o destaque do melhor projeto da região sudeste”, conta Nickoly Zopelaro.
Além do reconhecimento, a experiência marcou o início de uma jornada científica promissora.
“Esse artigo científico serviu para mim como o início, a prévia do que eu posso fazer no futuro. A gente literalmente fez o TCC, aprendeu sobre as normas da ABNT, método científico, método de engenharia. Todas essas questões já no ensino médio. Então, já ter iniciado isso agora me prepara, por exemplo, para o curso que eu quero”, completa Nickoly.
A FEBIC é uma das maiores feiras científicas do Brasil e reúne anualmente centenas de estudantes que apresentam projetos de iniciação científica, inovação e tecnologia. O destaque conquistado pelas alunas do Sesi Cobilândia coloca o Espírito Santo entre os protagonistas nacionais da pesquisa escolar.
Confira o depoimento das estudantes na íntegra.
Educação científica que transforma
O projeto reflete a metodologia do Sesi, que valoriza o protagonismo estudantil e incentiva a aplicação prática dos conhecimentos. Ao integrar teoria, experimentação e propósito, o Novo Ensino Médio em Ciências da Natureza forma alunos críticos, criativos e comprometidos com o desenvolvimento sustentável.
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Por Victória Araujo
Analista Jr. da Gerência Executiva de Mercado

 Feras em Ciências? O Sesi ES tem! Dos 613 alunos do Ensino Fundamental e Médio inscritos na Olimpíada Nacional de Ciências (ONC) 2020, 304 foram aprovados para participar da segunda fase da competição.
Feras em Ciências? O Sesi ES tem! Dos 613 alunos do Ensino Fundamental e Médio inscritos na Olimpíada Nacional de Ciências (ONC) 2020, 304 foram aprovados para participar da segunda fase da competição. Os alunos do Sesi-ES conquistaram 18 medalhas na Olimpíada Nacional de Ciências (ONC), sendo 2 de ouro, 7 de prata e 9 de bronze, além de menção honrosa. Ao todo, se inscreveram para a edição de 2019, 2 milhões de estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental, Médio e Técnico de todo país.
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