Confira como foi a inauguração do Centro Cultural Sesi

Módulo 2 da exposição “A Arte do Ofício”

O Espírito Santo ganhou neste fim de semana um novo espaço de fomento às manifestações artísticas: o Centro Cultural Sesi. Localizado no Sesi Jardim da Penha, em Vitória, primeira unidade escolar do Sistema S na Grande Vitória, o complexo foi inaugurado oficialmente na sexta-feira (23), com a exposição “A Arte do Ofício”.

Estiveram presentes na inauguração, a primeira-dama do Espírito Santo, Virgínia Casagrande; o secretário de Estado de Cultura, Fabrício Noronha; os presidentes Eméritos da Findes, Helcio Rezende, Lucas Izoton, Marcos Guerra e Léo de Castro; membros do Conselho de Administração e da Assembleia da Federação; e colaboradores do Sesi.

“Temos poucos espaços dentro do Espírito Santo para poder realmente trazer a Cultura em um ambiente diferenciado e ter esse espaço repensado, cuidado com tanto carinho, tenho certeza que faz muita diferença para a população. Esse é um espaço aberto à sociedade. Queremos aproximar ainda mais Cultura da população capixaba, propiciando momentos de lazer, aprendizado e inspiração. E, principalmente, trazer mais qualidade de vida ao trabalhador da indústria”, afirmou a presidente da Findes, Cris Samorini, em seu discurso de abertura.

Mateus de Freitas, superintendente do Sesi ES, afirmou que a escolha da entidade pela Cultura mostra que a indústria capixaba acredita no fomento às manifestações artísticas como meio de transformação social. “O Sesi ES é um veículo em prol das necessidades e dos interesses da indústria capixaba”, lembrou.

Ele apontou ainda que a exposição de abertura do Centro Cultural Sesi, “A Arte do Ofício”, não poderia ser mais propícia, trazendo a história da indústria e das tecnologias. O novo espaço do Sesi Cultura também remete a história da Federação das Indústrias do Espírito Santo, como a Galeria dos Presidentes, como forma de lembrar que para avançarmos, precisamos conhecer o nosso passado.

“Esse espaço faz uma grande conexão com a Educação, o principal pilar do Sesi. Trazer os jovens das escolas do Espírito Santo inteiro para conhecer um pouco dessa história, das tecnologias que vivenciamos e usufruímos de forma intensa, é muito interessante”, frisou o superintendente do Sesi ES.

Formação

O Centro Cultural Sesi é um espaço que se conecta com a Educação, não apenas por estar dentro da unidade Sesi de Jardim da Penha, mas também pelos projetos de formação desenvolvidos pela entidade em sua pasta de Cultura.

“Com a Cultura, nós trazemos a informação, o histórico e o pertencimento. Mostramos de onde viemos e apontamos para onde vamos. E esse é o desafio do Sesi Cultura, trazer qualidade artística para o Estado, o belo e o lindo, e formação. Vivemos num lugar melhor e formamos pessoas melhores”, apontou o gerente de Cultura do Sesi ES, Marcelo Lages.

Ele ressaltou que o Sesi democratiza o acesso a Cultura não somente na Grande Vitória, mas também no interior do Estado. Para isso, conta com parceria das indústrias e da Secretaria de Estado da Cultura (Secult).

Aos presentes, Marcelo falou ainda sobre o Programa de Formação em Música, que já formou cerca de mil crianças no Estado, contemplando o interior. Para o próximo ano, a proposta é expandir a formação também para o teatro e a dança, beneficiando cerca de 2 mil crianças capixabas. As aulas são ofertadas pelos membros dos corpos artísticos da Orquestra Camerata Sesi, a Companhia de Teatro do Sesi e Companhia Sesi de Dança.

 

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Centro Cultural Sesi

O Centro Cultural foi pensado para o Espírito Santo ter um espaço multiuso e que pudesse abranger todos os setores culturais de artes visuais, artes cênicas e artes plásticas.

Com aproximadamente 2 mil metros quadrados, ele abrange o já existente Teatro Sesi, galerias expositivas, salas multifuncionais, a Sala Cultura, a biblioteca digital Yellow Box, o Cultura Café e uma charmosa área de vivência externa intitulada de Jardim Sinfônico.

O projeto foi encabeçado pelo presidente emérito Léo de Castro e continuado pela atual presidente Cristhine Samorini. Tem o importante apoio do superintendente do Sesi ES, Mateus Simões, do Conselho de Administração e da Assembleia Geral da Findes.

