Romance, tango e música brasileira no primeiro concerto da “Série Música de Câmara”

Em “Trio Fluence”, a Orquestra Camerata Sesi-ES recebe o clarinetista Cristiano Costa, o violoncelista Sanny Souza,  e o pianista Willian Lizardo. É neste sábado (16), às 17h, no Teatro do Sesi, em Vitória

Que tal curtir um concerto neste fim de semana? A Camerata Sesi-ES apresenta o espetáculo “Trio Fluence” neste sábado (16), no Teatro do Sesi, em Jardim da Penha, Vitória, às 17 horas. A apresentação faz parte da “Série Música de Câmara” e traz um programa especial com as pinceladas do gênio da música romântica, Ludwig Van Beethoven, imersão no tango suave e robusto de Astor Piazzolla, a melodia sentimental e brasileira de Marlos Nobre, e a música virtuosa e desafiadora de Jörg Widmann.

“Esse é o primeiro concerto da Série Música de Câmara em 2019, então nossa expectativa é enorme. Esse ano temos convidados muito especiais. Nesse abertura, trazemos um trio da nossa terra com três brilhantes instrumentistas”, conta o maestro da Camerata, Leonardo David.

Os músicos convidados são o clarinetista Cristiano Costa, primeiro lugar no concurso sul-americano de clarinetes realizado na cidade de San Miguel de Tucuman, na Argentina, e também vencedor do concurso jovens solistas da Orquestra Sinfônica de Goiânia; o violoncelista Sanny Souza, da Orquestra Sinfônica do Espírito Santo; e o pianista Willian Lizardo.

Cristiano afirma que a ideia do concerto deste sábado é que o público presente se sinta numa galeria de arte musical. “Teremos os três instrumentos (piano, clarinete e violoncelo) em constante destaque, tanto individual como coletivamente. A expectativa é que o público possa apreciar a música de diferentes épocas e perceber a diferença entre elas.”, revelou.

“Trio Fluence”: Willian Lizardo, Sanny Souza e Cristiano Costa

A execução das obras serão feitas em diferentes formações: trio, duo e solo. “O resultado disso é um misto de sensações diferentes e também de abordagens. Será um concerto bem familiar e com explicações antes de cada obra. Queremos estar o mais próximo do público possível”, ressaltou clarinetista.

As obras escolhidas para o concerto são: “Trio em si bemol maior, Op. 11” de Beethoven; “Poema III, para violoncelo e piano” de Marlos Nobre; “Fantasia para clarinete solo” de J. Widmann. e “Outono Porteño” de Astor Piazzola.

Os ingressos podem ser comprados na bilheteria do Teatro do Sesi. Os valores são R$ 10 reais a inteira e R$ 5 a meia.

Clique aqui e fique por dentro da programação de março.

Serviço

Série Música de Câmara – “Trio Fluence”
Quando: 16/03
Horas: 17h
Local: Teatro Sesi, Jardim da Penha – Vitória
Ingressos: R$10,00 (inteira) e R $5,00(meia)
Os ingressos podem ser comprados na bilheteria do Teatro do SESI

Por Fiorella Gomes

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5 ações do Sesi que movimentaram a cena cultural capixaba

O Sesi-ES, integrante do Sistema S, mantém uma rica programação cultural destinada a atender toda a sociedade e democratizar o acesso a espetáculos, peças teatrais, shows e exposições

 

 

O Sesi é umas das principais instituições que promovem eventos culturais no Espírito Santo. Em 2018, foram mais de 100 eventos, entre espetáculos da Orquestra Camerata, exposições no Sesi Arte Galeria, peças do Teatro Socioeducativo e apresentações no Teatro Sesi Jardim da Penha.

O ano passado marcou ainda a primeira década da Orquestra Camerata Sesi-ES, regida pelo maestro Leonardo David, que leva na bagagem mais de mil apresentações e um público de mais de 300 mil espectadores.

Destacamos abaixo, cinco ações do Sesi para o fomento da Cultura no Espírito Santo.

1 – I Festival Sesi de Música Clássica

Quase duas mil pessoas prestigiaram os concertos dos professores e alunos do I Festival Sesi de Música Clássica, que reuniu músicos do Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.  O evento aconteceu na semana de 16 a 20 de julho de 2018 no Teatro do Sesi de Jardim da Penha, e teve todos os ingressos das apresentações esgotados e casa lotada em todos os concertos. Saiba Mais.

