O artista plástico Dan Mendonça está com sua exposição “A Música” em cartaz no Sesi Arte Galeria até o dia 12 de maio. Como forma de homenagear a indústria pela exibição de suas obras, ele enviou um texto de agradecimento ao Sistema Findes.

A Findes fica feliz em firmar essa parceria com o artista e se orgulha em promover a cultura capixaba.

Saiba mais sobre a exposição “A Música”, de Dan Mendonça, aqui.

 

Confira abaixo o texto na íntegra:

“Amigos, estar aqui hoje na principal avenida de nossa capital, nesse ponto que pode ser considerado praticamente seu coração, é para mim um enorme prazer.

A arte para mim é um momento único. Uma fagulha, um raio, um relâmpago, que passa na mente do artista, findando a tocar sua alma, e o move no sentido de produzir algo lindo, novo, criativo.

A arte para mim é pura invenção. Essa arte leva às vezes algumas etapas para consolidar-se como um modelo acabado do que o artista almeja materializar. Depois desse passo, na maioria das vezes essa arte é copiada, difundida, e no melhor dos casos, lapidada … por outros que não inventam, são os artesãos. Esse é um passo, repudiado por muitos, mas totalmente necessário para que a arte tome sua melhor destinação final. Quando essa arte vira um bom artesanato, não tenho dúvidas, ela irá para a indústria.

Ora, a indústria é o ponto final para que toda arte seja democrática. O primeiro carro, a primeira bicicleta, o primeiro computador… e poderíamos dizer que praticamente o primeiro tudo, foi inicialmente uma obra de arte, invenção pura. Depois, desenvolveu-se artesanalmente em oficinas, a cargo de pessoas criativas, engenheiros, técnicos, os ARTÍFICES, os mais habilidosos artesãos que usam de toda sua criatividade para tornar as coisas possíveis! E finalmente são os engenheiros, que vão trazer para a escala de produção toda a arte. Então temos em nossas mãos, objetos que dizemos serem “o estado da arte em matéria de…”

Estar aqui hoje, mostrando minha arte, expressando meus sentimentos, no SESI-Findes, é para mim, simplesmente como repousar no seio da instituição, que congrega a indústria. O que é uma forma de gratidão. A maior parte da minha arte não seria possível sem as indústrias: as tintas, pistolas, pincéis, máquinas, molduras, as chapas do suporte, o aço que corto com máquinas de plasma, enfim os montes de ferramentas que eu comecei a adquirir ainda jovem, ganhando meu primeiro martelo com cerca de cinco anos de idade

Depois dos amigos e da família, o que eu mais prezo são as ferramentas. Elas é que me permitem a materializar os meus sonhos… aqueles que me passam com uma fagulha!

Obrigado a vocês por tornar essa exposição possível, minha arte agradece a indústria que me recebe em seu seio.

Espero que esse espaço acolha um número infindável de outras boas exposições, para que nossa gente esteja cada vez mais em contato com a arte. E que o seu Centro Cultural se torne uma realidade em breve. ”

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