Equipe do Sesi Cobilândia é ouro na Mostra Nacional de Foguetes

Alunos da 1ª série do Ensino Fundamental do Sesi de Cobilândia acabam de voltar do Rio de Janeiro com a medalha de ouro na Jornada Nacional de Foguetes, realizada pela equipe da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). O evento reúne as equipes com os melhores desempenhos na Mostra Brasileira de Foguetes (MobFog) das escolas de todo o Brasil.

Matheus Gomes Montovani, Roberto Bastos Sousa e Marcos Vinicius Felix Moyseis Risso, acompanhados do professor de física e mentor da equipe na disputa, Eduardo Nascimento Saib, lançaram o foguete que alcançou 179,3 metros durante o evento. O resultado deixou o grupo entre os dez primeiros de 52 equipes de todo o Brasil.

Além do lançamento prático, os alunos também passam por etapas teóricas com aplicação dos conhecimentos de disciplinas como física e matemática. De acordo com o professor Eduardo Nascimento, os alunos do Sesi recebem orientações quanto ao funcionamento e montagem dos foguetes durante as aulas de física e, em alguns casos, também no contraturno. Tudo para tornar o ensino ainda mais eficiente e aplicar os conceitos teóricos na prática.

“Nós fazemos uma preparação com os alunos; eu oriento e acompanho a preparação dos foguetes. Na 1º série do ensino médio, uma aula é dedicada ao tema semanalmente e os alunos têm nota complementar de acordo com o desempenho. Já nas demais séries do ensino médio e também para as turmas do ensino fundamental a construção dos foguetes não faz parte das aulas, mas nós damos todo o apoio aos alunos para que desenvolvam seus projetos, com manual, acompanhamento, etc”, explica.

Apoio para carreira

Gabriel Serrano Minzoni é piloto de voos comerciais com apenas 20 anos. Ele iniciou a carreira na aviação em 2015, aos 17 anos, ano em que também participou da Jornada de Foguetes e teve um contato mais intenso com aviação e conceitos da área.

“Eu já participava dos projetos de robótica do Sesi e fui convidado para participar da mostra de foguetes. Eu me interessava por voo e estava começando o curso de piloto no aeroclube do Espírito Santo. Todo esse contato com tecnologia, com física, estar neste ambiente, foi fundamental para me apoiar na escolha da minha profissão”, declara Minzoni.

 

Como funciona a OBA e a Jornada de Foguetes

A Olimpíada Brasileira de Astronomia é a fase teórica da competição, quando os alunos realizam atividades relacionadas à física e à matemática. A Mostra Brasileira de Foguetes (MobFog) é a parte prática. Nesta etapa os alunos participantes fazem o lançamento dos foguetes, sempre acompanhados de uma equipe da escola e devidamente protegidos por EPI’s. Podem participar estudantes do ensino fundamental e médio.

Na MobFog, o Sesi de Cobilândia alcançou, ao todo 29 medalhas:

Nível 2 ( 3º ano ao 5º ano)

7 medalhas de ouro

6 medalhas de prata

4 medalhas de bronze

 

Nível 4 (Ensino Médio)

3 medalhas de ouro

6 medalhas de prata

3 medalhas de bronze.

A equipe com maior alcance do nível 4 é selecionada para participar da Jornada Nacional de Foguetes, que acontece no Rio de Janeiro. Na avaliação de 2018 os alcances superiores a 150 metros foram premiados com troféus de campeões; de 100 a 149 metros ficaram com o vice-campeonato e as equipes com alcance abaixo de 100 metros receberam menção honrosa.

Por Elaine Maximiniano

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Vem aí o #Repense, o festival de empreendedorismo

Que tal um dia inteiro para falar sobre o futuro das profissões e as transformações que estão acontecendo no mercado de trabalho devido o avanço da tecnologia e a era da inovação? O Cindes Jovem e o IEL-ES prepararam para você o #Repense, que acontece no dia 09 de novembro, das 8 da manhã às 8 da noite, no Edifício da Findes, em Vitória. As inscrições devem ser feitas aqui.

Palestras, workshops e meetup, com um time fera de facilitadores, tudo para você refletir sobre a era da disrupção e enxergar a inovação com outros olhos. Um momento que alia ideias à prática para trazer aos empresários, empreendedores, profissionais e estudantes, aprendizados e metodologias de execução modernas, testadas, pelas mãos de quem foi lá e fez.

“Idealizamos o Repense para que estudantes e empresários consigam unir conteúdo e prática em um cenário empresarial cada vez mais complexo”, aponta o presidente do Cindes Jovem, Renzo Colnago. “A ideia é simples: conteúdo com mão na massa”, concluiu.