2 – Rockestra

A 7ª Edição da Rockestra reuniu 1.500 pessoas na arena de eventos Patrick Ribeiro, no Shopping Vila Velha. O projeto reúne clássicos do rock com os acordes da música clássica e conta com a participação de artistas capixabas. Estiveram presentes no palco, junto com a Orquestra Camerata Sesi-ES, os artistas Cláudio Passamani, Dona Fran, Laís Rocha e Marco Cypreste. A Rockestra busca aproximar a música clássica do público, tornando-a mais “popular”. Saiba Mais.

3 – Natal da Paz e do Bem

Uma ação inédita realizada pelo Sesi Cultura no Estado do Espírito Santo: o Natal da Paz e do Bem realizou uma projeção mapeada no Convento da Penha, um dos maiores símbolos religiosos do Estado. O espetáculo de luzes e projeções artísticas foi acompanhado por cerca de duas mil pessoas nos dois dias de evento e contou a história do presépio e do próprio Convento. As noites foram marcadas ainda pelas apresentações da Orquestra Camerata Sesi-ES, o coral Cameria Ifes, o Coro Vox Victoria, a Banda Sinfônica da Polícia Militar e a bateria da Mocidade Unida da Glória (MUG). Saiba Mais.

4 – Exposições

O Sesi promoveu quatro grandes exposições em Vitória durante o ano. Duas foram no Teatro do Sesi, em Jardim da Penha: “A paz no mundo começa dentro de nós”, com curadoria de Rosa-Nina Liebermann, que aconteceu de abril a junho; e “Pagliacci – III Festival de Ópera”, do expositor David Scardua, em outubro. As outras duas foram no Sesi Arte Galeria, localizado no térreo do Edifício Findes: “Museu dos Futuros Possíveis”, com a curadoria do arquiteto Paulo Miyada; e a exposição “Móvel Capixaba: Passado e Presente”, que aconteceu entre julho e setembro.

5 – Teatro Socioeducativo

É importante destacar também o trabalho realizado pelo Teatro Socioeducativo, que promove, por meio das artes cênicas, a difusão de maior conhecimento sobre Segurança e Saúde no Trabalho. Entre 2017 e 2018, foram 23 empresas atendidas, com 34 apresentações e 5.128 espectadores.

Camerata

Com dez anos de estrada, a Orquestra Camerata Sesi-ES possui uma programação anual rica, com séries de músicas clássicas e projetos que reúnem o som dos instrumentos de cordas à melodias mais populares. O Camerata Música Clássica, traz ao estado nomes nacionais e internacionais, como o maestro Cláudio Cruz, da Orquestra do Teatro Municipal do Rio de Janeiro e o pianista Cristian Budu. Já o Camerata Pop une a música clássica aos ritmos mais populares, com apresentações como o “Anime in Concert”, em que a orquestra executa músicas de desenhos animados japoneses; e realiza apresentações a nomes da MPB, como Leila Maria e Artur Maia. Além do I Festival Sesi de Música Clássica, a Orquestra também realizou o Festival Sesi de Ópera.

Em 2018, foram 53 apresentações que ultrapassaram as barreiras do território capixaba, expandindo sua projeção nacionalmente, com concertos na renomada sala Cecília Meirelles, no Rio de Janeiro, ao lado de nomes como Danilo Caymmin, com quem gravaram um DVD. Participaram ainda do Festival Nacional de Jazz e Bossa Nova e o 8º Festival de Chorinho e Sanfona de Rosal.

Orquestra Jovem

Por entender que o estudo de um instrumento leva ao desenvolvimento da sensibilidade e concentração, sendo um crescimento para o jovem como cidadão e gerando a eles uma visão diferente do mundo, o Sesi-ES conta com aulas de música em sua grade curricular. O projeto Sesi Música na Escola consiste na formação inicial nos instrumentos da orquestra, oferecendo aulas de violino, violão, violoncelo e viola para alunos das escolas da Grande Vitória. Os instrumentos são fornecidos pelo Sesi-ES e as aulas são ministradas pelos músicos da Orquestra Camerata Sesi.