A idealização é do gerente de Cultura do Sesi ES, Marcelo Lages, e sua equipe. O desenho e a concepção artística é da curadora Rosa-Nina Liebermann.

“A Arte do Ofício”

O Centro Cultural Sesi inaugura com uma exposição que está intrinsecamente ligada ao seu DNA e que conta a trajetória do homem a partir do desenvolvimento das ferramentas e dos materiais. A exposição “A Arte do Ofício” chega ao Espírito Santo em um novo formato, com entrada gratuita. O espaço funcionará de terça a sábado, de 14h às 20h, e aos domingos e feriados, das 10h às 17h.

Originalmente elaborada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) para Olimpíada do Conhecimento e desenvolvida, por Cláudio Moura Castro e Júlio Heilbron, no Estado ela foi redesenhada pela curadora Rosa-Nina Liebermann. Com seu olhar artístico, ela realizou um recorte mais enxuto sobre este tema, que está presente em nosso dia-a-dia, desde o acordar até o adormecer.

Para visitar a exposição e demais espaços do Centro Cultural, o Sesi Cultura está adotando medidas de saúde e segurança para a prevenção e combate ao novo coronavírus.

Serão dois monitores disponíveis para realizar as visitas guiadas, com limite de 20 pessoas por vez. O uso de máscara será obrigatório e o espaço conta com diversos totens de álcool em gel para serem realizadas às higienizações necessárias. O Centro Cultural Sesi conta com um grande espaço aberto – o Jardim Sinfônico – onde o público poderá aguardar o momento da visita, além do Café Cultural, que também é ao ar livre.

Serviço

Centro Cultural Sesi

Local: Sesi Jardim da Penha, Vitória
Horário: terça a sábado, das 14h às 20h. | Domingos e feriados, das 10h às 17h
Atrações: Exposição “A Arte do Ofício”, Sala Cultura, biblioteca digital Yellow Box, Cultura Café, Jardim Sinfônico, entre outros
Entrada gratuita

* Por Fiorella Gomes

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Sesi Arte Galeria recebe Museu dos Futuros Possíveis

Exposição terá instalações interativas e obras multimídia desenvolvidas a partir de tecnologias em evolução

Como você imagina o futuro? E se você pudesse ver de que maneira serão os nossos próximos anos no planeta, como serão as cidades, construções, escolas, veículos, empresas… Como você acha o nosso mundo estará daqui a alguns anos? Foi com essa proposta que cinco artistas desenvolveram obras pensando nas possibilidades que o futuro nos reserva.

O Museu dos Futuros Possíveis, idealizado e organizado pelo Instituto Tomie Ohtake com patrocínio do Sesi, reúne criações de Camila Sposati (SP), Eduardo Kac (RJ), Gabriela Bilá (DF), Pedro França (SP) e da dupla Gisela Motta e Leandro Lima (SP), e estará em Vitória, no Sesi Arte Galeria, de 24 de outubro a 20 de janeiro, com curadoria de Paulo Miyada, com visitação gratuita.

Uma proposta de espaço dedicado à arte contemporânea, comprometido com a reflexão sobre as novas possibilidades que se descortinam com os desenvolvimentos nos campos da tecnologia, da indústria, do mercado, da sociedade, da cultura e assim por diante. A mostra reúne fotografias, obras multimídia e instalações interativas que estimulam a participação e diálogo do público.

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“O Sistema Findes tem se empenhado na transformação da indústria e da sociedade capixaba, desenvolvendo ações de estímulo à inovação e ampliação da produtividade. É pensando nos desafios do futuro que estamos investindo em educação e tecnologia. A exposição no Sesi Arte Galeria mostra como a cultura é fundamental neste exercício de prospecção e nos auxilia a dimensionar as mudanças que se aproximam de nós em ritmo cada vez mais acelerado”, declara Léo de Castro, presidente do Sistema Findes.

As obras foram desenvolvidas a partir de tecnologias que vêm evoluindo muito nos últimos anos e dão todos os indícios de que continuarão presentes – e cada vez mais modernas – no futuro graças à capacidade de adaptação e aperfeiçoamento. Da engenharia genética aos fluxos de comunicação instantânea, passando pela produção de materiais sintéticos e pelos meios de sociabilidade virtual, toda a exposição foi pensada para estimular o visitante a pensar os espaços, ações e relacionamentos no futuro.