Além de conteúdo relevante, com facilitadores de nível nacional e conhecimento comprovado, o #Repense oferece ao seu público um ambiente propício à troca de experiência e realização de contatos.

“Para formularmos o Repense, levamos em consideração toda a transformação que estamos vivendo no mercado de trabalho. As transformações estão aí, o mercado pede um novo perfil de profissional”, afirma o superintendente do IEL-ES, Paulo Lacerda.

Palestras e Meetup

O #Repense será marcado por duas grandes palestras, além do meetup. Pela manhã, às 09h, o Technology Strategist da Microsoft, Marcelo Piassarolo fala sobre o futuro das profissões e o mercado de trabalho com a palestra “Futurismo: As novas tecnologias e o seu emprego em cheque”.

À tarde, às 14h, o público irá aprender sobre o caminho de sucesso da Wäls Cerveja Art, com o seu co-fundador José Felipe Carneiro. Na palestra “Fui lá e fiz”, ele conta a trajetória da fábrica de cervejas artesanais montada pelos seus pais em 1999, na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais, e tocada posteriormente por ele e seu irmão, e como 16 anos depois ela foi arrematada pela Ambev por cifras não reveladas.

O evento finaliza com um meetup com Rodrigo Miranda, co-fundador da Zaitt e CEO da Shipp Delivery, às 18h. A Zaitt é a primeira loja 100% autônoma da América Latina, que simplifica o processo de compra do usuário: o estabelecimento é automatizado por um aplicativo para smartphone, que possibilita fazer compras no mercado que funciona 24 horas, sem fila, sem caixa e sem funcionários.

Já o Shipper Delivery é o primeiro delivery do Brasil que entrega de um tudo. Por meio de um aplicativo de smartphone, os consumidores veem seu dia a dia simplificado, os estabelecimentos veem sua capacidade logística aumentada e, que precisa de uma renda como entregador, tem uma possibilidade de trabalho. 

Workshops

Os assuntos do momento ligados a 4ª Revolução Industrial também têm presença garantida no #Repense, por meio de oficinas e workshops. Robótica com Arduino, Big Data e Inteligência de Dados, Building Information Modelling, Prototipação com a Impressora 3D, são alguns dos temas do evento.

As redes sociais e novas mídias também têm espaço para discussão nos workshops do #Repense, com temas como Gestão de Mídias Sociais, Design Thinking, Como construir uma Carreira com propósito usando o Netflix, Linkedin Like a Boss, Do iphone para Hollywood. Videos profissionais com o Smartphone e Conteúdo é Rei – Marketing de Conteúdo.

Confira a programação clicando aqui.

Por Fiorella Gomes

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Homenagem aos educadores do Sesi

O educador tem um papel muito maior do que apenas ensinar ou alfabetizar crianças, jovens e adultos. Em sua essência natural, a pessoa que incorpora o ato de passar adiante o conhecimento tem como filosofia de vida o bem-estar coletivo, especialmente quando se pensa no progresso e no desenvolvimento do ser humano. Presentes diariamente em nossas vidas, desde a infância, os educadores desempenham papel importante na formação de quem somos. Nas escolas do Serviço Social da Indústria (Sesi ES), eles são mais de 450 em todo o Estado, e ainda contamos com 170 educadores no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Espírito Santo (Senai ES). Para homenagear todos esses profissionais do ensino, vamos conhecer algumas histórias de professores do Sesi que se empenham em abrir nossas mentes para o mundo do conhecimento.

Paixão

Ensinar é uma das paixões da educadora Ana Lucrécia Figueiredo de Oliveira, que há 22 anos se dedica ao ensino de adolescentes no Sesi. Ela é professora de literatura e redação para os alunos do Ensino Médio no Sesi Araçás.

“É um desafio muito grande trabalhar com alunos na fase da adolescência. Mas eu sempre tive uma afinidade maior para orientar alunos das últimas séries do Ensino Fundamental e também do Ensino Médio. Isso porque você encontra naquele aluno uma terra muito fértil, não só para ensinar um conteúdo, mas também trabalhar e colaborar com o crescimento intelectual. Como educadora, você tem oportunidades maravilhosas de compartilhar com os adolescentes, além de saberes, também sentimentos e princípios, como ética e cidadania. Orientar sobre as relações interpessoais, salientar como o diálogo é tão necessário e importante para a nossa vida. E a gente reconhece que esse tipo de orientação também é um anseio do adolescente. Muitas vezes o adolescente parece que fala demais e não quer ouvir, mas é uma fase que necessita de orientação”.