No ano passado, foi criada a Orquestra Jovem do Sesi, composta por 66 alunos, com idade entre 10 e 15 anos, das unidades de Maruípe, Jardim da Penha, Cobilândia, Porto de Santa, Araçás, e Laranjeiras. O projeto é coordenado pela primeira violinista da Camerata Sesi, Gabriela Queiroz, e regida pelo maestro Leonardo David.

Seu filho pode fazer parte de uma instituição que fomenta a Cultura do Espírito Santo!

Estamos com matrículas abertas. Saiba Mais.

Por Fiorella Gomes

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7 motivos para ouvir música clássica

Reduzir a dor e a ansiedade, baixar a pressão arterial, combater a insônia, aumentar e despertar emoções, ajudar no desenvolvimento do cérebro das crianças e até mesmo dos bebês, e acalmar os nervos são alguns dos motivos para ouvir música clássica. Os benefícios para a saúde foram comprovados por diversas pesquisas científicas.

 

Um estudo da Universidade de Stanford, intitulado As vantagens de ouvir música: resposta e conectividade do sistema mesolímbico, constatou que ouvir música clássica produz benefícios psicológicos. Os resultados da pesquisa apontaram que, ao ouvir a música, o fluxo de sangue aumenta em diversas áreas do cérebro, ativando as áreas ligadas à autonomia, cognição e emoção, ao mesmo tempo em que outras áreas liberam dopamina.

 

“A dopamina é uma substância química que, entre outras coisas, afeta o estado emocional e a habilidade de sentir prazer. A liberação de dopamina, que ocorre enquanto outras áreas do cérebro interagem, permite o aumento da sensação de bem-estar. O benefício da música clássica implica no nosso entendimento sobre desordens como depressão, bipolaridade e esquizofrenia”, afirmam os autores do estudo.
Sabendo da importância da música na educação infanto-juvenil, o Sesi-ES tomou a iniciativa de incluir o ensino musical em suas escolas, como curso de extensão, sem qualquer custo a mais para os pais e responsáveis. Os alunos da rede de ensino são estimulados desde pequenos a desenvolverem o interesse por instrumentos musicais por meio do projeto Música Clássica na Escola.

A ação é realizada em parceria com a Divisão de Cultura, por meio da Orquestra Camerata Sesi. O programa tem como objetivo despertar o interesse pela música clássica no cotidiano dos alunos, que trabalham com quatro instrumentos clássicos: violino, viola, violoncelo e baixo.
“ A música ajuda a afinar a sensibilidade dos alunos, aumenta a capacidade de concentração. O instrumento exige da criança essa concentração”, ressalta o maestro Leonardo David, titular da Orquestra Camerata Sesi. Para ele, a música clássica ajuda no desenvolvimento não só das crianças, mas também o desenvolvimento familiar. “A música tem o poder de juntar as pessoas e conectá-las”, disse.