“A cada passo, abrem-se oportunidades de inovação, mas também irrompem dúvidas e impasses inéditos. A arte, nesse processo, atua como uma criadora de metáforas, abre espaços para experimentação e caminhos para o debate, elucubrando sobre o presente e sobre as perspectivas que se colocam”, diz Miyada, curador da exposição.

 

Serviço
Exposição Museu dos Futuros Possíveis

Data: 24 de outubro (2018) a 20 de Janeiro (2019)
Horário: Terça a sexta, de 10h às 18h/ Sábado, domingo e feriados de 10h às 16h
Curadoria: Paulo Miyada
Local: Sesi Arte Galeria, Edifício Findes, Av. Nossa Senhora da Penha,2053, térreo, Santa Lúcia – Vitória
Entrada Gratuita / Classificação Livre
Agendamentos para grupos ou visitas guiadas: (27) 3334-7327

 

Por Elaine Maximiniano

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História do móvel capixaba será contada pela primeira vez em mostra no Sesi Arte Galeria 

Exposição apresentará a trajetória do móvel capixaba dos imigrantes à contemporaneidade e evidenciará a excelência técnica da marcenaria local 

Um registro inédito do setor moveleiro capixaba. Assim será a exposição “Móvel Capixaba: Passado e Presente”, com curadoria de Adélia Borges, produção do Studio Ronaldo Barbosa e realização do Sesi ES. A mostra será apresentada no Sesi Arte Galeria, de 12 de julho a 23 de setembro, e apresentará um olhar panorâmico sobre a produção moveleira capixaba com peças, imagens e textos que abrangem do século 19 aos dias atuais. Fruto de uma investigação por todo o Estado, a seleção inclui cerca 50 móveis de diversas tipologias e 20 painéis fotográficos, além de um vídeo elaborado especialmente para a ocasião.  

 “As pesquisas trouxeram à luz uma qualidade surpreendente. Num tema amplo, decidimos colocar o foco em peças que tenham a madeira e seus derivados como matéria-prima principal e privilegiar aquelas que revelem um esforço criativo próprio, valorizando seu design”, afirma a curadora Adélia Borges. 

 O percurso está dividido em seis núcleos:

O Legado dos Imigrantes” apresenta as criações de imigrantes italianos, pomeranos e poloneses que, dispersos pelas áreas rurais do Estado e contando com ferramentas rústicas trazidas da Europa, elaboravam suas próprias casas e móveis, aproveitando o conhecimento prévio de alguns na arte da marcenaria. Hoje essas peças se configuram em relíquias de grande valor histórico e objetos de desejo de colecionadores de vários Estados.

 “Marcenaria Primorosa” traz exemplares elaborados entre os anos 1940 e 1970 por marceneiros que primam pelo rigor da confecção artesanal, em estilos variados. Os autores do núcleo são o português Maia, o brasileiro João Menezes e os descendentes de italianos Pietro de Tassis e Abílio de Tassis. 

Já “Mestres do Moderno” mostra a atuação destacada no estado da tríade mais importante do mobiliário moderno nacional. Joaquim Tenreiro nos anos 1960, e José Zanine Caldas e Sergio Rodrigues nos anos 1980 passaram temporadas no Espírito Santo durante o desenvolvimento de seus projetos. De Tenreiro, duas cadeiras e várias fotos de ambientes representam a residência do empresário Camilo Cola em Cachoeiro do Itapemirim. Móveis e fotos de detalhes arquitetônicos da Pousada Pedra Azul, no município de Domingos Martins, marcam a presença de Zanine.  

“Design Contemporâneo Capixaba” reúne o talento dos muitos designers e arquitetos atuantes no momento no Espírito Santo, representados por Ana Paula Castro, Cezar Guedes, Luizah Dantas, Edu Silva, Irenêo Joffily Bisnetto, José Daher Filho, Jorge Zuccolotto, Marília Celin, Paulo Cesar Casate, Ricardo Freisleben, Rita Garajau, Ronaldo Barbosa, Rubens Spilszman, Rusimar Antônio, a dupla Cintia Chieppe e Márcia Paoliello e o departamento interno de desenvolvimento de produtos da Serpa Marcenaria. 