 

 

História

A história do professor de biologia Ronan Moreira com o Sesi Cobilândia começou há mais de 18 anos quando entrou na escola como estagiário.

“Comecei como estagiário no EJA, Educação de Jovens e Adultos. E, quando estava para me formar, eu fui contratado pelo Sesi. Desde 2003, eu trabalho no Sesi Cobilândia. Uma das experiências que mais me marcou no Sesi foi com uma turma do EJA para profissionais da construção civil. Um aluno me procurou no final do ano para agradecer e reconhecer a importância da educação na vida dele e pelos conhecimentos adquiridos durante aquele ano. Ele me contou que foi promovido por ter tido um avanço na sua formação. Então foi muito gratificante ouvir dele sobre essa conquista e saber que eu fiz parte dessa conquista. Acredito que o professor transforma vidas. Ele contribui para que as pessoas encontrem os seus caminhos e,

cada professor, faz parte da vida de uma pessoa. Mesmo poucas palavras podem significar muito na vida das pessoas. Em média, a gente ensina mais de 300 alunos por ano, ou seja, cerca de três mil em 10 anos. É bacana perceber o quanto a nossa função faz parte da vida das pessoas”.

 

Inspiração

Mais do que ensinar uma área de conhecimento, professor de geografia Carlos Raphael de Magalhães busca inspirar os seus alunos no Sesi Laranjeiras, onde trabalha há sete anos.

“Eu estou no Sesi há sete anos e um desafio que tivemos foi a reformulação do Ensino Médio. No ano passado, a gente migrou para o Ensino Médio com itinerário em educação profissional. No início, foi um projeto bem desafiador, porque não tratamos mais de professores por disciplina e sim por área de conhecimento. Agora, não temos professores de geografia ou história, por exemplo, são professores da área de humanas. É um modelo de avaliação pedagógica diferente daquela que estávamos acostumados. Os alunos são mais protagonistas agora. E o nosso projeto já é modelo para o Brasil. Mas o desafio maior é tentar conquistar o aluno todo o dia. Explicar a importância da educação para a vida dele. Mostrar para ele que a educação é o caminho. Orientar que é preciso levar a sério a escola, ter respeito pelos colegas e professores, e a importância de reservar um horário de estudo. Que ele só vai conseguir conquistar algo na vida, se levar a sério os estudos. Então, eu acho que esse é o maior desafio”.

 

Conhecimento

Para levar conhecimento de qualidade para os seus alunos, a professora de biologia Paula Vivaldi está sempre em busca de oportunidades para renovar as suas ideias. Ela trabalha há 18 anos no Sesi.

“Lembro que eu cheguei aqui no ano 2000 com o currículo impresso na mão pedindo uma oportunidade. Entreguei o papel para o Samuel, que hoje é o gerente de educação. Sou formada em Ciências Biológicas pela UFES, e agora faço mestrado em química no IFES. Eu já trabalhei com pessoas de várias idades, ou seja, foram vários aprendizados. Passei pelo Ensino Fundamental II e, hoje, eu leciono do 9º ano até o final do Ensino Médio, mas também já dei aula para jovens e adultos. No ano passado, eu tive uma experiência muito legal. Fomos para São Paulo representar a escola e o Estado como Professor Nota 10. Foi uma experiência única. A gente compartilha as metodologias de ensino com outros professores do Brasil. Ensinar é uma tarefa que requer muito cuidado e planejamento. Então é muito importante estar sempre se aperfeiçoando para melhorar cada dia mais a qualidade de ensino”.

 

Por Thaíssa Dilly

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Ensino Maker: o que é e porque você deve matricular seu filho numa escola que aplique a metodologia

Você já pesquisou uma receita nova na internet? E já assistiu a vídeos para saber como solucionar, você mesmo, algum problema doméstico ou profissional que envolvia a construção ou o conserto de objetos?  Se você nunca fez isso, com certeza conhece alguém que já fez. Os vídeos e tutoriais Do It Yourself (DIY) ou Faça Você Mesmo são um grande sucesso na web e ajudam milhares de crianças e adultos a “colocar a mão na massa” e construir o próprio projeto.

