5 vezes em que os alunos do Sesi foram destaque

Destacamos os principais eventos em que nossos meninos e meninas brilharam e que provam que a entidade do Sistema S voltada para a indústria realiza um ótimo casamento entre Educação de qualidade e inovação

 

Nos últimos dias, nós te contamos sobre as ações que realizamos para agitar a cena cultural no Espírito Santo e as metodologias inovadoras que adotamos para preparar nossos alunos desde a base para o futuro do mercado de trabalho.

Hoje voltamos para te contar sobre como nossos meninos e meninas arrasam nas competições Brasilzão afora, resultado de uma ensino de qualidade empenhado em torná-los protagonistas do próprio aprendizado.

Conheça 5 competições em que os alunos do Sesi-ES arrasam!

1 – Desafio de Robótica na Indústria

Já te contamos que fomos pioneiros no Espírito Santo na introdução de Robótica na grade curricular, né? E nossos alunos fazem bonito em competições com esse tema. Esse desafio nos rendeu dobradinha na Capital Federal. Realizada dentro da Olimpíada do Conhecimento 2018, em Brasília, conquistamos o primeiro lugar na etapa individual com a equipe Tecnoside, formado pelos alunos de Maruípe, Vitória; e Porto de Santana, Cariacica; e o primeiro lugar na etapa de ligas, com a equipe Inteltec, do Sesi Civit. O desafio dos alunos foi desenvolver robôs para executar missões realizadas em uma arena compartilhada, simulando processos de oito segmentos industriais: mineração, panificação, frigorífico, construção civil, máquinas e equipamentos, celulose e papel, veículos automotores e têxtil.

2 – Jornada Nacional de Foguetes

Nossos alunos brilharam na Jornada Nacional de Foguetes, realizada no Rio de Janeiro. Foram duas medalhas de ouro, com as equipes de Civit, na Serra, e Cobilândia, Vila Velha; além de uma de prata com a equipe de Aracruz. Para participarem da Jornada, os alunos passam pela Olimpíada Brasileira de Astronomia, uma etapa teórica na qual realizam atividades relacionadas à física e à matemática, e pela Mostra Brasileira de Foguetes (MobFog) uma parte prática que também conta com o lançamento dos foguetes. A equipe com maior alcance do nível 4 é selecionada para participar da Jornada.

3 – Canguru de Matemática

Nesta competição internacional, conquistamos 119 medalhas: 4 de ouro, 12 de prata, 38 de bronze e 65 de honra ao mérito. Cerca de 2.600 estudantes participaram do desafio. Criado em 1991, na França, o Canguru de Matemática acontece a cada ano, na terceira quinta-feira do mês de março e busca mostrar aos estudantes que, essa matéria considerada difícil no meio escolar, pode sim ser divertida. Participam alunos a partir da 3ª série do Ensino Fundamental ao último ano do Ensino Médio.

4 – Olimpíada Brasileira de Física

Dois alunos do nono ano do Ensino Fundamental do Sesi de Colatina chegaram até a terceira e última fase da Olimpíada Brasileira de Física (OBF). Foi a primeira vez que alunos da escola participam da competição, que é realizada entre estudantes de todo o Brasil. Outros dois estudantes do Sesi Colatina inscritos na OBF obtiveram resultados importantes se classificando para a segunda fase da Olimpíada.

5 – Olimpíada Brasileira de Robótica

Na Olimpíada Brasileira de Robótica, em João Pessoa, na Paraíba nós tivemos representantes de peso: os alunos da equipe The Kings (Sesi Linhares). Na etapa regional, em que equipes de escolas privadas e públicas da rede municipal, estadual e federal do Espírito Santo competem entre si, os alunos do Sesi também se destacaram: Legos Vorazes (Sesi Maruípe), The Walking Lego (Sesi Jardim da Penha) e Power Girls (Sesi Maruípe) ficaram, respectivamente, com o primeiro, segundo e terceiro lugar do Nível 1 (alunos até o sétimo ano do ensino fundamental). Durante a seletiva, os robôs desenvolvidos pelas equipes precisaram superar diversos desafios práticos e simularam o resgate de vítimas sem interferência humana.

Por Fiorella Gomes

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Equipes do Sesi-ES conquistam primeiro lugar no Desafio de Robótica, em Brasília

Dobradinha capixaba no Desafio de Robótica na Indústria, que acontece em Brasília, dentro da programação da Olimpíada do Conhecimento 2018. As equipes do Sesi-ES conquistaram o primeiro lugar na etapa individual e na etapa de ligas nesta quarta-feira (04).

Ao todo, 48 equipes formados por alunos entre 14 e 17 anos participam do Desafio. Elas são divididas por dia, sendo oito em cada um. Em cada um deles, três regionais do Sesi-Senai, disputam entre si. Os desafiantes do Espírito Santo foram as regionais de Goiás e Paraná.

O desafio dos estudantes é desenvolver robôs para executar missões realizadas em uma arena compartilhada, simulando processos de oito segmentos industriais: mineração, panificação, frigorífico, construção civil, máquinas e equipamentos, celulose e papel, veículos automotores e têxtil. Existem duas etapas: a individual, onde cada equipe desenvolve as atividades com o robô que desenvolveram; e a de Ligas, onde duas equipes se juntam, levando-se em consideração o ranking da primeira fase, e formam uma nova equipe, trocando experiências entre si e aprimorando os processos dos robôs.