Para o núcleo “Alcance Nacional”, foram selecionados alguns exemplos da vasta produção de marceneiros capixabas para arquitetos e designers de outros Estados, por conta do alto padrão e qualidade do trabalho oferecido. Nomes reconhecidos de grandes centros como Arthur Casas, Claudia Moreira Salles, Eliane Pinheiro, Gisele Taranto, Lia Siqueira, Ivan Rezende e Miguel Pinto Guimarães são alguns dos que escolhem com frequência produção dos fornecedores capixabas. A maior parte é composta por armários, estantes, balcões e divisórias sob medida. Muitas dessas peças, nascidas de um projeto de arquitetura, passam a ser incorporadas ao mercado nacional de mobiliário.

As empresas fornecedoras nos dois núcleos acima são a Cap Israel, Demuner, Painel Verde, Maison Móveis, e marcenarias Espírito Santo, Serpa, Bisnetto, Gilmar Leite e Francischetto, além das oficinas artesanais ou semi-artesanais mantidas pelos próprios designers.

O último segmento, “A Potência da Indústria”, é dedicada ao móvel produzido em grandes séries no polo moveleiro de Linhares, caracterizado pela alta performance tecnológica, com a utilização de maquinário de última geração. O recurso utilizado para exemplificar essa produção é um armário “explodido” em seus vários componentes. Um vídeo preparado para a mostra traz imagens dos processos racionalizados de produção e depoimentos de Luiz Rigoni, diretor-presidente da Rimo e presidente da Câmara Setorial da Indústria Moveleira do Espírito Santo; Ademilse Guidini, diretor da Cimol e Paulo Nascimento, diretor da Panan. 

O polo – que em 2016 faturou 350 milhões de reais e gerou 1.400 empregos – é uma evolução das pequenas marcenarias dos descendentes dos imigrantes. Nessas empresas, o serrote, o formão e o enxó foram substituídos por máquinas de última geração controladas por computadores, que realizam usinagens precisas e evitam o desperdício de material. 

Móvel Capixaba: Passado e Presente” exibe grande variedade de tipologias, incluindo cadeira, poltrona, banqueta, carteira escolar, arca, berço, cama, criado-mudo, escrivaninha, aparador, sapateira, armário e divisórias de ambientes. Elementos fixos de arquitetura incluem porta, veneziana e cuba. E até o segmento religioso se faz presente com um confessionário italiano e fotos de altares de capelas. 

 Os objetos expostos pertencem a colecionadores públicos ou particulares ou foram emprestados pelos próprios empresários e designers. As coleções públicas são do Museu do Imigrante Polonês, de Águia Branca; Casa Lambert, de Santa Teresa; Casa da Cultura, de Domingos Martins; e Secretaria de Estado da Cultura (Secult). 


A exposição ocupará uma área de 370 m2 no Sesi Arte Galeria, inaugurado em 2017 em Vitória pelo Sistema Findes (Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo). Será acompanhada de catálogo impresso de 96 páginas, catálogo digital bilingue e hotsite, procurando difundir o seu conteúdo de forma democrática e acessível.  

 Ao demonstrar como as origens da imigração resultaram numa atividade moveleira de grande capacidade técnica, a exposição pretende contribuir para a difusão da cultura do projeto no segmento e fomentar a atividade no Estado. Passado e presente, assim, apontam para renovadas possibilidades do futuro, por meio da aproximação entre a excelência produtiva e a capacidade criativa. 

  

FICHA TÉCNICA 

Sesi Arte Galeria 

Inaugurado em 2017, o Sesi Arte Galeria se localiza na Avenida Nossa Senhora da Penha, em Vitória, e tem o propósito de oferecer programas culturais e artísticos de alto nível à população e em especial aos trabalhadores da indústria. O espaço possui área total de 800m², e visa “unificar o setor industrial e cultural pela mescla da arte com a história dos segmentos industriais capixabas, bem como reforçar a missão do Sesi-ES de promover a qualidade de vida do trabalhador da indústria”. 

  

Curadoria 

Adélia Borges (Cássia, MG, 1951) é curadora especializada em design, escritora, jornalista e professora de história do design. Desde 1998 dedica-se à curadoria e organização de exposições, já tendo realizado mais de 50 mostras no Brasil, em espaços como o Museu de Arte de São Paulo (MASP, São Paulo), Museu de Arte Moderna (MAM-SP, São Paulo), Paço Imperial (Rio de Janeiro) e Museu Oscar Niemeyer (MON, Curitiba), e ainda em instituições culturais na Argentina, Estados Unidos, França, Holanda, Inglaterra, Itália e Japão. De 2003 a 2007 dirigiu o Museu da Casa Brasileira em São Paulo, SP. No exterior, integra o Board da London Design Biennale, entre outras instituições. É autora ou coautora de vários livros, entre os quais Sergio Rodrigues, da editora Viana & Mosley; Claudia Moreira Salles, da Bei Editora; e Móvel Brasileiro Contemporâneo, da FGV Projetos. Tem uma larga atividade na divulgação do design brasileiro. Além de português, artigos ou livros de sua autoria foram publicados em alemão, coreano, espanhol, francês, inglês, italiano e japonês. Adélia é palestrante frequente, tendo se apresentado em duas dezenas de países.  