Mas, ao contrário do que pode parecer à primeira vista, este não é apenas um movimento que acontece entre os usuários da web, e tem proporções muito maiores: pode, inclusive, ser um dos precursores da indústria 4.0. Isso porque a inovação, um dos elementos mais importantes da 4ª Revolução Industrial, envolve o desenvolvimento de ideias e protótipos. E, para estimular o surgimento de invenções e soluções diferenciadas, empresas, instituições e mesmo o poder público têm investido na construção e disponibilizações de laboratórios abertos e “espaços maker”, locais onde as pessoas podem trabalhar colaborativamente e ter acesso a equipamentos para prototipagem e construção de ideias inovadoras.

Os conceitos de Movimento Maker e Indústria 4.0 são relativamente novos, mas estão cada vez mais incorporados ao mercado de trabalho e à sociedade em geral, por isso, é importante trabalhar cada vez mais cedo a ideia de que as pessoas podem e devem exercer autonomia e criatividade na execução de projetos.

É por isso que as escolas mais modernas ao redor do globo estão adotando o Ensino Maker, que transporta esses conceitos para o ambiente escolar. Assim, as crianças aprendem por meio de uma metodologia que as incentiva a encontrar soluções e construir novas ideias, sempre com a mentoria e orientação do professor, por elas mesmas. A cultura maker valoriza a experimentação e o “aprender fazendo”, o que torna os alunos mais criativos, resolutivos, autônomos e mesmo empáticos, além de estimular a aprendizagem em grupo.

Por que uma escola com Ensino Maker?

Nos anos escolares iniciais é comum que as crianças sejam estimuladas a trabalhar com as próprias mãos. Atividades artísticas, construção de objetos, maquetes. O aprendizado passa pelas mãos dos pequenos, que, através das experiências sensoriais e da prática, descobrem o mundo e começam a desenvolver suas habilidades e capacidades iniciais.

Porém, ao avançar pelas séries seguintes, a teoria é priorizada no lugar da prática, o que envolve a realização de provas e propõe a assimilação de volumes imensos de conteúdos que são ministrados de forma, muitas vezes desinteressantes, o que faz com que estudantes se sintam desconectados da realidade e, muitas vezes, sem estímulo para aprender.

E é justamente com o objetivo de conectar o aluno à realidade cotidiana e do mercado de trabalho e torná-lo protagonista do próprio aprendizado que o Ensino Maker é uma das metodologias modernas que escolas de ponta vêm adotando na aprendizagem de seus alunos.

Ensino Maker acessível

Antes restrito a poucas e caras instituições de ensino particulares, o Ensino Maker também é praticado nas escolas da Rede Sesi de Educação no Espírito Santo. “Aulas teóricas estão sendo trocadas por atividades e projetos em laboratórios, que proporcionam uma experiência transdisciplinar e engajadora. O Sesi quer levar o movimento maker para dentro da sala de aula: das aulas de matemática e ciências às aulas de artes e educação física, possibilitando uma tecnologia mais acessível, podendo ser usada não apenas como ferramenta, mas como parte do processo e do conteúdo”, explica a diretora de educação do Sesi ES, Priscilla Carneiro.

Na Educação Maker o professor passa a ser o mediador e estimulador da aprendizagem, incentivando os alunos a “colocar a mão na massa”, possibilitando engajamento maior entre o aluno, os conceitos, o professor e a aprendizagem em si. O objetivo é estimular na criança o sentimento de “eu posso” ao construir brinquedos, objetos e afins com as próprias mãos, além de incentivá-lo a desenvolver soluções criativas e saber aproveitar os recursos disponíveis.

A metodologia, aplicada a todas as unidades da Rede Sesi a partir de 2019, será ministrada por professores e demais profissionais da equipe pedagógica após uma intensa jornada de imersão no conceito e visita a experiências bem-sucedidas, como o Espaço Maker do Sesi de Santa Catarina.

Pioneiro, o Sesi já desenvolve atividades e ministra disciplinas que estimulam o protagonismo dos alunos. É o caso das aulas de robótica, em que estudantes do ensino fundamental e médio participam ativamente da programação, montagem e controle de robôs.

Por Elaine Maximiniano

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Conheça 5 motivos para orientar profissionalmente crianças e adolescentes

Quais são os fatores que devem ser levados em consideração na hora de se escolher a profissão que vai seguir? Como escolher? Realmente tenho afinidade com aquilo que pretendo fazer no futuro?

Várias são as dúvidas que permeiam a cabeça dos adolescentes na hora crucial de escolher um curso superior ou técnico, o que, muitas vezes, acontece somente nos anos finais do Ensino Médio, já próximo ao vestibular.

Devido à essa decisão tomada em cima da hora, a escolha da profissão acaba sendo feita sem empatia ou afinidade real com o desenvolvimento da atividade eleita, ou com base nas expectativas de terceiros, por influência dos pais, ou mesmo baseada em aspirações financeiras e materiais.