Para quem deseja apreciar música clássica ao vivo, o próximo concerto da Orquestra Camerata Sesi acontecerá no próximo dia 20 (quinta-feira), às 20 horas, no Teatro Sesi Jardim da Penha, em Vitória. O espetáculo terá a regência do maestro Helder Trefzger, e solo dos violinistas Ricardo Amado e Carlos Mendes. A orquestra vai homenagear os 125 anos de morte do compositor russo Tchaikovsky. Os musicistas vão apresentar a composição Variações sobre um tema de Tchaikovsky, opus 35a, do russo Anton Arensky.
Confira abaixo os 7 benefícios para a saúde ao ouvir música clássica.
Um estudo do Instituto do Câncer Duke, nos EUA, descobriu que usar fones de ouvido com cancelamento de ruídos tocando música clássica (no experimento foram utilizados concertos de Bach) reduziu a dor e a ansiedade de uma biópsia da próstata. Os cientistas dizem que, geralmente, o procedimento provoca um pico na pressão arterial diastólica como resultado de estresse e ansiedade. No entanto, nos homens que ouviram a música, não houve tal pico. Além disso, aqueles que usavam fones de ouvido relataram significativamente menos dor associada ao procedimento.
Pesquisadores da Universidade de San Diego, na Califórnia, comparou as mudanças na pressão arterial em pacientes que foram solicitados a ouvir as seleções clássicas, jazz ou pop. Aqueles que ouviram música clássica tiveram níveis significativamente mais baixos de pressão arterial sistólica após o experimento, quando comparados com os participantes que não ouviram música alguma ou foram designados para outros estilos musicais.
Uma pesquisa realizada em 2001 na Southern Methodist University, de Dallas, pediu aos alunos que descrevessem o evento ou a experiência mais significativa em suas vidas enquanto ouviam silêncio ou música clássica em segundo plano. Os cientistas descobriram que a música clássica afetou não apenas a resposta emocional e os tipos de linguagem emocional usados, mas também afetou os tópicos que os participantes escolheram divulgar, promover maior expressão e realmente causou um aumento no prazer de ouvir música clássica. Essa pesquisa é importante, por exemplo, para ajudar terapeutas e conselheiros que precisam fazer com que os pacientes relaxem, divulguem experiências e entrem em contato com emoções perturbadoras.
Cientistas da Universidade de Toronto, no Canadá, descobriram que mesmo os pacientes insones conseguiam adormecer ao escutarem algumas músicas clássicas antes de dormir. A pesquisa apontou que ouvir música clássica ajudou os participantes a adormecer mais rapidamente e a permanecerem mais tempo dormindo, mesmo aqueles que acordam regularmente durante a noite.
Segundo os pesquisadores, a música clássica é uma ajuda eficaz para o sono porque usa ritmos e padrões tonais que criam um clima meditativo e ondas cerebrais lentas. As peças mais eficazes para fazer os pacientes dormirem foram as obras de Brahms, Handel, Mozart, Strauss e Bach.
Em uma pesquisa conduzida pelo Dr. Gordon Shaw, da Universidade da Califórnia-Irvine, descobriu-se que as crianças que escutaram Mozart e depois estudaram piano, tiveram notas maiores do que as outras em matemática. Outros estudos também apontam que a escuta e a prática da música podem ajudar as crianças a desenvolver habilidades espaciais e verbais, além de promover o autocontrole. O chamado “Efeito Mozart”, por exemplo, diz que um indivíduo que ouve música clássica experimenta um aumento na capacidade de raciocínio espacial. Apesar de temporários, esses ganhos resultam em aumento do QI nas crianças.
Um artigo publicado no Journal of Clinical Nursing, em 2008, apresentou uma pesquisa sobre mulheres grávidas, que relataram níveis reduzidos de estresse, ansiedade e depressão depois de ouvir um CD de 30 minutos de músicas clássicas. Segundo o Dr. Kevin Labar, da Duke University, “a música clássica produz esse efeito calmante ao estimular o cérebro a liberar dopamina (um hormônio associado ao prazer) e inibir a liberação de hormônios do estresse”. Labar enfatiza, no entanto, que se você não gosta de música clássica, você não terá o mesmo efeito, e que outros métodos de relaxamento podem ser mais adequados.

Estudos feitos em Tel Aviv, Israel, sugerem que a música pode ser um componente chave para ajudar os bebês prematuros a crescer e ser saudáveis. O professor universitário Dror Mandel e o Dr. Ronit Lubetzky, ambos da Universidade de Tel Aviv, expuseram bebês prematuros a meia hora de Mozart todos os dias, com resultados notáveis. Os bebês que ouviram a música cresceram muito mais rapidamente do que aqueles que não foram expostos ao estímulo musical.

 

Os pesquisadores ainda não têm certeza do que está causando o efeito, mas acham que isso tem a ver com as propriedades calmantes da música clássica, que podem ajudar a reduzir o estresse e estimular o sistema imunológico até mesmo dos ouvintes mais jovens. Independentemente da causa, o efeito é outra ferramenta que pode ajudar os bebês prematuros a ganhar peso, crescer e ser mandados para casa com seus pais ansiosos semanas antes.
 
Por Thaíssa Dilly
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Camerata Sesi-ES é convidada da Sala Cecília Meirelles no Rio de Janeiro

Templo dos concertos na cidade maravilhosa, a Sala Cecília Meirelles (RJ) recebe, neste sábado (14), a Orquestra Camerata Sesi-ES para o espetáculo de encerramento dos “73 anos da Academia Brasileira de Música”, criada por Heitor Villa-Lobos.

“Nenhum outro grupo capixaba tocou na Sala Cecília Meirelles e nós estamos indo pela segunda vez. Portanto, é uma honra sem tamanho tocar nesse espaço que, durante anos, foi casa da Orquestra Sinfônica Brasileira, e que nos rende momentos realmente mágicos”, frisou o maestro da Camerata, Leonardo David.