  

Produção executiva 

Ronaldo Barbosa (Vitória, 1951) é designer e artista plástico. Formou-se em 1975 na icônica Escola Superior de Desenho Industrial (Esdi), primeira escola de design da América Latina, e desenvolveu uma trajetória multidisciplinar que transita entre o Institucional Corporativo e o mundo das Artes. Pelo seu Studio, é criador de museus e exposições por todo o Brasil, como o Museu da Cachaça e Museu da Liturgia. É atual diretor cultural do Museu Vale (Vila Velha, ES) e mais recentemente (2017) apresentou a exposição de seus mais de 40 anos de carreira no Palácio Anchieta (Vitória, ES).  

  

Jarbas Gomes (Vitória, 1981) é designer especializado em gestão empresarial e mestre em administração pela Fucape Business School. Graduado pela Ufes, trabalha no Studio Ronaldo Barbosa desde 2003 e colaborou com a produção importantes identidades visuais, projetos editoriais, museus e exposições, como Museu da Liturgia, Museu da Cachaça de Salinas, Identidade Visual da TV Gazeta e Banestes, além do environment branding industrial da Vale. 

  

Pesquisa 

Livia Debbané (Vitória, 1988) é jornalista especializada em design. Graduada em Filosofia pela Pontifícia Universidade de São Paulo (PUC-SP), trabalhou na revista Bamboo de 2012 a 2016, tendo sido editora-chefe da publicação em 2016. Estagiou na galeria de design Carpenters Workshop, em Paris. Colaborou com a redação do livro Móvel Moderno Brasileiro (Editora Olhares, 2017), e organiza cursos sobre mobiliário na Viva Projects, em São Paulo.  

  

Serviço 

Exposição Móvel Capixaba: Passado e Presente 

Local: Sesi Arte Galeria 

Endereço: Av. Nossa Senhora da Penha, 2053, andar térreo, Edifício Findes, Santa Lúcia, Vitória/ES. 

Período: de 12 de julho a 23 de setembro de 2018 

Entrada gratuita 

Público Livre 

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Crianças e adolescentes confeccionam pães da Terra Santa em exposição no Teatro Sesi

Crianças e adolescentes colocaram a mão na massa e confeccionaram pãezinhos típicos da região da Terra Santa, no último dia 09, no Teatro do Sesi de Jardim da Penha. Elas participaram da oficina “Cuca Chefinho”, dentro da programação de de eventos da exposição “A paz no mundo começa dentro de nós”, em cartaz até a próxima sexta-feira (23).

A oficina foi promovida junto da equipe da Diskpan, que apoia, junto ao SINDIPAES, a exposição. Além da produção, eles ainda conheceram as histórias e os mitos em torno das receitas, como a Colomba Pascal, que representa a cultura cristã presente na região, a Pita – o conhecido pão árabe-, que representa a culinária islâmica, e a Challah, receita que representa a cultura judaica.

A exposição

“A paz no mundo começa dentro de nós” conta com momentos de reflexão sobre os significados de paz, os visitantes também participam de oficinas de Origami, bate-papo sobre as principais culturas do Oriente Médio e visitam uma mostra fotográfica com registros de uma peregrinação a pé pela Terra Santa, durante o ano de 2000, em um período de fortes conflitos. A curadoria é de Rosa-Nina Liebermann e o projeto visual de Taiza Ammar.

Serviço

“A paz no mundo começa dentro de nós”

Período: até 23 de junho

Horário de visitação: Segunda a sexta – 09h30 às 18h/ Sábado – 8h às 12h

Local: Sesi Jardim da Penha, em Vitória

Contato para agendamentos com visitas guiadas e informações sobre a programação: (27) 3334-7327

Curadoria: Rosa-Nina Liebermann

Projeto visual: Taiza Ammar

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