Escolhas que nascem de tais situações, resultam por vezes, em profissionais insatisfeitos com o trabalho que desempenham, frustrados com a vida que levam e não aptos a encararem os desafios impostos pelo mercado de trabalho.

Por isso, torna-se importante o papel da escola em ajudar o jovem a compreender que a escolha da sua profissão deve ser baseada em suas afinidades, nos seus interesses reais e no que realmente deseja para a sua vida. E, a elaboração do projeto de vida no ambiente escolar deve ser realizada nos primeiros anos do Ensino Fundamental II.

1 – Autoconhecimento

Quando nos conhecemos profundamente, é possível observar o que impacta os nossos sentimentos e, assim, conseguimos reagir melhor às diversas situações a que estamos expostos. Além disso, aprendemos a valorizar as nossas próprias habilidades e competências, o que auxilia na descoberta da nossa vocação pessoal e profissional.

2 – Escolhas mais assertivas

Todo profissional terá algum momento de crise ao longo da carreira, quando começa a refletir sobre o que deseja continuar fazendo pelo resto da vida. Quando a pessoa faz uma escolha desconectada com os próprios propósitos, se sentirá forçada a permanecer trabalhando com aquilo por falta de outra oportunidade, o que causa sofrimento e até adoecimento.

3 – Clareza racional e equilíbrio emocional

Na adolescência, encerra-se o ciclo de passagem do mundo infantil para o mundo das responsabilidades e da identidade adulta. Orientar profissionalmente as crianças e adolescentes facilita uma escolha consciente e bem formulada, baseada na sua personalidade e nos seus anseios, tornando-o um profissional que tende à realização e a uma capacidade produtiva maior.

4 – Maior conhecimento do mercado de trabalho

Quando a criança conhece as possibilidades de profissões a serem seguidas desde cedo, suas facilidades, dificuldades, vantagens e desvantagens, no momento em que tiver que optar por uma delas, quando adolescente, o fará com naturalidade, sem estresse, sem culpas e sem influências. Tal processo ajuda na formação de pessoas realizadas, felizes, com potencial inovador, com fundamentos para intervir na sociedade e, gradativamente ir transformando-a.

5 – Projeto de Vida

Quando se traça um projeto de vida, o estudante realiza um exercício constante de tornar visível suas descobertas, valores, escolhas, perdas e também desafios futuros, aumentando sua percepção, aprendendo com os erros e projetando novos cenários de curto e médio prazo.

POP

O mundo profissional está em constante mudança e as carreiras vão se ajustando aos cenários apresentados. Vivemos cada vez mais um mercado de trabalho no qual o diploma, isoladamente, não terá muita representação, nem garantirá o futuro de ninguém. O que prevalecerá é a dedicação que cada um deu à carreira e às competências que agregou nos âmbitos pessoal e profissional. A nova realidade do mercado de trabalho demandará cada vez mais profissionais reflexivos, que inovem e criem a realidade com criatividade, alegria e mobilidade.

Nesse contexto, a Rede Sesi de Educação busca formar pessoas capazes de se desenvolverem como agentes de sua própria aprendizagem: saber fazer uma leitura crítica do mundo e se reconhecer como cidadão autônomo, crítico, criativo, empreendedor, com capacidade de aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a ser, aprender a viver com os outros.

Assim, o Sesi-ES lançou o “Programa de Orientação Profissional (POP) – Minhas Escolhas” para auxiliar o educando no seu processo de escolha profissional em cursos de nível técnico e superior, a partir da construção de um projeto de vida pessoal e profissional que possibilite decisões mais assertivas.

O projeto piloto foi implementado no Sesi Jardim da Penha e, em 2019, será expandido para o restante das unidades existentes no estado, contemplando estudantes do 6º ao 9º ano escolar – Fundamental II.

O programa trabalha com o posicionamento de competências, em um trabalho conjunto com a família do estudante, para a construção do seu projeto de vida. A ideia é de também incluir a família no processo, proporcionando-a informações e conhecimentos acerca das aspirações dos seus filhos, envolvendo-os na trajetória escolar.

Já no Ensino Médio, o trabalho continua, mas com um novo enfoque. “No Ensino Médio, será trabalhado o coaching de carreira”, aponta Priscilla Carneiro, diretora de Educação do Sesi-ES. “O POP atende às exigências da reforma do Ensino Médio e faz parte da agenda estratégica da Federação chamada Excelência da Educação. O objetivo do programa é fazer com que nossas crianças consigam chegar ao final do ciclo de fundamental com uma área de conhecimento posicionada e que no Ensino Médio ela possa ser desenvolvida”, explica.