A Sala

Desde sua criação, em 1965, a Sala Cecília Meireles oferece ao público o que há de melhor em espetáculos musicais. Uma parte importante da história da música brasileira foi escrita em seu palco, por onde já passaram grandes artistas nacionais e estrangeiros.

Por Fiorella Gomes

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Sesi-ES traz cinco concertos especiais no I Festival de Música Clássica

A Orquestra Camerata do Sesi-ES está com uma programação imperdível para a semana que vem. Já imaginou um concerto por dia? É isso que vai acontecer entre os dias 16 e 20 de julho. Serão cinco concertos diretos, que fazem parte do I Festival Sesi de Música Clássica. E tem mais: a entrada é gratuita para todas as apresentações. Vai ficar de fora?

“Será um momento de grande realização. Durante essa semana, os alunos de nível avançado aprovados no I Festival de Música Clássica e do projeto Sesi Música Clássica nas Escolas participarão de intensas atividades acadêmicas e também desfrutarão de concertos de música de câmara e orquestra de alto nível artístico, com a presença de renomados músicos do país. No final, todos participarão de um grande concerto musical. Estamos trabalhando intensamente para que esta edição seja um marco no cenário musical do Espírito Santo”, disse o maestro titular da Orquestra Camerata Sesi, Leonardo David.

Os convites poderão ser retirados na próxima segunda-feira (16), a partir das 9h, na bilheteria do Teatro do Sesi Jardim da Penha, em Vitória.

- Confira a programação:

Concerto de abertura do I Festival Sesi de Música Clássica

Orquestra Camerata Sesi-ES – “A Música Brasileira”

Horário: 20h30

Regência: Maestro Leonardo David

Solista: Gabriela Queiroz (violino)

Programa:

  • LACERDA(1927-2011) – Ponteio nº 2 (1959)
  • GUERRA-PEIXE(1914-1993) – Concertino para violino (1972)
  • MIGNONE(1897-1986) – Toada de licença e Ponteio (1982)
  • MIRANDA(1948) – Ponteio e Dança (2004)
  • KRIEGER(1928) – Suíte para cordas (1954)

Local: Teatro do Sesi Jardim da Penha, em Vitória

 

“Será o concerto de abertura do I Festival Sesi de Música Clássica e com dedicação integral ao repertório brasileiro do século XX. Teremos a participação da solista Gabriela Queiroz executando o concertino para violino e a orquestra de câmara de Cézar Guerra-Peixe”. (Leonardo David – maestro titular da Orquestra Camerata Sesi).

Concerto de Música de Câmara – “DUO – Violoncelo e Voz”

Rose de Souza, voz

Raïff Dantas, violoncelo

Horário: 20h30

Local: Teatro do Sesi Jardim da Penha, em Vitória

 

“Um recital de música de câmara com a participação do professor de violoncelo do Festival, Raïff Dantas, e da soprano convidada Rose de Souza. Uma formação incomum e ao mesmo tempo intimista, no qual o violoncelo, instrumento que mais se assemelha a voz humana, se juntará a voz feminina”. (Leonardo David – maestro titular da Orquestra Camerata Sesi).

Concerto de Música de Câmara – “DUO – Viola e Piano”

Horário: 20h30

Programa:

  • Elenísio Sennan Júnior– Prelúdio e Dança, para viola e piano
  • Mignone– Três valsas brasileiras
  • Brahms– Sonata n. 1, em fá menor. Op. 120

Alexandre Razera, viola

Elenísio Rodrigues, piano

Local: Teatro do Sesi Jardim da Penha, em Vitória

“Teremos um concerto de piano e viola com o professor Alexandre Razera e o pianista convidado do Festival Elenísio Sennan. Razera executará uma obra do pianista Sennan e também composições emblemáticas para viola e piano”. (Leonardo David – maestro titular da Orquestra Camerata Sesi).

Orquestra I Festival Sesi de Música Clássica – “Mozart e o Violino”

Horário: 20h30

Violino e regência: Maestro Claudio Cruz

Programa:

  • Mozart – Divertimento em ré maior, K. 136/125a
  • Mozart – Concerto para violino n. 4 em ré maior, K. 218
  • Mozart – Sinfonia n. 29 em lá maior, K. 201 (186a)

Local: Teatro do Sesi Jardim da Penha, em Vitória

 

“Esse concerto será todo dedicado a Mozart e tocado pelos alunos do I Festival Sesi de Música Clássica. Eles terão oficina prática de orquestra, liderada pelo maestro Cláudio Cruz, e no dia 19 farão uma apresentação para o público capixaba. Com certeza, uma noite inesquecível”. (Leonardo David – maestro titular da Orquestra Camerata Sesi).