A equipe Tecnoside, do Sesi Maruípe e Sesi Porto de Santana, ficou em primeiro lugar na etapa individual do Desafio. Essa equipe atuou com o robô “Saidinho”, desenvolvido pelos alunos Pedro Augusto Dias, 17 anos; Rafael Oliveira de Araújo, 17 anos; Victor Vicente Batista, 16 anos; e João Paulo Pereira Eleotério, 15 anos, e o técnico em robótica, professor Thiago Ferreira.

Já a equipe Inteltec, do Sesi Civit, conquistou o primeiro lugar na etapa de ligas, que é quando duas equipes se juntam, formando uma equipe de integração, onde os estudantes trocam experiências e dicas para melhorias dos processos desenvolvidos pelos robôs atuantes. Os alunos Lucas Riggo, 16 anos; Matheus Moreno, 15 anos; Daniel Garcia, 15 anos; e Henrique Brêda, 15 anos; orientados pelo técnico em robótica, Carlos Raphael, desenvolveram o robô lego “Murphy”.

 

Conheça as equipes

Tecnoside

O robô “Saidinho” foi desenvolvido em um mês, segundo o professor. “O desafio de robótica na indústria é composto por oito missões que devem ser desenvolvidas em quatro minutos, sendo dois autônomos e dois controlado pelos alunos. Nós tivemos um mês para desenvolver esse robô, que é composto de três anexos, permitindo a execução dessas missões. E foi com ele que conquistamos o primeiro lugar na fase individual”, explicou.

Entender o ótimo desempenho do “Saidinho” é fácil, quando observamos que a equipe une ingredientes importantes para o sucesso e alcance de objetivos, como a paixão pela atividade desenvolvida e a vontade de aprendizado constante.

Caso do estudante Pedro Augusto Dias, 17 anos, que contou como entrou para a equipe do Sesi Robótica. “Quando eu fui visitar o Sesi para me matricular, tinha um mural muito grande de um pessoal que tinha participado de um torneio de robótica. Na mesma hora eu falei com meu pai: ‘é isso que eu quero fazer para minha vida’”, diz animado. “Ao entrar na escola, insisti com o professor para entrar na equipe e, desde então, venho junto com os meus colegas participando de torneios estaduais e nacionais. É uma experiência sempre muito bacana”, afirmou.

A paixão por Lego fez com que João Paulo se interessasse a entrar para a equipe do Sesi Lego Robótica. “A robótica começou com a iniciativa do lego nas nossas escolas. Conheci o projeto no sexto ano, quando entrei no Sesi, e logo me interessei, porque quando eu era pequeno não tinha condições de ter um Lego, apesar de gostar muito”, revelou.

“Eu comecei com o Lego Zoom, que é voltado para as crianças. E fui me aprimorando com isso. Conheci o Lego Robótica, fui para plataformas menos avançadas e, hoje, cheguei no V3. A partir do momento que eu entrei, me apaixonei e não consegui mais sair (do projeto)”, conta animado.

Inteltec

Empolgado com o primeiro lugar na fase de Ligas, pela Inteltec, Lucas Riggo, 16 anos, conta que está na equipe desde os 10 anos, e como trabalhar com a robótica ajudou no seu desenvolvimento.

“A parte de saber que sem uma dedicação constante eu não consigo chegar a um resultado. Nos primeiros anos, a gente não conseguia conquistar muita coisa e, nos últimos anos, percebemos que quanto mais trabalhássemos e quanto mais estudássemos, melhor viriam os resultados tanto na robótica, quanto na vida e também nos estudos”, destaca.

No projeto Sesi Robótica, os alunos também aprendem a lidar com as expectativas e os resultados negativos. É o que destaca Matheus Moreno, 15 anos, que está na equipe há quatro anos.

“Uma coisa que marcou muito foi o primeiro torneio de robótica que participei. Era uma experiência nova e eu tinha acabado de começar na equipe, a expectativa era alta. E.. eu tive uma grande frustração com a avaliação negativa dos técnicos. Na Robótica, desenvolvemos tanto o projeto de pesquisa, quanto o robô na mesa de testes e eu acreditava que tudo que tinha feito estava bom, ótimo, mas não entendia que eu poderia melhorar. Hoje, eu sei que nada ruim pode ficar pior e que tudo nessa vida pode melhorar. Acho que foi meu maior aprendizado pessoal”, divertiu-se.

Henrique Brêda, 15 anos, encontrou-se na Robótica e abraçou a pesquisa e as responsabilidades que a robótica trouxe. “Na pesquisa a gente aprende muita coisa. Temos que saber relação de engrenagem, que entra matemática e física, temos que pensar em cálculo, temos que programar, o que desenvolve nossa lógica. Tudo isso ajuda muito na vida escolar”, afirma,

Participar de um evento como o Desafio de Robótica e a Olimpíada do Conhecimento, que recebe a visita de cerca de 400 mil pessoas e conta com a participação de estudantes de todo o país, promove ainda a integração e novas descobertas tecnológica. E foi justamente essa troca de experiências que encantou Daniel Garcia, 15 anos.

“É sempre bom ter uma experiência nova. Eu já tinha participado da Olimpíada Brasileira de Robótica, em Curitiba, e tinha sido sensacional. Aqui em Brasília, acabei conhecendo e aprendendo muitas coisas novas que poderei usar tanto na minha vida, quanto em competições que a gente participa, que são ideias para equipamentos que acoplamos no nosso robô”, frisou.

Por Fiorella Gomes

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