Legislação brasileira prevê Orientação Profissional

A Lei de Diretrizes e Bases (LDB) prevê que a escola oriente os educandos no processo de escolha das áreas de conhecimento ou de atuação profissional e também adote um trabalho voltado para a construção de seu projeto de vida. É importante destacar, que dentre as 10 competências gerais da nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC) duas delas estão associadas ao Trabalho/Projeto de Vida, ao Autoconhecimento e Autocuidado.

Por Fiorella Gomes

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Quiz: você está conectado ao futuro?

 

 

 

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Por Fiorella Gomes

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Descubra 5 habilidades que o profissional do futuro deve ter

Já ouviu falar em soft skills? Se não, a gente te conta o que é, aqui e agora.

As soft skills não são habilidades técnicas, mas sim atributos pessoais, que ajudam os profissionais a lidar com as situações presentes em seu dia a dia e a aprimorar suas interações com o restante da equipe em que estão inseridos. O termo vem sendo utilizado desde 2016, após uma reunião do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, onde empresários e líderes mundiais se reuniram para discutir o futuro da economia e dos negócios: a Indústria 4.0.

Em pauta, as transformações ocorridas não apenas dentro das empresas, mas também no mercado de trabalho como um todo, com uma verdadeira revolução no perfil profissional.

O que esperar do futuro do trabalho nas próximas décadas? Esse era um dos questionamentos feitos pelos presentes. Nesta série de reportagens, nós já abordamos as 8 áreas que mais serão impactadas pela 4ª Revolução Industrial, sobre os 7 conhecimentos que você deveria investir o seu tempo de estudo, e 15 profissões que irão surgir, dando-lhe ainda a opção de mais 15 escolhas.

Agora, damos as dicas das habilidades comportamentais – ou competências – que serão exigidas dos profissionais do futuro.

O relatório do Fórum Econômico Mundial, batizado de The Future of Jobs and Skills aponta que quem quer conquistar espaço nas novas indústrias deverá desenvolver novas habilidades, que possibilitarão o trabalho em funções mais complexas e criativas. Isso porque, o trabalho braçal passa a ser feito por máquinas e o colaborador começa a exercer função mais estratégica, no campo das ideias e do acompanhamento desses trabalhos.

Com transformações constantes, a capacidade de adaptação é um ponto que deve ser desenvolvido pelos profissionais, além da multidisciplinaridade.

Como soft skills, podemos destacar: capacidade de comunicação clara e articulada; postura e boa fala em público; resolução de conflitos; empatia; trabalho em equipe; persuasão, carisma, objetividade e liderança; criatividade; inteligência emocional. São características que podem ser melhoradas e desenvolvidas ao longo do tempo, desde que o profissional tenha força de vontade para isso.

Abaixo, mostramos cinco habilidades que serão cobradas dos profissionais da indústria 4.0.

O Sistema Findes tem o que você precisa

As entidades educacionais do Sistema Findes – Sesi, Senai e IEL – têm o know how necessário para preparar esses profissionais do futuro, desde o ensino infantil, passando pelo técnico e o gestacional.

No  Sesi-ES o aluno conta com uma grade curricular diferenciada e inovadora, com a pegada tecnológica necessária para esse modelo de Indústria 4.0. A Rede Sesi de Educação foi pioneira no Espírito Santo na implementação das disciplinas de Empreendedorismo e da Robótica Educacional e, para 2019, traz três novos diferenciais: o Programa de Orientação Educacional (POP), a Educação Maker e o Ensino Bilíngue.

As matrículas do Sesi estão abertas. Você pode conhecer mais sobre a instituição e fazer seu cadastro de interesse clicando aqui!

Já Senai-ES possibilita aos seus alunos um ensino completo, profissional e tecnológico, com unidades dotadas de infraestrutura completa, compostas por equipamentos modernos para que seja realizado o bom casamento entre a teoria e a prática. Ou seja, para que os estudantes aprendam “colocando a mão na massa”. A instituição está se reposicionando para atender às demandas da Indústria 4.0 e lançando novos produtos voltados para o futuro mercado de trabalho.

Clique aqui e fique por dentro!

O Sistema Findes também atualiza e prepara as empresas capixabas para a Indústria 4.0, com os cursos do  Instituto Euvaldo Lodi (IEL). A instituição oferece cursos livres de curta, média e longa duração, além de cursos de pós-graduação MBA e programas como o de Educação Executiva, que oferece intercâmbio em instituições renomadas, como a Universidade de Columbia, em Nova Iorque.