Concerto Música de Câmara – “Quarteto de cordas dos professores”

Horário: 20h30

Programa:

  • Gomes– Sonata para cordas
  • Villa-Lobos– Quarteto n. 1

Cláudio Cruz, violino 1

Gabriela Queiroz, violino 2

Alexandre Razera, viola

Raïff Dantas, violoncelo

Local: Teatro do Sesi Jardim da Penha, em Vitória

 

“Para o encerramento do Festival, o quarteto dos professores executará obra de dois dos mais importantes compositores brasileiros – Carlos Gomes e Villa-Lobos. São obras que exigem alto nível de performance, mostrando ao público as habilidades artísticas dos renomados professores do Festival”. (Leonardo David – maestro titular da Orquestra Camerata Sesi).

Por Natália Magalhães

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Sesi-ES: 67 anos transformando histórias por meio da Educação

Oferecer uma Educação de qualidade de forma acessível. Esse tem sido o desafio do Serviço Social da Indústria, o Sesi, no Espírito Santo ao longo de sua história, que completa no dia 30 de junho, 67 anos. Atualmente, são mais de 10 mil alunos atendidos pelo ensino regular e 108 mil matriculados em cursos livres nas 12 unidades espalhadas por todo o estado e tendo seu futuro construído de forma inovadora.

Em mais de seis décadas, muitas foram as histórias construídas e transformadas pelo Sesi, como a de Rodrigo Pitol Braga, 25 anos. Filho de industrial, ele estudou no Sesi Campo Grande, em Cariacica, durante 14 anos. Hoje é técnico naval no Estaleiro Jurong, em Aracruz.

“O Sesi influenciou muito nas minhas escolhas profissionais, justamente por ter uma ligação forte com a indústria, o qual oferece um mercado de trabalho muito amplo”, revelou. “A contribuição para a minha carreira foi enorme, por incentivar os alunos a se dedicarem tanto aos estudos quanto às relações sociais, além de proporcionar oportunidades no âmbito industrial”, destacou.

O vôo alçado por Rodrigo foi alto. Formado em técnico em Mecânica, pelo Ifes, e atuando em uma multinacional de renome, ele teve a oportunidade de trabalhar no exterior, mais especificamente em Singapura, na Ásia, entre 2013 e 2014.

“Participei de um programa de intercâmbio, aprimorei meu inglês, conclui um curso de tecnologia naval e offshore, consegui um diploma e estagiei no estaleiro-sede. Após todo o processo de curso e aprimoramento, voltei para o Brasil para atuar ativamente no Estaleiro Jurong Aracruz”, contou.

 

 

[su_quote]Foi enorme a contribuição do Sesi para a minha carreira. Tanto por incentivar os alunos a se dedicarem aos estudos quanto proporcionar oportunidades no âmbito industrial – Rodrigo Pitol, ex-aluno Sesi Campo Grande[/su_quote]

Para gerar esses bons frutos, ou seja, os talentos formados em suas salas de aula e que conquistam diariamente o mercado de trabalho, o Sesi traçou um caminho rumo ao ensino de excelência.

Com isso, realizou muitas transformações internas, aprimorando e ampliando a cartela de serviços que oferece aos trabalhadores da indústria e à sociedade, tornando-se referência quando o assunto é Educação, inovando em saúde e segurança do trabalho; lazer, cultura e promoção da saúde.

E, assim, consagrou-se a maior rede de ensino privado do Estado. Uma rede de saber sexagenária que contribui não apenas com o crescimento da indústria capixaba, mas também com a formação de cidadãos com senso crítico, preparados para lidar com todo o tipo de situação.

De 1951, quando o Sesi inicia sua história no Espírito Santo, até os dias atuais, diversos foram os avanços que possibilitou a entidade a fortalecer seus laços com os capixabas, aos seus estudantes conquistar tantas premiações e sua equipe desenvolver metodologias diferenciadas. E muitos outros ainda estão por vir, como aponta o Superintendente do Sesi, Mateus de Freitas.

