Espaço Maker: conheça a novidade do Sesi-ES para preparar os alunos para o futuro

Desde 2005 um novo movimento tem tomado conta do mundo: o Maker, que tem como base incentivar as pessoas a executarem suas ideias, colocando a mão na massa para criar e fomentar soluções. Na internet, vemos esse movimento como o famoso “Do It Yourself (DIY)” ou “Faça Você Mesmo”, que dão nome a canais de vídeos e de blogs com conteúdos ligados à culinária, moda e decoração de casas e festas. Creditado a Dale Dougherty, co-fundador da Make Magazine, primeira revista especializada no assunto, o Maker chegou às salas de aula, como forma de estimular os alunos a serem protagonistas de seu próprio aprendizado.

Ao todo são dez princípios que norteiam esse movimento, conforme o Manifesto Maker: faça, compartilhe, presenteie, aprenda, equipe-se, divirta-se, participe, apoie, mude, permita-se errar.

Levando esses conceitos para a escola, cria-se para o aluno um ambiente colaborativo, de construção e compartilhamento de ideias, alinhando teoria à prática. E esse ambiente acontece fora das paredes de sala de aula, em um espaço conhecido como Espaço Maker: um local que possibilita a experimentação e autoexpressão, o acertar e o errar, e assim, desperta nos alunos o espírito inventivo e atitude para colocar a mão na massa.

Ali, o aluno passa a ser o dono do processo de aprender e de fazer e, neste momento, o professor atua apenas como um facilitador, a pessoa a orientar os alunos durante as atividades, prestando apoio nos momentos de dúvidas, mas também provocando e estimulando a criatividade do estudante.

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“O Espaço Maker vem responder aquela pergunta que a gente sempre fazia na escola: para que eu estou aprendendo isso? Lá no espaço o aluno encontra essa resposta. Essa é uma ferramenta a mais para tornar as crianças e os adolescentes potenciais e bons profissionais para o mercado de trabalho, para o futuro”, explicou Mateus de Freitas, superintendente do Sesi-ES.

E quando falamos em mercado de trabalho do futuro, falamos de desenvolvimento de habilidades que vão muito além do conhecimento técnico. Os profissionais que buscam um lugar nessa nova realidade precisam das chamadas “soft skills” ou atributos pessoais, aqueles que ajudam os trabalhadores a lidarem com as situações presentes em seu dia a dia e a aprimorar suas interações com o restante da equipe em que estão inseridos. E tudo isso pode ser trabalhado e potencializado em um espaço maker como pensamento crítico, criatividade, empatia, colaboração e autonomia.

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Sesi-ES inaugura o primeiro Espaço Maker

Atenta a essa metodologia moderna e que conversa perfeitamente com a 4ª Revolução Industria, o Sesi Espírito Santo inaugurou o seu primeiro Espaço Maker nesta quarta-feira (12), na unidade de Jardim da Penha, em Vitória.

E os alunos já estão com grandes expectativas da nova ferramenta de aprendizado que estará à disposição deles. É o caso da estudante Ana Carolina Carnieli, 14 anos.

 

 

Eduardo Schultz, 13 anos, também acredita que o espaço irá ajudá-lo a aprimorar os conhecimentos adquiridos durante as aulas.

 

 

A partir de 2019, as demais unidades Sesi no Estado também vão contar com um Espaço Maker. O Ensino Maker é um dos diferenciais da instituições no objetivo de preparar os estudantes para o futuro, ao lado do Programa de Orientação Profissional (POP) e o Ensino Bilíngue.

“O ano de 2018 foi atípico. Nós temos buscado dentro de um processo de reposicionamento da Educação Básica no Sesi, atender o processo da transformação para a Indústria 4.0. Estamos trabalhando com uma trilha de formação para atender a Reforma do Ensino Médio, mas sobretudo para trabalhar com a Educação Maker, o Programa de Orientação Profissional e o Ensino Bilíngue. É de fundamental importância que o aluno tenha o desenvolvimento de suas competências para acompanhar as tecnologias habilitadoras, que estão incorporadas através do ensino de empreendedorismo e robótica, que fazem da nossa instituição um diferencial competitivo”, explicou Priscilla Carneiro, diretora de Educação do Sesi-ES.