Escolha o curso que melhor se adeque ao seu perfil!

Por Fiorella Gomes

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Sesi-ES abre processo seletivo para professores

O Sesi-ES abriu vagas para educadores das escolas da rede. As inscrições no processo seletivo podem ser feitas até o dia 8 de outubro e são destinadas a professores da educação infantil ao 2ª ano; do 3º ao 5º ano; e professores de matemática, física, inglês, português, história, geografia, biologia, química, arte. Os selecionados irão compor cadastro de reserva para o ano letivo de 2019.

As oportunidades são para os residentes na Grande Vitória ou interior do Estado – Cachoeiro de Itapemirim, Colatina, Linhares e Aracruz.

Os pré-requisitos para participar do processo seletivo são a Licenciatura Plena ou conclusão prevista para dezembro de 2018 na área de atuação, sendo que não serão aceitas formações por meio de Complementação Pedagógica; além disso, é necessário ter conhecimento em informática e experiência em regência de classe.

Benefícios

O processo seletivo contará com etapas de caráter eliminatório que vão desde de Análise Curricular, Prova de Conhecimentos, Aula Expositiva até Entrevista Técnica Final. Os salários das oportunidades variam conforme carga horária. Os benefícios complementares ofertados para o contratado são Vale Transporte, Plano de Saúde e Ticket Refeição (para carga horária a partir de 20 horas/aula semanais).

A previsão é de que as contratações comecem a partir de janeiro do próximo ano, de acordo com as necessidades das escolas.

Clique aqui para se inscrever para o Banco de Reserva Sesi 2019

Por Matheus Metzker

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Conheça 15 novas profissões para o mercado de trabalho

Existe um fato que não há como negar: “as pessoas temem o que não entendem ou o que não conhecem”. Essa frase é repetida ao longo dos anos, seja na literatura, seja no cinema, uma questão já pacificada e que sempre ressurge quando falamos em futuro e novas tecnologias. O desconhecido é rotulado de inimigo, mas ele realmente é?

O processo de transformação do mundo e do mercado de trabalho vem sendo ditado pelo advento da internet, que está guiando a 4ª Revolução Industrial. Nesse novo contexto, o Fórum Econômico Mundial (WEF) estima que, até 2025, máquinas e algoritmos irão executar mais da metade das tarefas hoje feitas por seres humanos, eliminando 75 milhões de vagas de empregos em todo o mundo. Os números compõem o relatório Future of Jobs 2018, divulgado nesta semana.

À primeira vista, a informação causa choque e nos faz pensar o óbvio: profissões deixarão de existir e não há o que fazer, o que nos leva a temer a evolução da tecnologia. Em um segundo momento, passado o choque inicial, precisamos refletir:

a mesma tecnologia que elimina postos de trabalho, cria uma gama enorme de oportunidades

É só pensar na evolução, por exemplo, das mídias: uma nova tecnologia não erradicou a outra, tornou-se apenas mais uma plataforma acessível e facilitadora – a TV não acabou com rádio, o dvd não acabou com as salas de cinema, a internet não vai acabar com as revistas, jornais ou livros – apenas aparece na história como uma alternativa para atender diferentes nichos, desejos e interesses.

“Estamos falando das transformações ocasionadas pela 4ª Revolução Industrial. Se a gente olhar para a história da humanidade nas últimas três revoluções, nós não tivemos perdas de postos de trabalho e, sim, modificações”, explana Mateus de Freitas, superintendente do Sesi-ES e diretor regional do Senai-ES.

E assim também se dará na Indústria 4.0: até 2022, as inovações também criarão 133 milhões de novos postos, deixando um saldo positivo de 58 milhões de vagas, segundo o WEF.

“O que acontece é que, com a questão da velocidade da internet, dos processos ciberfísicos, a gente tende a ter um novo perfil de profissional presente no mercado de trabalho”, afirma Mateus.

Um levantamento realizado pelo Diretório Nacional do Senai aponta que 30 novas profissões devem passar a existir em oito setores industriais para atender às exigências da 4ª Revolução.

Apresentamos, agora, 15 novos profissionais que surgirão em quatro áreas da indústria. Clique nas imagens abaixo:

O Sistema Findes tem o que você precisa

As entidades educacionais do Sistema Findes – Sesi, Senai e IEL – têm o know how necessário para preparar esses profissionais do futuro, desde o ensino infantil, passando pelo técnico e o gestacional.