“Quando olhamos os índices de avaliação que o Sesi é submetido – e os resultados que alcançamos – percebemos que ele está em um patamar de escola de altíssima qualidade. Isso quando olhamos o que já realizamos. Mas, a gente quer mais. Queremos conectar a Educação que o Sesi oferece com uma formação do trabalhador da indústria e do cidadão para a sua vida profissional”, destaca.

 

 

[su_quote]Queremos conectar a Educação que o Sesi oferece com uma formação do trabalhador da indústria e do cidadão para a sua vida profissional – Mateus de Freitas, superintendente do Sesi Espírito Santo[/su_quote]

Diferenciais

Para isso, o Sesi oferece uma grade curricular e uma preparação diferenciada dos seus alunos, como explica a diretora de Educação, Priscilla Carneiro.

“A Educação do Sesi é voltada para o filho do trabalhador da indústria, mas também atendemos a comunidade, e isso faz com que tenhamos uma pegada tecnológica, nesse modelo de indústria para competitividade, da indústria 4.0”, disse.

O Sesi está antenado com as demandas do mercado e sabe qual a linguagem necessária para que o cidadão mantenha-se conectado com o mundo: a digitalização, o mundo virtual apoiando as decisões do mundo real. Por isso, seus alunos já desenvolvem projetos na área de robótica e programação.

Além disso, foi a primeira escola a ofertar empreendedorismo como componente curricular, desenvolvendo em seus alunos características de inovação e carreira profissional desde o início da vida estudantil.

Um aprendizado que fez total diferença na vida de Carolina de Aquino Lapa Santos, 24 anos. Aluna do Sesi Laranjeiras por nove anos, de 2003 a 2011, hoje é graduada em Enfermagem pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e trabalha como pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

“O empreendedorismo me deu uma amplitude de visão. Como enfermeira, preciso saber administrar e liderar uma equipe, um setor e o empreendedorismo me deu a base e noções de como fazer isso. O meu aprendizado no SESI me deu visão ampla e crítica das coisas, além dos professores me estimularem sempre a desenvolver habilidades e competências, aproveitar oportunidades e ir além do lugar comum”, contou.

Entre as ações pioneiras desenvolvidas pelo Sesi, está ainda o ensino médio integrado à formação profissional, alinhado às novas diretrizes do Ensino Médio.

 

 

 

[su_quote]A Educação do Sesi é voltada para o filho do trabalhador da indústria, mas também atendemos a comunidade, e isso faz com que tenhamos uma pegada tecnológica, nesse modelo de indústria para competitividade, da indústria 4.0 _ Priscilla Carneiro, diretora de Educação do Sesi [/su_quote]

Futuro

E para o futuro, novos projetos e metas. Já no próximo ano, o Sesi começa a implementar um modelo de educação disruptiva, a Educação Maker, que utiliza o conceito do “Faça Você Mesmo”, presente em startups, indústrias e empresas ligadas à tecnologia, além dos espaços abertos de incentivo à inovação.

Nesse modelo, o professor passa a mediar e estimular a aprendizagem, incentivando os alunos a “colocar a mão na massa”, aumentando o engajamento entre aluno, conceitos, professor e a aprendizagem em si.

“Na educação infantil, vamos destacar as competências e habilidades sócio-emocionais, de empreendedorismo de nossas crianças; no Fundamental I e II, faremos um trabalho de direcionamento e orientação profissional; já no Ensino Médio, trabalharemos o coaching de carreira”, revelou Priscilla Carneiro.

Outra novidade da grade curricular é o programa bilíngue. “É importante para nós, que trabalhamos com a área tecnológica, que nossos alunos tenham essa competência de língua estrangeira, sobretudo o inglês, desenvolvida”, frisou.

Ao longo deste ano, professores estão sendo capacitados para a educação maker e implementação do uso de ferramentas tecnológicos em sala de aula, pois o Sesi entende que uma equipe bem preparada é essencial para o desenvolvimento do aluno. Algo atestado pela ex-aluna Carolina.

“Os professores fizeram toda a diferença para mim. Era uma equipe excelente, que me ensinou a pensar fora da caixa, desenvolver novas habilidades e competências, que me estimulou a querer aprender mais sempre. Decidi seguir uma determinada linha de pesquisa na graduação devido a influência de um trabalho interdisciplinar que eu fiz durante o ensino médio. Então, o SESI contribuiu muito para a minha formação”, conta jovem pesquisadora de 24 anos que integra o time da Fiocruz.