  • Confira em fotos como foi a inauguração do espaço

 

ESPAÇO MAKER - SESI JARDIM DA PENHA

 

Por Fiorella Gomes

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Ensino Maker: o que é e porque você deve matricular seu filho numa escola que aplique a metodologia

Você já pesquisou uma receita nova na internet? E já assistiu a vídeos para saber como solucionar, você mesmo, algum problema doméstico ou profissional que envolvia a construção ou o conserto de objetos?  Se você nunca fez isso, com certeza conhece alguém que já fez. Os vídeos e tutoriais Do It Yourself (DIY) ou Faça Você Mesmo são um grande sucesso na web e ajudam milhares de crianças e adultos a “colocar a mão na massa” e construir o próprio projeto.

Mas, ao contrário do que pode parecer à primeira vista, este não é apenas um movimento que acontece entre os usuários da web, e tem proporções muito maiores: pode, inclusive, ser um dos precursores da indústria 4.0. Isso porque a inovação, um dos elementos mais importantes da 4ª Revolução Industrial, envolve o desenvolvimento de ideias e protótipos. E, para estimular o surgimento de invenções e soluções diferenciadas, empresas, instituições e mesmo o poder público têm investido na construção e disponibilizações de laboratórios abertos e “espaços maker”, locais onde as pessoas podem trabalhar colaborativamente e ter acesso a equipamentos para prototipagem e construção de ideias inovadoras.

Os conceitos de Movimento Maker e Indústria 4.0 são relativamente novos, mas estão cada vez mais incorporados ao mercado de trabalho e à sociedade em geral, por isso, é importante trabalhar cada vez mais cedo a ideia de que as pessoas podem e devem exercer autonomia e criatividade na execução de projetos.

É por isso que as escolas mais modernas ao redor do globo estão adotando o Ensino Maker, que transporta esses conceitos para o ambiente escolar. Assim, as crianças aprendem por meio de uma metodologia que as incentiva a encontrar soluções e construir novas ideias, sempre com a mentoria e orientação do professor, por elas mesmas. A cultura maker valoriza a experimentação e o “aprender fazendo”, o que torna os alunos mais criativos, resolutivos, autônomos e mesmo empáticos, além de estimular a aprendizagem em grupo.

Por que uma escola com Ensino Maker?

Nos anos escolares iniciais é comum que as crianças sejam estimuladas a trabalhar com as próprias mãos. Atividades artísticas, construção de objetos, maquetes. O aprendizado passa pelas mãos dos pequenos, que, através das experiências sensoriais e da prática, descobrem o mundo e começam a desenvolver suas habilidades e capacidades iniciais.

Porém, ao avançar pelas séries seguintes, a teoria é priorizada no lugar da prática, o que envolve a realização de provas e propõe a assimilação de volumes imensos de conteúdos que são ministrados de forma, muitas vezes desinteressantes, o que faz com que estudantes se sintam desconectados da realidade e, muitas vezes, sem estímulo para aprender.

E é justamente com o objetivo de conectar o aluno à realidade cotidiana e do mercado de trabalho e torná-lo protagonista do próprio aprendizado que o Ensino Maker é uma das metodologias modernas que escolas de ponta vêm adotando na aprendizagem de seus alunos.

Ensino Maker acessível

Antes restrito a poucas e caras instituições de ensino particulares, o Ensino Maker também é praticado nas escolas da Rede Sesi de Educação no Espírito Santo. “Aulas teóricas estão sendo trocadas por atividades e projetos em laboratórios, que proporcionam uma experiência transdisciplinar e engajadora. O Sesi quer levar o movimento maker para dentro da sala de aula: das aulas de matemática e ciências às aulas de artes e educação física, possibilitando uma tecnologia mais acessível, podendo ser usada não apenas como ferramenta, mas como parte do processo e do conteúdo”, explica a diretora de educação do Sesi ES, Priscilla Carneiro.

Na Educação Maker o professor passa a ser o mediador e estimulador da aprendizagem, incentivando os alunos a “colocar a mão na massa”, possibilitando engajamento maior entre o aluno, os conceitos, o professor e a aprendizagem em si. O objetivo é estimular na criança o sentimento de “eu posso” ao construir brinquedos, objetos e afins com as próprias mãos, além de incentivá-lo a desenvolver soluções criativas e saber aproveitar os recursos disponíveis.

A metodologia, aplicada a todas as unidades da Rede Sesi a partir de 2019, será ministrada por professores e demais profissionais da equipe pedagógica após uma intensa jornada de imersão no conceito e visita a experiências bem-sucedidas, como o Espaço Maker do Sesi de Santa Catarina.

Pioneiro, o Sesi já desenvolve atividades e ministra disciplinas que estimulam o protagonismo dos alunos. É o caso das aulas de robótica, em que estudantes do ensino fundamental e médio participam ativamente da programação, montagem e controle de robôs.

Por Elaine Maximiniano

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