No  Sesi-ES o aluno conta com uma grade curricular diferenciada e inovadora, com a pegada tecnológica necessária para esse modelo de Indústria 4.0. A Rede Sesi de Educação foi pioneira no Espírito Santo na implementação das disciplinas de Empreendedorismo e da Robótica Educacional e, para 2019, traz três novos diferenciais: o Programa de Orientação Educacional (POP), a Educação Maker e o Ensino Bilíngue.

As matrículas do Sesi estão abertas. Você pode conhecer mais sobre a instituição e fazer seu cadastro de interesse clicando aqui!

Já Senai-ES possibilita aos seus alunos um ensino completo, profissional e tecnológico, com unidades dotadas de infraestrutura completa, compostas por equipamentos modernos para que seja realizado o bom casamento entre a teoria e a prática. Ou seja, para que os estudantes aprendam “colocando a mão na massa”. A instituição está se reposicionando para atender às demandas da Indústria 4.0 e lançando novos produtos voltados para o futuro mercado de trabalho.

Clique aqui e fique por dentro!

O Sistema Findes também atualiza e prepara as empresas capixabas para a Indústria 4.0, com os cursos do  Instituto Euvaldo Lodi (IEL). A instituição oferece cursos livres de curta, média e longa duração, além de cursos de pós-graduação MBA e programas como o de Educação Executiva, que oferece intercâmbio em instituições renomadas, como a Universidade de Columbia, em Nova Iorque.

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Por Fiorella Gomes

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Alunos do Sesi Colatina estão na final da Olimpíada Brasileira de Física

Dois alunos do nono ano do Ensino Fundamental do Sesi de Colatina estão na terceira fase da Olimpíada Brasileira de Física (OBF).  Esta é a primeira vez que alunos da escola participam da competição, que é realizada entre estudantes de todo o Brasil. Diogo Soares Favoreti e Pedro Henrique Caron Sadrini se classificaram para a etapa final, que acontece no próximo dia 6 de outubro em diversas cidades brasileiras.

De acordo com Fabrício Vicente, professor que ministra a disciplina no Centro Integrado Sesi/Senai de Colatina e é responsável pelo acompanhamento dos alunos na competição, explica que, além das aulas de física regulares, os estudantes estão recebendo acompanhamento paralelo e resolvem exercícios preparatórios para a competição.

“Estamos dando todo o apoio na preparação dos alunos, com a indicação de material de estudo, provas de competições anteriores e orientação quanto às provas e matérias das avaliações”, declara o professor, ressaltando que, mesmo sendo a primeira experiência do Sesi com a competição, dos quatro alunos inicialmente inscritos, dois se classificaram para a etapa final.

Diogo Favoreti, um dos classificados para a terceira etapa, conta como está sendo sua preparação. “O professor Fabrício chamou para fazer a prova, eu estudei e passei para a segunda fase. Ele falou quais matérias poderiam cair, eu fiz a segunda fase com orientação dele e não achei a prova muito difícil. Todo dia eu estudo, o professor acabou de montar um grupo de estudo no Whatsapp, ele vai mandar as provas antigas e conteúdo especifico”, explica.

Já Pedro Henrique Sandrini, o outro representante do Sesi Colatina na Olimpíada, conta que estuda cerca de dez horas por dia, contando o período em que está no Sesi. “A equipe da escola ajuda, dá dicas, orientação também. Eles sempre nos incentivam e chamam pra participar das olimpíadas”, diz.

 

 

Olimpíada Brasileira de Física

Além dos dois estudantes que seguem para a terceira fase, os outros dois estudantes do Sesi Colatina inscritos na OBF obtiveram resultados importantes: João Pedro Sandrini Milanezi e Lorena Firme Croce  se classificaram para a segunda fase da Olimpíada.

Realizada pela Sociedade Brasileira de Física (SBF), a Olimpíada Brasileira de Física tem como objetivos principais estimular o interesse pela Física  e identificar estudantes com habilidades nesta área, estimulando-os a seguir carreiras científico-tecnológicas. Podem participar alunos do 8º ano ao Ensino Médio. A competição é dividida em três fases: a primeira ocorre na própria escola e as outras duas em locais determinados pelos organizadores. Os alunos avançam pelas etapas de acordo com o desempenho em cada prova.

Os vinte melhores estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental com melhor desempenho na 3ª fase da Olimpíada Brasileira de Física serão convidados a participar do processo de preparação para as Olimpíadas Internacionais de Física (OIF), juntamente com os 40 melhores estudantes da 1ª série do Ensino Médio.

 

 

Por Elaine Maximiniano

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