 

 

 

[su_quote]O Sesi me deu a maior parte da base de conhecimento que tenho hoje, o que me ajudou muito durante a graduação e na vida. Cheguei no ensino superior com olhar crítico sobre os fatos _ Carolina Aquino Lapa Santos, ex-aluna Sesi Laranjeiras [/su_quote]

A importância dada pelo Sesi à saúde também foi um fator decisivo na carreira de Carolina, que formou em Enfermagem.

“O Sesi me deu a maior parte da base de conhecimento que tenho hoje, o que me ajudou muito durante a graduação e na vida. Cheguei no ensino superior com olhar crítico sobre os fatos, além de olhar para problemas de saúde considerando fatores sociais, econômicos e históricos. Algo que aprendi ser muito importante ainda no ensino fundamental e médio”, afirmou.

O Sesi é referência em promoção da saúde e qualidade de vida com eventos como a Ação Global, parceria com a Rede Globo e que atende a milhares de pessoas todos os anos.

Além disso, destaca-se pelos serviços oferecidos em Saúde e Segurança do Trabalho, dispondo de uma estrutura moderna e conceitos alinhados ao que há de mais atual em prevenção a acidentes de trabalho e promoção à qualidade de vida dos colaboradores, oferecendo consultorias, palestras, cursos e exames às empresas.

“Nós queremos aumentar a produtividade da indústria, fazendo com que índices que afetam a saúde e segurança do trabalhador sejam melhorados dentro do nosso chão de fábrica, como afastamento, absenteísmo, problemas psicossociais. O Sesi entra com o knowhow para ajudar a indústria a tratar esses índices”, aponta o superintendente da entidade, Mateus de Freitas.

Ao todo, o Sesi conta com seis unidades de Saúde em todo o Estado, além de 19 unidades para atendimento. Em 2017, foram realizados 180.435 atendimentos em Saúde e Segurança do Trabalho (SST) e mais de 529.089 pessoas foram beneficiadas nesse quesito. Até maio deste ano, os atendimentos chegaram a 71.312 e 204.598 pessoas foram beneficiadas em SST.

O Sesi também desenvolve ações de cultura, esporte e lazer, voltados para o alcance da qualidade de vida.

“Com as ações ligadas à esporte e lazer, promovemos a saúde, desenvolvemos um hábito de vida mais saudável e prazerosa e, com isso, evita doenças e uma série de outras coisas. Já com os programas de cultura, formamos cidadãos, criamos o senso crítico, preparamos as pessoas para interpretar determinadas situações”, observou Mateus de Freitas.

Na área de lazer, por exemplo, em 2017, foram mais de 4.380 matrículas em atividades físicas e esportivas, com mais de 66.628 pessoas atendidas.

Já na parte de cultura, a Orquestra Camerata Sesi-ES merece destaque. Completando 10 de anos de história, leva na bagagem 567 apresentações, 1532 ensaios, 3925 obras executadas e mais de 290 mil espectadores, em apresentações diferenciadas e inovadoras que, muitas vezes, mesclam música clássica e popular.

Seu maestro e fundador, Leonardo David é ex-aluno Sesi e alcançou uma carreira de respeito nacionalmente.

“Eu tinha 10 anos quando entrei no Sesi Vila Velha e comecei a tocar violino e piano. Minhas aulas eram no Centro de Vitória, em um projeto social. Formou-se uma orquestrinha e eu participava dela. Os ensaios eram na própria escola. O Sesi construiu a possibilidade de deixar as pessoas estudarem com os instrumentos que eles compraram. Na época, trouxeram instrumentos da Alemanha, da marca Höffnner, que eram muito bons”, conta sobre o início da sua vida musical. (Confira a entrevista com o maestro aqui).

Ainda na área de cultura, o Teatro do Sesi, que completou 18 anos, atraiu cerca de 753 mil pessoas em mais de 5 mil apresentações. Já a Galeria de Arte, de 2017 a 2018, recebeu mais de 41 mil visitantes.

Confira o artigo do superintendente do Sesi, Mateus de Freitas, sobre os 67 anos da instituição
Leia Aqui

Por Fiorella Gomes

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